Capítulo 3

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— Maya Souza —

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Maya Souza —

Acordei cedinho hoje pra organizar minha rotina.

Hoje vai ser um pouco corrido... ontem eu na deixe a Lari na cada dela mesmo, ela mora lá em Itaquera, já eu? Bom, eu moro aqui em São José.

Bati a vitamina do Wesley e preparei o café da manhã dele, enquanto pego minha xícara com o meu capuccino.

Vamo ver se hoje eu consigo seguir a rotina que eu criei em dois mil e vinte, mais deixei pra dois mil e vinte um, porém ficou muito próximo então joguei pra dois e vinte dois, porém ficou muito apertado e corrido, então optei por deixar pra esse ano. - e infelizmente - ele chegou.

Vou pra faculdade até o período do almoço, de lá vou pra empresa que eu trabalho, aí dá empresa vou direto pra academia.

Tomei um gole do meu capucapuccino e fui até o quarto que o Wesley denominou como dele, e bati na porta.

— Vamo tá acordando? Tenho que te deixar lá no CT ainda. - falei atrás da porta e eu ouvi ele resmungando.

Fui até a cozinha e preparei um misto quente pra mim e logo o Wes aparece na cozinha com um shorts do corinthians e a cara toda amassada.

— Bom dia nego, como você se sente depois de ter feito aquele gol lindo pra cacete? - perguntei colocando o café da manhã em frente da onde ele estava sentado.

— Realizado demais Maya, demais. Quando eu fiz o gol a única pessoa que passou na minha cabeça foi você. - ele fala me olhando e logo volta a falar. — Uma da únicas que me apoiam sem esperar mais nada em troca.

Segurei a mão dele e sorri pra ele.

— Você sabe que eu tô aqui pra tudo né? Fica tranquilo que vou te apoiar sempre. - falei e ele concordou segurando firme a minha mão.

A relação do Wesley com a minha tia - mãe dele - não é boa não, é péssima pra falar a verdade.

Meu tio morreu muito cedo, o que fez com que a mãe do Wesley começasse a sair todos os dias, sumir por semanas... deixando o Wesley completamente sozinho.

Então como eu sempre quis um irmão mais novo, meio que adotei o Wes.

Eu empre trabalhei, até porque na minha cabeça eu não dependeria de ninguém pra nada. Então consequentemente consegui tudo ainda bem nova, fui conquistando minhas coisinhas.

Hoje tenho o meu próprio AP, que por sinal é grande e maravilhoso e tenho também o meu carro.

Voltando ao assunto do Wesley, ele conversa o básico com a mãe dele, perguntando se ela tá precisando de ajuda ou alguma coisa relacionada a dinheiro, até por que querendo ou não, ele ama ela.

Alma Corinthiana - Yuri Alberto Onde histórias criam vida. Descubra agora