Capítulo 2.

71 10 1
                                    

Na manhã seguinte, o dia clareou e dessa vez ninguém gritava dizendo que o palácio estava sendo invadido

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Na manhã seguinte, o dia clareou e dessa vez ninguém gritava dizendo que o palácio estava sendo invadido.

Um bom sinal, acho.

Observei meus irmãos. Droga! Cochilei e acabei os deixando dormir comigo.

Suspirei derrotada. Eles sempre conseguiam o que queriam. Meu Deus, eu precisava ser mais durona!

- Acordem! Vamos, vamos! Meu quarto, minhas regras. - Sacudi o cobertor, o jogando para frente.

Seja durona, Roseanne. Faça cara séria.

Jungwon murmurou algo e bocejou. Ni-ki dormia que nem pedra.

Desfiz a cara séria. Ser durona não funcionava. Tive de recorrer a algo mais eficaz.

Eu belisquei os dois.

-Ai! - Jung se sentou quase que imediatamente, por reflexo. Ni-ki quase caiu da cama, os dois choramingaram.

- Será que vai ser esse o discurso dela quando se tornar rainha? - Ni-ki perguntou para Jungwon, enquanto coçava os olhos.

- "Meu país, minhas regras" Estamos nos preparando para uma ditadura, maninho - Jung respondeu e os dois riram. Revirei os olhos.

- Não tem graça nenhuma!

Antes que começassemos a brigar, a porta do meu quarto se abriu bruscamente.

-Ah! Então era aí que estavam vocês dois.
Dois rapazes de quatorze e quinze anos que se comportam como crianças! Francamente! -
Acândia parecia estressada. - Não se entra no quarto de uma dama desse jeito.

- Nós sabemos, senhora. - disseram juntos.

- Mas ela é nossa irmã - explicou Ni-ki, tentando ser educado. - E precisava da gente.
Não existem exceções nesse caso?

Acândia suspirou e sorriu de canto. Parece que existia algumas exceções, então.

O bom de ter um irmão como Ni-ki, é que ele tinha lábia para contornar conversas.

Nesse momento, nossos pais entraram no meu quarto.

-Roseanne! - Não gostei da intonação que minha mãe deixou transparecer. Parecia...

Preocupada.

Minha mãe não ficava preocupada.

Também não gostei da postura que o meu pai tinha adotado após meu olhar se desviar para ele.

Os meus irmãos também pareciam ter notado porque ficaram em silêncio.

- Rosé, querida, eu e o seu pai precisamos conversar com você. - A rainha começou, cautelosa.

- Bem, é claro, mas... Precisa ser agora? Meio que eu acabei de acordar. - Bocejei e puxei as mechas de cabelo que caiam sobre os olhos para trás, com um sorriso preguiçoso.

𝐑𝐄𝐀𝐋𝐄𝐙𝐀 𝐎𝐂𝐔𝐋𝐓𝐀 - 𝐉𝐈𝐑𝐎𝐒𝐄 Onde histórias criam vida. Descubra agora