Firmindo: - A senhora vai mesmo embora? Agora que é Viúva do Doutor Ricardo e única herdeira, poderia ficar aqui e cuidar de tudo que o pertencia.
Lena: - Eu deixei uma boa equipe aqui, para cuidar de tudo. Vivi nessa casa, os melhores momentos que eu vivi na vida. Eu voltarei. Cuide bem, dessa casa.
Firmino: - A senhora precisa mesmo ir? - Fala a olhando.
Lena: - Sim, meu querido. Há mais de 10 anos, deixei para trás, a pessoa que eu deveria ter cuidado e protegido com um amor incondicional.
Firmino: - A senhora tem um filho? - Pergunta incrédulo.
Lena: - Uma filha, Firmino. Na verdade, não sei se ainda a tenho. Ela era uma pequenina. Hoje, está uma mulher.
Firmino: - A senhora nunca mais a viu, né?
Lena: - Eu a vi, sim, algumas vezes. Ela nunca me viu. Nunca me notou. Mas eu estive perto, algumas vezes, a observando de longe. Parecia tão adulta, responsável, dona da vida dela. Descobri onde ela morava, enfim... Tentei me aproximar, falar com ela, mas não consegui.
Firmino: - O que a impede de fazer isso?
Lena: - A vergonha, talvez. Ou até mesmo, o medo do ódio da minha filha. O pior é que, eu entenderei o ódio dela. Eu a deixei sozinha, quando ela era uma menina frágil, conhecendo a bondade e a maldade do mundo. Mas tudo tem um propósito. Ter saído de casa, me fez conhecer o Ricardo e ser essa nova pessoa, que ele me ajudou ser.
Firmino: - Vai dar tudo certo. Quando o Doutor Ricardo a conheceu, ele ganhou um propósito. A senhora o salvou por longos anos. Venha nos visitar. Sua casa e suas empresas estarão à sua espera.
Lena: - Obrigada! - O Abraça. - agora, preciso ir.
A dona Lena então leva uma mala para um carro preto e, segue para um apartamento que ela havia comprado, perto do apartamento que a filha mora. No caminho, ela ver a Rafaela entrando numa casa e fica a esperando sair. Quando ela sai, ela fica um pouco a olhando, mas quando a Rafaela nota, ela se afasta em direção ao seu apartamento.
[T.A]...
Natalie...
Quando a Priscila falou que a Rafaela a ligou e falou que tinha alguém a seguindo e quando ela chegou aqui em casa, assustada e ficamos tentando acalmá-la, eu vivi uma cena que por muito tempo, sonhei: uma irmã mais nova, me pedindo proteção. Claro, não foi o caso. Nem foi para mim, que ela ligou. Mas eu vivi essa cena. Foi como se tudo que eu pensava, lembrava, dela com a minha esposa, que me causava raiva, já não me causava mais. De repente, passei a justificar várias coisas para mim mesma e conseguir compreender. Reflitam comigo: ela tem culpa, de sempre ter sido apaixonada, pela Priscila? Se ela teve a oportunidade de ficar com ela, por que ela rejeitaria? Ficar com raiva de mim, por eu ter me casado com a Priscila e ter continuado casada, foi uma escolha dela. Quem sou eu, para julgá-la? Pois é... de repente, passei a pensar de maneira diferente. A Rafaela sempre se mostrou ser uma mulher durona, bruta, opiniosa... mas na verdade, ela sem seus momentos vulneráveis e ela chegou aqui ontem, muito assustada. Mas ela ficou para dormir em nossa casa. Aos poucos, ao longo do tempo, foi ficando tranquila. Ela tem roupas aqui em casa, tolha, escova de dente, enfim... foi fácil, ficar aqui. Hoje, acordamos cedo. A Priscila fez um café da manhã e pediu para eu ir chamar a Rafaela. Eu não achei uma boa ideia. E vocês? Mas eu fui. Minha esposa pediu, né? Logo cheguei no quarto e bati.
Rafaela: - Pode entrar, Priscila. - Fala terminando de se arrumar, penteando o cabelo.
Natalie: - Minha esposa costuma vir aqui, é? - Fala séria, a olhando.
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A PROPOSTA
FanfictionNatalie Smith, 35 anos. Filha de pais ricos, já nasceu em berço de ouro. sua mãe faleceu há 7 anos e, atualmente, a Natalie mora com seu pai, Leandro e, sua madrasta, Gabriela, que tem quase a sua idade. Depois de alguns investimentos ruins, a famíl...