Jungkook Corte Real é o novo chefe da máfia Sérvia Triglav, seu
futuro havia sido traçado antes do seu nascimento, e ele estava disposto a tudo para honrar o nome de sua família. O que ninguém jamais imaginou é que sua mente perturbada e sombria era...
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Estou saindo de casa quando Taehyung se aproxima de mim, seu olhar não revela nada, porém acredito que tenha muito a dizer.
- Indo levar a Peste para a faculdade?
- Sim - respondo sentando-me no carrinho de golfe.
- A equipe dela já está a postos - avisa e vejo meu carro na porta de sua casa, o olho com um arquear de sobrancelha. - Volk. - É tudo que me responde.
Descemos em frente à casa e antes que consiga subir as escadas Lisa sai por ela.
- Já almoçou? - questiono.
- Não, como alguma coisa na faculdade.
- Lisa... - Sinto a mão de Taehyung em meu ombro.
- Meus pais acabaram de viajar, foram para casa da Romênia, algo sobre responsabilidades do meu pai, tem comida para todos os dias, mas não estou com fome. - Suas palavras não me convencem já que existe algo em seu tom de voz.
- Eles viajaram? - indago curioso, mas Taehyung decide interromper sua resposta após ela lhe dar um olhar como pedido de socorro.
- Vamos, tem mesmo um restaurante lá perto que gostaria de conhecer. - Ele abre a porta para que ela entre. - Venha, Pequena Peste.
Atônito com a reação do meu irmão e sem saber o motivo, observo a cena se desenrolar à minha frente, ela se senta enquanto o vejo passar o cinto.
- Obrigada por existir. - Beija sua bochecha em agradecimento.
- Estarei sempre à sua disposição, Pestinha. - Sorri tocando a ponta do seu nariz.
Meu rosnado sai de forma involuntária, Tae ouve e apenas sorri negando com a cabeça, entra no carro, sentando-se no banco de trás.
- Vai ficar aí plantado como uma palmeira?
Saio do meu estado e entro no carro, chegamos no tal restaurante almoçamos com minha atenção voltada para a interação deles dois, tudo parece tão leve para eles, Taehyung sempre sorrindo e Lisa tentando a todo custo lhe dar um apelido idiota que o irrite, fato que nunca acontece.
Encerramos o almoço comigo ainda calado, apenas seu toque em minha perna durante todo o momento em que fiquei calado como um idiota, me fazia saber o quanto ela me notava ali e o quanto estava ao meu lado.
Chego no estacionamento, desço abrindo sua porta e tirando seu cinto, Tae lhe entrega sua bolsa e caminho ao seu lado até a porta da sua sala.
- Por que está tão quieto?
- Nada.
- Jungkook, da mesma forma que deseja que eu te fale o que penso preciso que seja verdadeiro comigo. - Sorrio porque sua forma séria é tão fofa que me faz sentir como um idiota apaixonado.
