Capítulo 3

372 41 16
                                    


Miami - Flórida.

Marília estava em uma reunião com os representante de um sindicato. Ela recebeu uma reclamação na semana passada de um dos funcionários da firma de seu avô e como ela o demitiu depois disso, ele recorreu para o sindicato. Agora esses senhores estavam ali para cobrar os direitos do cidadão. Ela se controlava para não revirar os olhos a cada palavra dita pelos senhores.

- Oque ele quer até que é razoável.

- Eu posso resolver isso aqui sem problema nenhum, eu assino um cheque, vocês um contrato de quitação de dívida e em dois minutos eu nunca mais teria que ver os senhores. - ela diz se ajeitando na sua cadeira.

- Ótimo, então vamos fazer isso, oque acha senhor Rodriguez? - um dos sindicalistas pergunta para o ex funcionário da transportadora Moreira.

- Muito bom.

- Bom, não é? mas se eu fizesse isso estaria indo contra a conduta moral e ética dessa empresa. - os homens olham pra ela sem entender - acompanhem o meu raciocínio. Se eu pagasse ao senhor Rodriguez o acerto mais os horários e as férias dele, eu estaria dizendo que ele saiu dessa empresa de maneira digna e teria que passar uma borracha no incidente envolvendo ele na semana passada.

- Que incidente? - um deles perguntou fazendo Marília sorrir e se levantar da onde estava sentada.

- Sexta-feira à noite atrás da garagem, se eu me recordo das gravações, você estava acompanhado. - o homem se levantou num pulo e tentou sair pela porta - que falta de educação, eu ainda não acabei de falar.

- Abre essa porta!

- Com prazer, quando você e seus representantes assinarem alguns papéis. - Marília foi até um armário na parte de baixo de um móvel e tirou de lá alguns papéis.

- Oque está acontecendo aqui? - um dos sindicalista pergunta.

- Eu prefiro que o senhor Rodriguez explique porque ele fez os senhores perderem seus tempos, mas fora daqui. Tem algum motivo para você não assinar esses papéis? - Marília pergunta olhando para Rodriguez e depositando os papéis em frente da cadeira aonde antes ele estava sentado.

- Não.

- Ótimo, precisa de caneta? - os homens estavam confusos quando viram o homem voltar a se sentar e aceitou a caneta que Marília lhe oferecia - eu vou voltar para outros assuntos mais importantes, não se esqueçam de assinar o livro de presença na saída. Tenham um bom dia senhores.

Ela sai da sala e pede para o segurança que estava do lado de fora da porta acompanhar os homens para fora. Marília caminha para voltar para a sala de seu tio na transportadora, mas é interceptada pela secretária dele no caminho. A jovem trazia um papelzinho na mão.

- Senhora Moreira.

- É Mendonça. - a mais alta a corrigiu e elas continuaram andando.

- Sim, senhora Mendonça eu recebi o telefonema de Dinah Jane Hansen. - Marília a olhou - ela está na cidade e está à sua procura.

- Ela deixou algum contato? - Marília alcançou a sala de seu tio Rodrigo e abriu a porta, sem realmente entrar.

- Sim, aqui. - a mulher entregou o papelzinho que carregava.

- Obrigada Claire.

- De nada. - ela disse sem graça.

Mendonça sorriu para a jovem e entrou na sala. Rodrigo estava ao telefone e apenas olhou para a sobrinha enquanto ela andava até um armário lotado de papéis. Ela procurou um planilha que tinha separado mais cedo e deixou em cima da mesa dele. Depois pegou a chave do seu carro que também estava ali e seu celular.

Firebird -  Fogo que Cura - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora