40 - 𝐿𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑒 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑒𝑧

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Sara;

Estava um pouco emburrada no caminho para a casa dos pais de Oliver. Até porque não tinha como eu ficar alegre depois de escutar o que tinha escutado na comunal da Grifinória.

No jantar eu não comi bem, não o tanto que eu como pelo menos.

Agora, estava indo até o quarto de Oliver.

O moreno liderava o caminho, subindo as escadas, tinha a visão perfeita do seu cabelo bem aparado na nuca, as costas quase marcadas na camiseta vermelha que ele usava, e a calça justa contornando seu quadril. Sorri de lado pensando que era uma ótima visão.

- O que foi? - ele perguntou vendo eu rir se virando entre um degrau e outro.

- Nada. Você tem uma bunda bonita. - Eu disse e ele sorriu sem graça.

Voltou a andar e antes de abrir a porta do seu quarto, ele disse:

- Você também. - E eu ri sem graça.

- Parece o mesmo de quando tínhamos uns 10 anos. - Eu disse entrando no quarto.

Uma escrivaninha de madeira ao lado da porta, o guarda-roupa do outro lado, e a cama ao lado da janela.

Era iluminado por uma luz amarelada e o brilho que passava pela janela, com alguns tons de vermelho vindo de coisas de quadribol e Grifinória penduaras por ali.

- igual mesmo. Não tinha porquê mudar. - Disse ele dando de ombros e indo até a cama.

- Tenho que te contar uma coisa que ouvi hoje - eu disse me referindo aos malditos comentários.

Não tinha que passar aquilo sozinha, eu sabia que não era verdade, mas precisava que ele dissesse.

- O que? - perguntou o moreno e se sentou na beirada da cama.

Deu uma batidinha na cama para eu me sentar ao seu lado e assim eu fiz.

- Ah, eram umas pessoas da comunal. Dizendo que eu vou pra sua listinha de transas e por isso eu tinha sido apresentada ao seus pais. E que você ia ficar decepcionado quando descobrisse que é ruim. - Eu disse praticamente de uma vez e ele me olhou confuso.

- Sara. Você sabe que é mentira.- Ele disse e alisou minha coxa. - Você conhece meus pais desde que nasceu. - Continuou e se ajeitou para ficar mais perto de mim. Passou meu cabelo para trás da orelha e beijou minha bochecha. - E eu sou o único que sei o quanto é bom. - Ele disse no meu ouvido e sugou meu lóbulo.

Meu coração já palpitava em todos os lugares do meu corpo, o ar já faltava e minha boca só buscava a dele.
Até meu mau-humor sumiu.

- Não se preocupe com o que as pessoas dizem, provavelmente é inveja. De nós dois. - Ele disse olhando nos meus olhos.

Depois me beijou.
Colando nossos lábios e massageando a minha língua com a sua. Se montando em cima de mim e me deitando na cama.

- Oliver, a porta. - Eu disse me referindo a porta que estava aberta.

- Meu pai disse que não posso fechar com você aqui dentro. - Ele disse e beijou meu pescoço.

Ele me agarrou por baixo do vestido e começou a tentar tirar minha calcinha.

Não tínhamos porta fechada, feitiço contra barulhos e nem feitiços de proteção.

FIRST KISS - OLIVER WOODOnde histórias criam vida. Descubra agora