Jungkook Corte Real é o novo chefe da máfia Sérvia Triglav, seu
futuro havia sido traçado antes do seu nascimento, e ele estava disposto a tudo para honrar o nome de sua família. O que ninguém jamais imaginou é que sua mente perturbada e sombria era...
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No momento em que percebo que ela dorme, devagar me afasto, vou até o banheiro tomo um banho pegando uma toalha úmida com água morna para limpá-la, ela não se mexe quando a toco, limpo suas coxas que estão sujas com meu gozo enquanto contemplo a perfeição de suas curvas.
Retorno ao banheiro pegando uma toalha seca e faço o mesmo que fiz antes, agora secando-a.
Observo as marcas em seu corpo e me odeio por saber que fui eu quem as causou, após me desfazer da toalha fico olhando para ela por alguns momentos e um medo me toma.
E se ao dormir com ela tiver um pesadelo? Se de alguma forma a machucar? Respiro fundo lutando contra meus instintos de me manter longe, mas é mais forte que eu, então decido pagar para ver, dormir nunca foi algo que fiz com tranquilidade, os sonhos são perturbadores. Decido tentar, se algo acontecer é de Lisa que estamos falando, a mulher que sabe se defender ainda que para mim seja sempre alguém que necessite de cuidado e proteção.
Volto para debaixo das cobertas, é quase uma da manhã, temos cinco horas de sono pela frente eu com certeza irei velar seu sono, já que durmo menos que isso por noite. Fecho meus olhos sentindo sua respiração tranquila, isso faz meu corpo relaxar e aos poucos sinto a escuridão me levar.
Acordo sem abrir meus olhos e sinto que algo se aproxima de mim, quando um toque em meu peito traz o terror a minha alma então seguro com força a mão que ousa me tocar.
- Jungkook! - A voz de Lisa invade meus ouvidos e me traz de volta à realidade, seus olhos azuis estão assustados e seu rosto pálido.
- Desculpe. - Solto-a como se queimasse, sentando-me na cama esfregando meu rosto, tentando acalmar meu corpo.
Não estou lá, não estou mais no inferno! Forço minha mente a entender, ela se senta ao meu lado levando suas mãos às minhas costas, quando um beijo em meu ombro alcança uma das milhares de queimaduras que tenho por ele.
- Não se desculpe, deveria o ter chamado antes de lhe tocar. - Olho para ela que sorri com carinho. - Só ia te avisar que preciso ir, meu treino começa em quarenta e cinco minutos e ainda preciso tomar café.
- Vou com você.
- Vai? - indaga curiosa. - Pode dormir um pouco mais.
- Não, não posso, a partir de hoje treino com você, é em meus braços que irá cair todas as vezes que se jogar da parede de escalada - falo para que tenha ciência de que mesmo não revelando o que temos não vou ficar longe.
Ela não me diz nada, apenas se levanta sorrindo.
- Então se arrume, a essa hora meus pais estão se sentando na mesa.
Pulo da cama seguindo para o banheiro, minutos depois saio pronto e a encontro me aguardando.
- Vamos, estou mesmo com saudades das gostosuras gregas da minha Pequena.
