Capítulo 23- O que rolou, entre vocês?

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Priscila...

Hoje eu despertei cedo. Queria fazer um café da manhã para a minha namorada. Ah como eu sonhei com momentos assim. Sabe o que é mais louco? É que eu sonhei com esses momentos, ao lado da Natalie. Estar ao lado dela, tê-la como minha namorada é demais, para mim. A cada dia, sinto que a Natalie é a mulher da minha vida e eu não irei deixar nada e nem ninguém nos separar. Não sei explicar muito bem. Mas parece que a Natalie me torna uma pessoa melhor ou, desperta em mim, quem realmente sou. Eu nunca fui uma pessoa romântica. Apesar de nunca ter namorado sério. Mas com a Natalie, eu faria tudo, por ela, estando casada ou apenas namorando com ela. Ela será a melhor mãe que eu poderia dar para meu filho. Ele já gosta muito dela. Estou muito feliz e hoje, ainda mais, pois fui surpreendida com a volta do meu amigo Rôdi. Somos amigos há mais de 20 anos. Como o amo. Ele é um irmão para mim. Ele e a Natalie, no tempo da escola, nunca se deram bem. Ele Não entendia o que eu havia visto nela e odiava, que eu ficasse atrás dela, mesmo ela me chamando de pobre e de bolsista. Mas o Rôdi sempre prioriza a minha felicidade. No fundo, ele notou o quanto ela me faz bem... Vamos almoçar juntos. Incluindo a Rafa. Espero que dê tudo certo. Mas confesso que estou receosa. O Rôdi ficou em meu quarto e eu fui para o quarto da Natalie, pois preciso tirar a poeira dos outros quartos de Hóspedes. A manhã passou voando. Eu e a Natalie ficamos assistindo e conversando, no quarto dela e, o Rôdi foi descansar um pouco. Logo, já estávamos prontos para sairmos.

Rodrigo: - Como eu estou? - fala descendo as escadas.

Priscila: - lindo, como sempre.

Rodrigo: - Você não conta. Porque eu sei que não estou lindo. Vamos? Vou na moto.

Priscila: - Não, Rôdi. Você vai comigo e a Natalie. Sei que você irá beber e, não irá voltar dirigindo.

Rodrigo: - Tá bom, mandona. Se prepara, Natalie Smith, porque essa daí manda demais.

A Natalie apenas sorrir, o olhando. Em seguida, a Priscila pega a bolsa, a chave do carro e saem em direção ao mesmo.

Rodrigo: - Pode ir na frente, Natalie. Minha amiga agora é casada. Perdi o meu lugar no assento da frente. Eu compreendo isso.

Natalie: - Mas você pode ir na frente, sem problemas. Acho que o melhor amigo, um irmão, continua com esse espaço.

O Rodrigo a encara por alguns segundos. Ele notava ali, uma Natalie totalmente diferente da Natalie do tempo da escola. Ele não acreditava que ela pudesse ter mudado, mas estava começando a achar que sim.

Rodrigo: - Tá bom. Eu vou na frente. Muito obrigada! - Fala a olhando.

Priscila: - Rôdi, você e a Natalie são importantes para mim. Não ache que meu relacionamento com ela, irá nos afastar ou que, nós não iremos fazer o que fazíamos juntos. A única coisa que muda é: eu namoro sério, agora.

Rodrigo: - Ah é? Então... deixa eu perguntar; você irá continuar indo para as baladas comigo, no final de semana, tomando aquele coquetel, pegando as gatas? - Olha para a Priscila e para a Natalie, que estava sem jeito.

Priscila: - Claro que não, né? Tudo tem limite. Mas... a gente pode ir à balada, de vez em quando.

Rodrigo: - Vai deixar, Natalie? Eu não deixava.

Priscila: - Fica na tua, Rôdi.

Natalie: - Ela pode ir para onde ela quiser. Somos livres, para fazermos o que quisermos. As consequências são nossas e somente nossas.

Rodrigo: - Eita! Eu fosse você priscila, eliminava a palavra "balada", da sua mente. - Sorrir.

A Priscila apenas sorrir. A Natalie sabia, que ela não iria para baladas. Ela sabe que a Priscila gosta de estar perto, cuidar... ela não a deixaria sozinha, para ir se divertir. Uns 40 minutos depois, os três chegam ao restaurante. O estabelecimento era da Priscila. A Rafaela era gerente dele. Logo se aproxima.

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