Capítulo 3.

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Oi moresss!
Eu ia att só amanhã mas não sei se vou ter tempo, então vai hoje mesmo.
Aproveitem!

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Pete queria ficar bêbado.

Havia uma garrafa de vodka entre as coisas que Vegas tinha resgatado do avião. Pete a agarrou quando o outro homem não estava olhando, foi ao túmulo de sua esposa, e ficou terrivelmente bêbado. Era uma sensação boa.

Vegas o encontrou algumas horas depois e estava, previsivelmente, furioso. Mas, novamente, ele parecia ter apenas dois humores, no que dizia respeito a Pete: enojado e furioso.

—Vá embora— Pete falou arrastado, olhando para ele do chão. — Você está matando o clima aqui.—

Sua voz soou estranha até mesmo para seus próprios ouvidos. Rouco e rouco. Há quanto tempo ele não a usava? Desde...

Pete tomou outro gole da garrafa, saboreando a queimadura. Ele tinha certeza de que o rosto de Vegas teria ficado vermelho de raiva se já não estivesse tão bronzeado.

—Eu te disse: você não tem permissão para pegar nada sem a minha aprovação primeiro — Vegas rangeu, um músculo pulsando em sua têmpora.

Pete bufou, chutando a canela de Vegas. Era uma pena que ele estivesse descalço. Isso provavelmente nem machucou aquele idiota.

—Você é o maior maníaco por controle que eu já conheci. — Seus lábios se torceram em um sorriso. —E eu conheci alguns maníacos por controle, então isso realmente diz muito. Tem certeza que não frequentou a escola Joseph Rutledge para os imbecis mais controladores do planeta?—

Vegas lançou-lhe um olhar de desgosto.
— Levante-se. Beba um pouco de água e vá dormir. —
Pete o chutou na canela novamente. O idiota nem mesmo se mexeu. — Você não é o meu chefe.—

— Não — disse Vegas. —Mas eu sou o cara encarregado do estoque, não você. Você não pode pegar nada que quiser. Nossos suprimentos são limitados —
— É só vodka. Que uso —
— Era a única coisa aqui que poderia ser usada como anti-séptico —, Vegas o cortou. — E agora não temos nada, graças a você. —

Oh.

Pete olhou de volta para a garrafa.

Houve um silêncio longo e tenso.

Pete olhou para o rótulo da garrafa. — Hoje é o aniversário dela —, ele sussurrou, e então riu, o som áspero e chocante até mesmo para seus próprios ouvidos. — Eu acho que é. Quão fodido é eu nem saber ao certo o que dia é? —

Um suspiro.

— Isso dificilmente é um bom motivo para se perder —

— Ela pensou que poderia estar grávida. —

Silêncio. Vegas não disse nada.

Pete engoliu o que restava na garrafa e olhou para o céu enquanto lutava contra o aperto na garganta. Porra, ele não sabia por que se sentia assim. Não era como se ele quisesse tanto ter filhos, Vivian era a única que os queria tanto. Pete ainda se lembrava de seu sorriso largo e as lágrimas em seus olhos quando ela percebeu que sua menstruação estava atrasada. Ela decidiu fazer um teste de gravidez quando voltassem para os EUA, com medo de outra decepção. Eles estavam tentando por mais de seis anos, com Vivian ficando cada vez mais desesperada à medida que se aproximava dos quarenta. Foi irônico que ela tivesse morrido exatamente quando seu sonho estava prestes a se tornar realidade? Irônico era a palavra errada. Fodido. Cruel. Fodidamente injusto e estúpido.

Wrecked | VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora