Capítulo 6- Você tem um filho?

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Priscila...

A Natalie falou para a mídia, que estamos casadas. Eu gostaria muito, de saber e entender os motivos dela. Mas confesso que, não consigo enxergar um motivo sequer, do qual eu pudesse compreender. A Natalie nunca quis esse casamento. Ela deve me odiar, às vezes. Por outro lado, ela parece estar diferente, da Natalie que chegou aqui. Não sei explicar direito. Mas sinto que ela não é a mesma. Eu quero muito, que ela saiba o porquê de tudo isso. O porquê de me casar por um contrato, o porquê ter escolhido ela... Ainda não é a hora. Mas sinto que está bem próximo. Agora, estou saindo e, espero que a mamãe consiga saber, o que está incomodando-a.

Priscila: - Está indo conversar com ela? - Fala, vendo sua mãe, quando sai do quarto. - Qualquer coisa, me fala. Te amo! Meu coração está a mil.

Beatriz: - Estou indo falar com ela, sim. Não se preocupa. Vai dar tudo certo. Foca apenas no victor, agora. Ele é mais importante do quê tudo. Tchau! Amanhã cedo, eu venho aqui. Vocês irão chegar quase à noite, né?

Priscila: - isso. Tá bom. Até amanhã. - Beija a testa da mãe.

Neste momento, a dona Beatriz vai até o quarto da Natalie e bate.

Natalie: - O que você quer, priscila? - Fala, sem saber quem é.

Beatriz: - Não é a Priscila. - Fala do outro lado da porta.

Natalie: - Dona Beatriz? - Fala surpresa e logo, abre a porta. - Aconteceu alguma coisa? - Pergunta preocupada.

Beatriz: - É exatamente isso, que eu gostaria de saber. Você não está bem. Pode conversar comigo. - Fala vendo que a Natalie estava chorando. - Podemos conversar.

Natalie: - Não sei se seria uma boa ideia. Mas pode entrar.

Beatriz: - Por que não seria uma boa ideia? Pode confiar em mim. Você estava chorando?

Natalie: - Posso confiar na senhora, mesmo quando diz respeito a sua filha? - Fala a olhando.

Beatriz: - Principalmente, quando diz respeito a minha filha. - Fala sentando ao lado dela, na cama. - O que a minha filha fez? Ela... - É interrompida.

Natalie: - Não, não... a sua filha não me fez nada. Não com a intenção. E não se preocupe, ela nunca tocou em mim. Nunca me faltou com respeito.

Beatriz: - Fico feliz em confirmar o que eu já sabia. Minha filha não é assim. Ela respeita as pessoas. E ela nunca, faria qualquer mal, para você.

Natalie: - Sim, muito. A sua filha é... é doce, gentil, carinhosa, amável, calma... eu jamais imaginei, que alguém com tanto dinheiro, poderia ser assim, entende? Eu juro. Eu juro que tentei sentir raiva da sua filha. Tentei odiá-la, por ela ter feito essa proposta e, por eu ter de vir morar aqui. Mas eu não consegui e... e eu passei a admirar a sua filha, cada dia mais. Ela está sempre cuidando de todo mundo. Ela sempre cuidou tão bem de mim, quando eu falava que estava passando mal... E eu nem falava direito com ela. - Desabafa sem parar.

Beatriz: - Então, qual é o problema? O que está te incomodando? Pode confiar em mim. Fala: o que está te deixando mal? O que está te fazendo chorar? Porque eu estou vendo que você chorou. E você parece admirar muito, a minha filha. - Fala preocupada, a olhando.

Natalie: - Eu não a admiro, apenas, dona Beatriz. - A encara. - E-e-eu me apaixonei, por sua filha. Compreende, o que me imcomoda? Entende, por que está difícil para mim? Ela fica com a Rafaela praticamente na minha frente. Eu lutei, contra esse sentimento. Mas é mais forte do que eu. Parece que a conheço de muito tempo, como um reencontro de sentimentos que nunca acabaram. - Fala o tempo todo, olhando para a Beatriz, que estava surpresa. - Eu não queria admitir, mas já sinto até ciúmes dela. Mas não tenho esse direito. Então apenas sofro.

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