capítulo 10

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🔱 Jungkook 🔱

Maldição! Quase beijei a mulher do meu irmão, quase beijei e pela segunda vez no mesmo dia

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Maldição! Quase beijei a mulher do meu irmão, quase beijei e pela segunda vez no mesmo dia. A primeira vez foi quando ela estava em meus braços no centro de treinamento, quase a toquei sendo impuro e imundo, quando a porta se abriu e ouvi sua voz, pude entender a merda gigantesca que estava prestes a fazer, meu pau parece que vai se partir, preciso pará-lo, preciso fazer com que essa maldita ereção desapareça.

Entro correndo em casa, vou até o banheiro, preciso me limpar, preciso ver que não estou sujo, preciso sentir que de alguma forma elas não estão mais comigo, não tocam minha pele, não ver mais as marcas de suas
mãos.

Nu, debaixo do chuveiro, começo a me esfregar com uma bucha sob a água, nem mesmo a quantidade exagerada de sabão consegue tirar as marcas em mim, eu as vejo, cada uma delas está ali me mostrando como
sou imundo e asqueroso, como Lisa jamais iria se aproximar de alguém como eu, anseio que consiga ao menos dessa vez limpá-las.

- Sai, por favor! Sai, eu imploro! - As lágrimas se misturam com a água, minha cabeça começa a doer. - Não suporto mais, preciso me livrar da sujeira que está impregnada em mim, sob minha pele. - Caio no chão enquanto esfrego meu corpo, sabendo que jamais serei o suficiente
para alguém como ela.

Pelo reflexo do box vejo as queimaduras, é horrendo e nojento.

- Como pode acreditar? Como pode imaginar que ela o olharia e sentiria prazer? Você me dá nojo! - esbravejo para o meu reflexo, se eu mesmo me odeio como pode ela não odiar?

O choro cessa, tomado pelo asco e pela fúria de ser um maldito doente, imundo, que neste momento ainda ostenta a ereção que cresceu entre minhas pernas apenas por nossa aproximação, saio desesperado do box.

Ainda nu e molhado desço diretamente para o porão, tem pouco tempo que cheguei, mas consegui arrumá-lo da forma que preciso, a dor lancinante irá amenizar o desejo de me tocar, nunca irei me tocar, jamais darei a elas essa imagem, nunca!

Corro até as gavetas pegando uma corda com dois ganchos nas pontas, bem afiados, minhas mãos começam a tremer antecipando o que está por vir.

- Haaaaaa!!! - grito assim que os cravo em minhas coxas vendo o sangue escorrer.

Ofegante, dou duas voltas da corda fina amarrando meu pau exatamente na base, faço o mesmo com a outra parte para que não fique frouxa, a ponta que sobra levo à boca e então puxo, lançando minha cabeça para trás, enquanto abro os braços apertando minhas mãos com tanta força que podem quebrar meus dedos.

O grito agonizante abafado pelo ato de morder a corda puxando-a com força ecoa pelo porão, enquanto lanço minha cabeça para trás, os ganchos, um em cada coxa tensionam, juntamente com meu pau que é
forçado para cima com força.

- Abaixa, abaixa, abaixa! - Meu mantra começa, a dor percorre todo meu corpo.

Minha mente oscila tentando permanecer aqui, mas as lembranças são mais fortes, mais fortes que eu.

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