Capítulo 1

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- Maya Souza -

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- Maya Souza -

Sabe que dia é hoje? Exatamente, dia do meu timão entrar em campo, e eu como uma torcedora doente pelo time é obviu que eu vou assistir aqui na arena né?

Meu amor pelo Corinthians é tão grade que nem cabe no peito, sabe? Eu sou corinthiana bem antes de eu pensar em nascer, gosto de deixar claro que eu não virei corinthiana, eu vim ao mundo corinthiana.

A minha alma é corinthiana.

E todos ao meu redor sabem, até mesmo as pessoas que não me conhecem conseguem perceber o amor que eu sinto por esse time.

Vamos começar pelo básico - as tatuagens - que na verdade não são poucas... acho que tenho pelo menos umas sete tatuagem do corinthians.

Sem contar que você não vai me ver sem o manto do timão, seja em um super mercado ou num aniversário... ok eu posso até não estar vestida com o manto, porém eu vou ter pelo menos um objeto do time comigo.

Vivo com uma correntinha no pescoço com o escudo do corinthians, tenho também uma correntinha no tornozelo com o ano 1910 pendurado, e a coisa mais linda.

Sem contar as unhas que na maioria das vezes estão pintadas com o esmalte preto. Pros outro isso pode não significar nada, mas pra mim significa, e significa demais.

Por exemplo em dia de jogo decisivo, eu sempre me ajoelho e faço uma oração rápida pro cara lá de cima abençoar o meu timão e garantir que eu chegue em casa viva - até por que você torce pra esse time, é pedir pra ter uma parada cardiorrespiratória - e eu também estou sempre com um meu velho e acabado terço preto e branco.

Maluca? Não, louca.

Não é atoa né? Aqui tem um bando de louco, louco por ti Corinthians...

Meu pai é outro maluco igual a mim, e sim, foi dele que puxei tudo isso.

Minha mãe e a mais tranquila aqui em casa quando se trata de time, mais mesmo assim, ela é corinthiana de verdade.

Minha família inteira é corinthiana, mas loucos desse jeito? Só eu e o meu pai... ahh meu primo Wesley também.

Ah o Wesley, amo tanto esse garoto, principalmente por ele jogar no Corinthians também, ou seja, eu não só amo ele como venero.

Sai dos meu devaneios quando entro no camarote dos familiares aqui da arena.

Já fico revoltada, qual é a graça de vir assistir o jogo do meu timão, e poder ficar no meio da bagunça?

Alma Corinthiana - Yuri Alberto Onde histórias criam vida. Descubra agora