Algumas vezes na vida, somos colocados em situações complicadas, e é como se estivéssemos sendo testados, sempre tem a opção correta e a errada, porém as vezes a errada é a única opção a se seguir. Algo dentro de nós faz com que pensamos que por escolher a errada, aquilo vai dar errado, mas sempre tem 1% do errado dar certo.
Ser colocado na posição de escolher entre um amor saudável e um completamente caótico não era o que Cellbit esperava, porém foi o que a vida preparou pra ele, e agora seria de sua escolha, o errado ou o certo.
E pela primeira vez na vida, o detetive escolheu testar o 1%.
Desde o dia que acidentalmente chamou Quackity de baby enquanto eles se explodiram ele não tirava o mesmo da cabeça, ele não era bom pra Quack, e nem Quackity era bom pra ele, mas eles se queriam, e não iam mudar de ideia tão cedo.
Era madrugada na ilha Quesadilha, ambos estavam sem sono, precisavam se ver, como que algo tão maluco podia ser tão bom. O sentimento de estar junto com quem ama é insubstituível mesmo que fosse para comete loucuras como brincar com bombas.
O detetive que se via tão sério perto do outro parecia uma criança que havia ganhado seu doce favorito, o garoto de touca que já era meio maluco da cabeça sentia que sua loucura era completa com a loucura do viciado em café.
Eles se levantam, precisam de um ar, Cellbit vai pra varanda de seu castelo, Quackity resolve passear um pouco, era como se seus pés caminhassem por si mesmo, o levando até um grande castelo.
O detetive o vê se aproximando, o que faz um sorriso crescer em seu rosto, Quack o avista muda a direção até a varanda parando embaixo da mesma
— Patinho, sei que você é maluco, mas aparecer a essa hora é loucura demais, até pra você-Cellbit se apoia na varanda
— Falou o cara que esta parado aqui as 3:30 da manhã- Quackity apoia as mãos na cintura encarando o detetive
— Alguém tem tirado meu sono, o que eu posso fazer não é mesmo?
— E esse alguém tem nome?
— Talvez, por que te interessa?
— Se eu souber o nome, é mais fácil de eliminar concorrência – O detetive ri abaixando a cabeça
—Baby, você é completamente surtado né?- dessa vez o 'baby' não foi sem querer
— Tudo por quem eu quero.
— Entra logo. - O detetive se vira e caminha até a porta do castelo
Ao abri-la encontra o garoto de touca, e lentamente eles se aproximam, e finalmente se beijam, o osculo era cheio de sentimentos que foram por muito tempo retraídos, e até mesmo mascarado com ódio, Cellbit o puxa para dentro do castelo sem se separar. Mas logo a falta de ar chega
— Achei que o detetive me odiava- Quackity o olha com deboche
— Não é porque te beijei que não posso te matar baby. – Ele sussurra no ouvido de Quackity
— Digo o mesmo, mi amor – O garoto fala em um sussurro, e o detetive se aproxima dele de novo
— Então diga suas últimas palavra meu amor, por que eu e você, nascemos para morrer- ele fala a centímetros de da boca do garoto que sorri
Eles voltam a se beijar, era só eles no mundo, e por mais que se amassem eles eram malucos, e se fosse para um dos dois morrer que fosse na mão um do outro. Para muitas pessoas aquelas juras de amor psicóticas eram loucura pura, mas para os malucos em questão era até que romântico.
Algumas vezes na vida as opções são dadas pra gente já com uma resposta óbvia e depende de você escolher se vai ser normal como todos ou vai fazer a própria história, mas sempre se lembre que aquele errado, tem 1% de dar certo. A escolha é sua.
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Pedido por: BitMiloEspero que tenha gostado <3 🌷