❛ 𝐱𝐢. arturito

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❛ 𓄼 CAPÍTULO ONZE 𓄹 ៹

          O ROUBO DEMOROU DOIS DIAS, E CONSIDERANDO ROMA FOI MUITO FODA, se você considerar o ataque de Tóquio contra os policiais, o assassinato de Mônica nas mãos de Denver - orquestrado por Berlim - e o tiroteio de Arturo, eles poderiam ser considerados loucos. O plano de assalto à fábrica parecia mais simples em Toledo, mas ela nunca imaginou que iria compará-lo a tudo isso.

O problema recente foi Arturo, que foi carregado por Denver e Moscou enquanto Roma reunia o poleiro para devolvê-los para dentro, o que não demorou muito, já que a loira era quem mais gostava dos reféns entre ela e os dois primeiros.

━ Oslo, cuide dos reféns, vou avisar Berlim - conseguiu ouvir o servio,mas já havia ido disparada como um foguete para o escritório do líder. ━ Berlim, eles...! - seu grito sumiu quando também viu Rio e Tóquio ali, apontando para o líder.

━ Querida, que bom ver você aqui. -disse Berlim, ignorando as armas

━ Não tenho tempo para ouvir fofoca, um refém foi baleado, caramba! - alertou ━ Tokio o armário de remédios,Rio venha comigo.

Tropeçando e caminhando pelo corredor, eles pegaram uma mesa de metal e a empurraram para frente para servir de mesa de operação.

━ Rio, tire a mão do ferimento. Eu preciso de álcool. Álcool - repetiu, esperando que alguém lhe entregasse e quando Helsinque o fez, passou a desinfetar as mãos.

━ Preciso falar com minha esposa, por favor. - implorou Arturo entre queixas e soluços de agonia.

━ Roma, chamada do professor. - Berlim apareceu ao pé da escada. Ele não parecia se importar nem um pouco com a saúde de Arturo, julgando sua compostura.

━ Quê? Agora? Droga, Berlim, estou no meio de uma coisa, querido! - olhou-o de soslaio, passando as mãos de um lado para o outro pelo torso de Arturo, pegando, usando e soltando os instrumentos médicos.

━ Agora, Roma.

━ Bom. Tóquio, assuma o comando. - se virou, entregando suas luvas azuis a Helsinque, murmurando um agradecimento e trotando escada acima, olhando e certificando-se de que suas unhas e dedos estavam livres de sangue.

━ Droga, ela vai nos abandonar no meio da bagunça que fez? - Tóquio perguntou brava, mais focada em olhar para eles do que em fazer qualquer coisa por Arturo.

━ Roma tem uma chamada. Eu fui ameaçado com uma arma para que isso acontecesse. - Berlim posicionou a mão na cintura da loira, empurrando-a para dentro da sala de controle. ━ Não o mate.

━ Eles disseram que você deu permissão a eles.

━ Eu nunca faria isso, você sabe muito bem. - Roma concordou com ele, ela sabia que eles não fizeram isso com a permissão de Berlim, mas ela queria ajudar Moscou depois do susto.

━ Mas eu não sabia que era sob a mira de uma arma. - ele contradisse. ━ Obrigado Arturito por se salvar de um madrazo por isso.

━ Sempre tão gentil... - riu Berlim, abrindo caminho para a sala.

▬▬▬▬▬▬  EM VERMELHO AS ARTÉRIAS PRINCIPAIS. - ela observou Sergio com satisfação, traçar as artérias do torso nu de Rio com apenas dois marcadores, em sua aula de primeiros socorros.

━ Ei, pare, pare, pare. - Denver interrompeu ━ Está dizendo, que quer, que aprendamos medicina assim, com dois marcadores?

━ Se alguém levar um tiro, não poderá ir para o hospital. - respondeu o professor, obviamente. ━ Você tem que administrar lá.

𝗿𝗼𝗺𝗮, 𝖺. 𝖿𝗈𝗇𝗈𝗅𝗅𝗈𝗌𝖺Onde histórias criam vida. Descubra agora