CAPÍTULO 18

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  Kathleen O'Sullivan

Sabe quando você sabe que tudo está para desmoronar, no momento esse é o sentimento que estou tendo tudo vindo de uma vez, sempre me mostrei uma mulher forte e dependente mas ele conseguiu me ferir da pior maneira possível, tirando minha identidade já não me reconhecendo mais, ferindo meu ego, me transformando em uma mulher frágil e vulnerável tirando minha liberdade.

  Por menos eu apanhava, por nada eu era torturada, dia após dia sendo feita de marionete tendo o corpo cortado como se fosse uma fatia de pão.

  Confiei na pessoa que na época daria minha vida a ela, mas não imaginei que tivesse tramando contra mim pelas costas, a traição vem de quem menos esperamos o pior de alguém próximo a nós.

E mas uma vez me vejo gritando implorando para parar, pedido para me matar já não aguentando mas aquele sofrimento sendo torturada por puro prazer daquele ser humano que um dia nutrir sentimentos.

Escuto vozes de longe me chamando, pedindo para voltar, não entendi voltar de onde, aonde estou... Eu não sei.

Aos poucos meu raciocínio volta, sinto dormência em meus olhos, não conseguindo abrir eles de tão pesados que estão, sinto mãos leves em minha cabeça fazendo um cafuné maravilhoso que me trás paz.

    Abro meus olhos aos pouco me arrependendo logo em seguida, uma luz muito forte fazendo meus olhos lacrimejar.

  - filha meu amor está tudo bem.

  Finalmente conseguindo abrir meus olhos vejo todos ao meu redor, ninguém fala nada apenas me olhando esperando uma reação minha, mas vejo em seus olhos o quanto choraram ao mesmo tempo arrependido como se o que ocorreu fosse culpa deles, não gosto quando se sentem assim tento ao máximo demostrar que nada que me aconteceu tem a ver com eles, e que está tudo bem pós sou forte, mas isso não surge efeito nenhum neles.

Não falo nada eu não consigo imaginado ele me perseguindo e me machucando me aterroriza.

Mamãe pega em minha mão já chorando, pedindo para eu falar algo, papai tenta acalma- lá pós o seu nervosismo seria pior nessa situação.

  Aidan verifica minha pressão, a todo momento medido minha pulsação, coloca um tipo de lanterna pequenina em meus olhos, escuto ele falar que tava dilatando e que estou voltando ao normal e que logo eu voltaria pra eles.

Audrey estava chorando, eu nunca mas tinha visto o chorar, a primeira vez que o vi nesse estado foi quando tentei me matar.

Sim eu tentei  a minha morte, me arrependo muitíssimo disso não estava em sã consciência tive alucinações aonde via o meu pesadelo constantemente meus surtos sempre era coisas que eu escutava inconscientemente, aonde ele falava que eu era dele e que não importa aonde eu esteja ele sabe exatamente aonde tou e que logo iria ao meu encontro para vivermos feliz para sempre aonde ele era meu lar e que logo iríamos nos encontrar.

  Nesse dia eu acordei cedo tomei café com minha família, almocei com eles e jantei com eles, estava agindo normalmente como todos os outros dias.

  Esperei todos irem dormir.

Flashback on/

   Observei todos uma última vez pedindo mentalmente um perdão pelo que estou planejando fazer.

   Já subindo as escadas mamãe me chama para se juntas a eles, iriam assistir um filme de terror apenas balancei a cabeça negando indo em direção ao meu quarto, tranquei a porta para não haver interrupção.

Enchi a banheira de água, peguei uma cartela de remédios tranquilizantes que estava tomando para dormir.

  Tinha 6 no total sim isso mesmo que estão imaginando tomei os 6 remédios que tinham ali, estou em frente a pia me olhando no espelho pegando a lâmina que papai fazia a barba, levanto as mangas do meu casaco olhando meu pulso sem exitar rasgo em tirinha fina olhando o sangue escorrer, o que são esses risquinho perto do que ele fez em meu corpo isso não chega nem um terço de dor.

O Dom da Morte Onde histórias criam vida. Descubra agora