A Festa. 1/2

103 7 37
                                    

Eu acordei todo animado, já era a festa! Ia eu e o Sal como pares!

Eu saí da cama todo animado, comecei a mexer no guarda-roupa, quando meu pai entra no meu quarto sem avisar.

— Ei, decepção, tem um vestido aqui pra você usar. - Meu pai disse.

— Vestido? Mas eu nem gosto de vestido! - Reclamei.

— Quer ir ou não quer?

— Quero, pai.. - Respondi e fechei o guarda-roupa.

— Certo. - Meu pai foi até a minha cama e botou o vestido lá.

Ele saiu do quarto e suspirei. E logo me vesti.

Era um vestido longo, ele era azulado, era o vestido da mamãe...

Após terminar de botar o vestido, botei minhas meias longas, e decidi tirar o um quilo de gel que passo no meu cabelo. Após isto, botei minha sapatilha preta e umas luvas brancas minha, eu fiquei bonito daquele jeito, eu acho.

 Após isto, botei minha sapatilha preta e umas luvas brancas minha, eu fiquei bonito daquele jeito, eu acho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(Não, não pintei, fiquei duas horas só tentando desenhar ele. Use a criatividade para as cores.)

Meu cabelo era crespo quando era criança, mas o demôio do meu pai me obrigou a alisar.

Eu vi que horas que eram, e eu tava em cima da hora. Eu saí correndo do meu quarto e passei pelo meu pai, nem dei “Tchau” para ele, fui correndo de casa até chegar ao colégio. E lá tava lá, todos com seus pares. Entrei no colégio tentando encontrar o Sal, até que esbarrei nele sem querer. Ele tava do mesmo jeito de ontem, eu o abracei e ele ficou confuso e me empurrou.

— Quem é você? - Me olhou de cima a baixo.

— Depois é você que fala que o Larry tem amnésia. Sou eu, seu namoradinho, o Travis! - Sorri. Ele arregalou os olhos.

— Amor? Uou! Você ta mó gatinho! - Ele segurou minha mão.

— Bora beber?

— Não tomo bebida alcoólica. - Respondi.

— Relaxa..Vamos beber, querido, vai acontecer nada de ruim... - Ele acariciou a minha mão, eu não podia falar “não” para aquela imagem linda a minha frente..

Suspirei.

— Tudo bem, Sal. Mas nada de ultrapassar os limites.

Sal comemorou.

— EEEEEEEEE!! - Ele me abraçou.

Então ele foi me levando até a parte onde estavam as bebidas, tinha um montão de gente dançando, bebendo até fazer bico.

O Sal foi lá pegar, e quando voltou, ele trouxe VINTE bebidas com ele.

— Eu falei UMA, não quatrocentos mil! - Cruzei os braços.

— Se acalma loirinho, vamos beber e esquecer que existe o amanhããããã~ - Nós fomos até uma mesa vazia e sentamos numa cadeira, um na frente do outro.

— Se eu pegar cirrose, eu te mato! - Avisei ele.

— Ta bom, tá bom. - Ele levantou um pouco a máscara pra cima e foi logo beber.

Eu peguei um copo, onde o líquido era meio alaranjado, eu bebi e senti o gosto forte descer pela minha garganta muito rápido, e era muito quente, como se tivesse queimando minha garganta, eu logo fui pra segunda, a terceira, a quarta...

Eu estava começando a parecer o meu pai.

Se passou um tempo, e olhei, já não tinha mais copo, havíamos bebido tudo.. Minha cabeça girava de dor, mas era uma sensação boa. Eu sentia que poderia fazer tudo que eu queria. Eu me levantei e olhei pro Sal, bebendo o último copo. Eu fui pra perto dele e sentei no colo dele, ele se assustou na hora e ficou olhando para mim com uma cara de bêbado.

Ele botou o copo em cima da mesa e me puxou pra mais perto, eu dei um beijo nele, ele tava com cheiro de pinga, esse pinguço.

Ele começou a botar meu corpo mais pra baixo no colo dele, e eu senti algo subindo em baixo de mim.

Dei uma risada abafada, e me levantei do colo dele, vendo Sal me olhar com uma carinha parecendo estar gostando do que estava vendo. Eu peguei as mãos dele e o levantei, mas logo Sal começou a me arrastar pra fora do colégio, até que até mesmo ele começou a me arrastar pra algum canto, e esse canto foi os apartamentos Addson... Ele foi me puxando para dentro só que eu não fui, ele me olhou e eu olhei para ele.

— Eu- *soluço.* Naum vo. *soluço.* Entra aí. *Solucei de novo.*

Mas Sal pareceu não ligar e me arrastou pra dentro dos apartamentos Addson de qualquer jeito, então ele entrou no elevador e me puxou junto, ele apertou no botão a qual eu não me lembro, e fomos esperando, enquanto ele se aproximou e me beijou. A porta metálica se abriu, e ele agarrou o meu pulso e voltou a me puxar até o apartamento onde ele morava, e ele abriu a porta, soltando meu pulso e deixando eu entrar, logo depois ele entrou também.. e fechou a porta.
















































Continua no próximo episódio de “Os gays vão si comer?” 👍

Our History 1991-2003. - Sally Face AU. Onde histórias criam vida. Descubra agora