Capítulo 8.

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- Então, você está dizendo que eu preciso visitar Suspy

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- Então, você está dizendo que eu preciso visitar Suspy. - Meu pai repetia as palavras devagar. - Não entendo. Se a situação de Suspy está tão horrível assim, por que ninguém me disse nada? Eu estava completamente alheio.

Levantei da cadeira e ajeitei meu avental.

Ele agora estava perdido em seus pensamentos e fazia perguntas que não exigiam minha resposta. Resolvi que estava na hora de deixar meu pai refletir e voltar para o meu trabalho.

Eu já havia percebido como o palácio se organizava. Existiam pessoas que tinham apenas uma única função e outras que tinham várias.

Por exemplo, existia uma equipe enorme de limpeza. E essa por sua vez tinha subcategorias.Tipo, quem cuida da limpeza do telhado é uma equipe diferente da que cuida das janelas. Porém, existem alguns empregados que estão em ambas as equipes ou em nenhuma delas.

Como eu era nova por ali, eu não tinha uma função concreta. Estava pulando de serviço em serviço até achar uma real função para exercer.

Existia também uniformes diferentes: A equipe da cozinha não vestia o famigerado vestido preto. O vestido delas era em um tom quase branco e tinha umas bolinhas azuis bem clarinhas. Era fácil reconhecer alguém que trabalhava na limpeza, como eu e Acândia, de alguém que trabalhasse na cozinha, como Jennie e Onda.

Estava andando pelos corredores quando, lá no fundo, vi Rennê levando alguns materiais de tecido. Não aguentei e dei um berro:

- RENNÊ! - Saí correndo e me joguei nos braços do meu estilista. Voou tecido para todo lado.

Ajunto isso depois...

- É bom te ver também, Rosie... Mesmo que não façam nem três dias. - Ele riu, se ajeitando no abraço.

Ajeitei o vestido e me agachei para ajuntar tudo o que tinha derrubado. Rennê começou a me ajudar também.

- Está se adaptando bem?

- Na verdade, foi melhor do que imaginei.

- Fico feliz, alteza. - Meu estilista deu um pequeno sorriso. - E como os seus cabelos estão bonitos! Me recomende esse seu cabeleireiro. - Rennê deu uma piscadinha e eu ri.

Eu me ofereci para ajudá-lo a levar os rolos de tecido, e ele aceitou a ajuda com prazer.

Chegando na Sala de Criação, dei uma boa olhada no lugar. Muitas pessoas estavam concentradas em costurar e outras em cortar tecido. Deixei os rolos em cima de uma mesa e me juntei ao lado de Rennê.

Eu visitava a Sala com frequência, não só para tirar as minhas medidas, como para também dar uma olhada em todos aqueles vestidos lindos nos manequins.

Sussurrei para ele:

- No que elas - as costureiras - estão trabalhando dessa vez?

- No seu vestido de aniversário.

𝐑𝐄𝐀𝐋𝐄𝐙𝐀 𝐎𝐂𝐔𝐋𝐓𝐀 - 𝐉𝐈𝐑𝐎𝐒𝐄 Onde histórias criam vida. Descubra agora