𝐴𝑚𝑜𝑟 - 𝐺𝑢𝑎𝑝𝑜𝑑𝑢𝑜

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A vida adulta traz muitas novidades para nossa vida, e a maioria não é boa, contas, faculdade, responsabilidades, dores de cabeça, mas, também nos traz algumas virtudes como a maturidade, melhorando até mesmo nossas escolhas de vida, como exemplo no amor. Quantas vezes não quebramos nossa cara com paixonites de criança, quantas vezes apenas por sermos tratados bem, confundimos com sentimentos que machucam no futuro. Acho que a maior importância da adolescência é essa, criar o senso de maturidade.

Quando temos a maturidade para entender que, devemos nos amar primeiro, para então saber o que nos faz bem, tudo melhora, nossas relações desde amizades até relacionamentos melhoram. Quando você se ama, você escolhe bem quem quer do seu lado, saber o que te faz bem, te torna mais forte e sábio.

Roier por uma vida inteira tentou se moldar para os outros, sempre focou em quem gostava e nunca em si, ele mal gosta de lembrar seus anos no ensino médio e aquela paixonite tola por Spreen que acabou com a sua saúde mental. Tempos sombrios que ele passou sem se assumir por medo de como seus amigos e família reagiriam. E ele se arrepende por não tem focado e se amado em primeiro lugar antes, porém, ele se orgulha de suas feridas. Ele sabe que sem elas ele não estaria onde está hoje, onde está agora, deitado em uma cama, junto com a pessoa que o fez descobrir o amor verdadeiro, com o amor de sua vida.

Ele estava deitado de frente para o estudante de perícia, que o encarava, mapeando cada traço de seu rosto, não que ele já não tivesse aquele rosto marcado em sua memória, mas era sempre bom redesenhá-lo para ter certeza de que nunca iria esquecer de "seu guapito". Ele acariciava o rosto do mexicano de forma gentil e com ternura.

- Eu te amo tanto... – O brasileiro cantarola fazendo o homem em sua frente rir baixinho

Roier amava esses momentos que tinha com Cellbit, ele sentia cada dia mais que escolheu a pessoa certa para estar ao lado. Tudo nele era perfeito para Roier, assim como tudo no Roier era perfeito para Cellbit.

Ele se mantia de olhos fechados, sentindo apenas os orbes azuis sobre ele. Mesmo de olhos fechados, sentia o carinho que transbordava pelo olhar sereno de seu noivo. A cada toque gentil em seu rosto lembrava de seus momentos com ele, cada risada, cada sorriso, cada lagrima, cada sorvete, cada vez que Cellbit o fez sentir se amado. Ele se lembra da última conversa que teve com sua irmã, Jaiden, ela se preocupava com o irmão mais velho, sabia o quão doce e frágil Roier era, mas desde que conheceu Cellbit, sabia que o irmão estava em boas mãos. E o relato do mexicano, só confirmou tudo:

"Eu estou me sentindo melhor sabe, parece que tudo se acalmou depois de anos de tempestade, não sei explicar Jay..... Parece que é a primeira ver que eu me sinto... Em paz, sabe? Ele me respeita, cuida de mim, e gosta do meu jeito, do jeito que eu sou. Nunca acreditei em destino, mas, ele me faz acreditar. Você acredita que ele me pede em casamento todo dia? Eu nunca vou cansar de dizer sim. Ele me faz crer toda dia que a vida foi feita pra viver, eu me sinto feliz todos os dias, eu finalmente sinto como se a minha vida estivesse com pontos de exclamação."

Roier finalmente abres os olhos, fazendo o encontro dos orbes azuis e castanhos finalmente acontecer.

Cellbit sorri assim que encontra os olhos do noivo. Ele não sabia dizer o que fez os dois se encontrarem, mas ele sabia que nem mesmo o pior dos maremotos os separariam, ele não permitira isso. Tudo era dinâmico entre eles, olhares, conversas, carinhos, era tudo muito único. Eles fazem bem um ao outro, ao ponto de nem mesmo as dívidas e dores de cabeças da vida adulta poderem estragar e atrapalhar esses momentos entre os dois.

Roier foi o único que o apoiou quando ele estava em seu pior momento, o único que aceitou a bagunça que Cellbit era e ele admirava muito isso no mexicano. Pelo sorriso do estudante de psicologia em sua frente, ele correria o pior dos perigos, ele o levaria para o melhor lugar do mundo, perto das estrelas, de frente para o mar, onde quer que ele sorrisse.
Ele amava se perder no céu de suas pintas e se encontrar no seu de sua boca.
O mexicano desvendava o melhor lado do brasileiro. Ele amava tanto tudo nele, desde as covinhas até o jeito que ele acordava de manhã, que escolheu ter essa visão todos os dias de sua vida.

Encarando o amor da sua vida, ele ousa perguntar mais uma vez

- Quer casar comigo?

Encarando sua alma gêmea, ele ousa responder mais uma vez

- Aceito, gatinho. 

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Espero que tenham gostado 🌷 ♡

𝕀𝕄𝔸𝔾𝕀ℕ𝔼𝕊- 𝑄𝑠𝑚𝑝 (𝑃𝑇-𝐵𝑅)Onde histórias criam vida. Descubra agora