Natalie...
Desde que vim morar com a Priscila, que não passei muito tempo longe dela. No máximo, umas duas ou três horas, quando vou visitar o papai. Mas hoje, passarei o dia inteiro, longe dela. Ainda por cima, longe do nosso pequeno. O pior é ficar imaginando onde minha esposa está e com quem. Eu a amo, a amo muito. Confio muito na minha esposa, mas confesso que estou tensa, com o coração tenso. Não vejo a hora do dia passar e minha esposa estar em casa e estarmos bem. Ela me prometeu que não iria beber bebida alcoólica. Ao menos, não a ponto de ficar bêbada. Eu espero que ela saiba que ponto é esse. Já tentei ler um livro, ouvir músicas que eu gosto, arrumar nosso quarto... parece que tudo é chato. A hora parece não passar. Já olhei para o relógio na parede do nosso quarto, o relógio do quarto do nosso filho, do meu celular e todos os relógios que a Priscila têm. Só para ter certeza que aquela hora estava correta, porque eu não estou acreditando. Para mim, parecia que a Priscila já estava a umas 10 horas fora. Ela só estava fora umas 4 horas. Era pouco mais de meio dia. Eu nem queria almoçar, pois estava sem vontade. Mas a visita estava com fome.
Karol: - Natalie? - A chama, batendo na porta do quarto da Natalie.
Natalie: - (Abre a porta) - Oi. Está precisando de alguma coisa?
Karol: - Vou pedir almoço. Você quer? A Rafaela deixou um contato de um restaurante da sua esposa.
Natalie: - Acho que não. Estou sem fome. - Fala desanimada
Karol: - Sem fome por quê? Vou pedir para nós duas. Deixa de coisa. Elas são amigas e você não precisa ficar assim por isso. Relaxa! A Priscila parece te amar muito. Acho que ela só faria alguma coisa, muito bêbada.
Natalie: - E esse é um dos meus receios. Que ela acabe bebendo e sem perceber, fique bêbada.
Karol: - Na minha opinião, de verdade: você precisa relaxar. Você não tem amigas, nem amigos? Os chamam para sair. Vai visitá-los.
Natalie: - Ah não. Meus amigos não estão aqui na cidade. Em breve chegarão. Uma amiga iria vir, mas teve um imprevisto e adiou a vinda. Mas logo que ela chegar, vamos sair sim. Mas hoje, particularmente, não consigo. Não vejo a hora delas chegarem.
Karol: - Relaxa! Por que a gente não aproveita a piscina? Fazia muito tempo que eu não aproveitava uma piscina como ontem. E acho que devemos aproveitar mais, sabe... Vocês têm uma piscina em casa e mal usufruem.
Natalie: - Não sei. Será que é uma boa ideia? - Fala com a Karol que permanecia em pé, na porta.
Karol: - Claro que é uma boa ideia. Pensa comigo: Por que não seria? Que mal teria? Quem sabe, a gente não possa ser amigas, né? Meu caso com a Priscila é passado. E um caso que não aconteceu, na verdade, né?
Natalie: - Entendi. É... acho que seria bom. Acho que o dia passaria mais rápido. Vou pôr um biquíni. Enquanto isso, você pode ir pedindo o almoço.
Karol: - É assim que se fala. - Fala com um sorriso, a olhando. - Vou pedindo o almoço e pondo meu biquíni, também. Até daqui a pouco. - Fala saindo da porta.
A Natalie fica um pouco pensativa. Ficou um pouco pensando se isso era mesmo, uma boa ideia. Pensou se a Priscila ficaria chateada ou não. Mas logo pensou que ela não teria motivos para ficar chateada, pois ela estava fora de casa e ficaria o dia inteiro fora. Não via problema dela aproveitar a piscina, com quem está na casa delas. Logo, as duas estão prontas. A Karol já esperava a Natalie na sala. A Natalie então desce, em direção a área de lazer e encontra a Karol.
Natalie: - Já está pronta? - Pergunta a olhando sentada no sofá da sala.
Karol: - Já estou pronta. Nossa! Você está muito bonita. - Fala ao ver a Natalie num biquíni, com uma saída de praia linda.
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A PROPOSTA
FanfictionNatalie Smith, 35 anos. Filha de pais ricos, já nasceu em berço de ouro. sua mãe faleceu há 7 anos e, atualmente, a Natalie mora com seu pai, Leandro e, sua madrasta, Gabriela, que tem quase a sua idade. Depois de alguns investimentos ruins, a famíl...