— Maya Souza —
Acordei cedinho hoje pra organizar minha rotina.
Hoje vai ser um pouco corrido... ontem eu na deixe a Lari na cada dela mesmo, ela mora lá em Itaquera, já eu? Bom, eu moro aqui em São José.
Bati a vitamina do Wesley e preparei o café da manhã dele, enquanto pego minha xícara com o meu capuccino.
Vamo ver se hoje eu consigo seguir a rotina que eu criei em dois mil e vinte, mais deixei pra dois mil e vinte um, porém ficou muito próximo então joguei pra dois e vinte dois, porém ficou muito apertado e corrido, então optei por deixar pra esse ano. - e infelizmente - ele chegou.
Vou pra faculdade até o período do almoço, de lá vou pra empresa que eu trabalho, aí dá empresa vou direto pra academia.
Tomei um gole do meu capucapuccino e fui até o quarto que o Wesley denominou como dele, e bati na porta.
— Vamo tá acordando? Tenho que te deixar lá no CT ainda. - falei atrás da porta e eu ouvi ele resmungando.
Fui até a cozinha e preparei um misto quente pra mim e logo o Wes aparece na cozinha com um shorts do corinthians e a cara toda amassada.
— Bom dia nego, como você se sente depois de ter feito aquele gol lindo pra cacete? - perguntei colocando o café da manhã em frente da onde ele estava sentado.
— Realizado demais Maya, demais. Quando eu fiz o gol a única pessoa que passou na minha cabeça foi você. - ele fala me olhando e logo volta a falar. — Uma da únicas que me apoiam sem esperar mais nada em troca.
Segurei a mão dele e sorri pra ele.
— Você sabe que eu tô aqui pra tudo né? Fica tranquilo que vou te apoiar sempre. - falei e ele concordou segurando firme a minha mão.
A relação do Wesley com a minha tia - mãe dele - não é boa não, é péssima pra falar a verdade.
Meu tio morreu muito cedo, o que fez com que a mãe do Wesley começasse a sair todos os dias, sumir por semanas... deixando o Wesley completamente sozinho.
Então como eu sempre quis um irmão mais novo, meio que adotei o Wes.
Eu empre trabalhei, até porque na minha cabeça eu não dependeria de ninguém pra nada. Então consequentemente consegui tudo ainda bem nova, fui conquistando minhas coisinhas.
Hoje tenho o meu próprio AP, que por sinal é grande e maravilhoso e tenho também o meu carro.
Voltando ao assunto do Wesley, ele conversa o básico com a mãe dele, perguntando se ela tá precisando de ajuda ou alguma coisa relacionada a dinheiro, até por que querendo ou não, ele ama ela.
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Alma Corinthiana - Yuri Alberto
RomanceO que era para ser apenas uma paixão pelo Corinthians se transforma em algo muito mais profundo quando Yuri Alberto, o craque do time, conhece Maya Souza, uma torcedora fanática e corinthiana roxa. Entre jogos emocionantes e grandes vitórias, o amor...