Eu disse aquilo e logo saikorrendo, deixando na cara que era uma “ameaça”.
. . .
Eu havia ficado com sede, então fui beber água no Bebedouro, esqueci de ter trazido minha garrafinha. Então fui caminhando até o bebedouro, ligando e vendo a água esguichar, logo bebendo a água que caia. Até que parei de beber a água e limpei minha boca.
— Até parece que faz anos que não bebo água.. - Disse, rindo um pouco. Eu me viro e dei de cara com o Fisher, ele segurava uma garrafinha de água. Eu me assustei ao pouco de ter quase me jogado no Bebedouro, mas logo fingi que nada aconteceu e fui indo embora, quando o Sal me parou.
— Por Favor... Me encontre naquele parquinho, perto do lago Wendigo. - Sal disse, acariciando minha mão. Eu logo a puxei de volta e dei um soco nele pela milésima vez.
Fui correndo antes que Larry aparecesse e corresse atrás de mim igual um lunático.
Então o sinal bateu, e todos entraram em suas devidas salas. Merda, eu fico na mesma sala que o Sal.
Eu fui correndo até minha sala, tava todo mundo se sentando nos seus lugares, e eu me sentei no meu, que ficava um pouco perto da mesa de Sal.
Fiquei nervoso, toda vez que dava uma olhadinha em Sal, ele tava me encarando ou escrevendo alguma coisa.
Eu fui voltando a prestar atenção, já que era aula de Português do professor Michael! Eu amo esse professor.
Até que uma bolinha de papel voou até a minha mesa.
Desamassei o papel, e li o que tava escrito.
"Por Favor, me desculpa... Eu falei da boca pra fora, eu realmente te amo Travis, te amo mesmo!"
Parecia que o Sally Face não era do tipo que desistia rápido.
Eu logo arranquei uma folha e comecei a escrever.
"Eu não ligo mais se você me ama ou não! Você quebrou meu coração, só vou naquele parquinho porquê você pediu com educação! Se eu chegar e for isso, eu vou te dar tanto murros...”
Terminei de escrever e olhei pra trás, com uma cara de raiva e jogando o papel na cara do Sal, logo me virando e voltando a escrever e prestar atenção na matéria.
- Time Skip -
Já eram 1h da tarde, não voltei pra casa. Fui até o parquinho onde Sal disse pra eu ficar e esperar ele. E fiquei lá, olhando prós lados, esperando o desgraçado chegar.
-
Eram 5h da tarde, eu estava quase dormindo. Eu olhava prós cantos do parquinho, apreciando as árvores, flores e o lago do Wendigo.
Até eu peguei meu telefone, e fui me levantando do banquinho. Eu estava prestes a ir embora quando alguém me segurou pela mão.
— Travis? - A pessoa diz. Eu me viro e era Sal. Fechei minha cara e esbocei uma cara de raiva.
Olhei para ele de cima a baixo, ele estava de terno e com o cabelo solto, todo onduladinho e fofo.. ele parecia estar escondendo algo de mim.
Mas logo me mostrou, um buquê de flores, eram violetas! As minhas favoritas.. Como ele sabia? E tinha uma caixa de bombom.
Ele botou no banquinho e se aproximou.
— Travis, por favor... Eu falei da boca pra fora! Eu te amo muito, toda vez que ficávamos perto um do outro, eu sentia meu coração aquecer e sentia ele palpitar! Sabe por que?! Porquê eu eu te amo! E te amo muito! Não foi por pena, foi por amor! Não te pedi em namoro no calor do momento, eu realmente te amo, e ainda te amo muito, eu penso em você todos os dias, e eu me culpo disso! Por favor, Travis... Aceita meu pedido de desculpas, eu realmente te amo.. - O Sal diz, eu sentia que ele dizia do fundo do coração. Mas não queria ser enganado outra vez.
— Como posso saber se você realmente me ama? - Perguntei.
"Click, click."
Ele tirou sua máscara e deixou ela no banquinho também.
— Como posso dizer... Primeiramente, eu amo o garoto Bully clichê, dos cabelos loiros e sedosos, sua pele parda e linda, seu olho roxo que me faz me lembrar de você. De primeira, eu achava que ele era um californiano safado! E ele é um californiano safado que gosta de Futebol! Que adora as flores de violeta, sua estação favorita do ano é a primavera, ele é crente e vive indo pra lá e pra cá com esse colar de crucifixo que eu achava ridículo, até que aprendi a amar com o tempo. Eu adorava passar as tardes com você. Essa sua personalidade frágil por dentro e fora tentando ser uma casca dura, tentando guardar tudo pra si. Eu adoro todos os bilhetinhos que você me mandava, lia todas as noites. Ele gosta de raposas por ter uma pelúcia de uma raposa quando criancinha, adora a cor azul, e seus olhos marrons com cor de café, me lembrando a noite de lua cheia, seu cheirinho me deixa feliz, eu me hipnotizei por você, eu não consigo parar de olhar para você. Mas eu sei, eu pisei na bola quando disse que te pedi em namoro no calor do momento e não terminei por pena.. Eu sei que pisei na bola! Eu errei com você, mas eu prometo! Eu vou mudar, meu amor, eu vou mudar, mas eu só quero ficar ao seu lado, de novo, e para sempre.. - Ele pegou nas minhas mãos e me abraçou. Eu fiquei num silêncio, eu comecei a chorar, eu acho que ele realmente estava falando a verdade...
E se eu dar....
Uma segunda chance..?
. . .
— Tudo bem.. Eu te perdôo, Sally.. - O abracei de volta, bem apertado.
— Eu te amo, Travis. - Ele disse, saindo do abraço e me dando um selinho.
— Eu.. hamn.. Também te amo.. Só não faz mais isso, por favor.. Você me magoou muito.. Passei noites chorando por sua culpa, não faz mais isso, Sal.. Por favor.. - Disse, eu podia ouvir meu próprio batimento cardiaco..
— Eu não vou! Eu te amo.. E então.. Ainda quer ver a Scarlett Jenny? - Sorriu.
— Quero... - Eu dei um beijo nele. Mesmo sabendo que ele me machucou, ele ainda era o garoto dos meus sonhos, o garoto que eu sempre sonhava, todos os dias...
— Você nem sabe o quanto senti saudades de você.. Mas você foi um pau no cu.. - Disse, me sentando no banquinho, Sal se sentou ao meu lado.
— Eu te amo e te odeio ao mesmo tempo, Sal.
— Eu te amo mais do que tudo, Travis..
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Vocês acham que o Travis deveria ter perdoado o Sal? Bem.. Segundas chances existem.. Mas Sal merece uma segunda chance?
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Our History 1991-2003. - Sally Face AU.
FanfictionTravis e Sal decidiram contar pro seu amado filho como eles se conheceram, de como se apaixonaram até quando o nascimento dele. Eles visitavam seu filho todos os dias, bom, as vezes quando podiam, ambos eram bem ocupados para conseguir cuidar dele.