Capítulo 11.

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Era uma manhã de segunda-feira normal para mim

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Era uma manhã de segunda-feira normal para mim. Eu estava perdida em meus pensamentos, comendo o meu sanduíche feito às pressas e olhando o balcão. Soltei um suspiro, me lembrando do final de sábado. O que tinha dado na minha cabeça?

Escrevi uma nota mental de agradecimentos a Jimin por não ter me beijado aquele noite. O clima havia mexido comigo, mas tinha sido só isso. Não estava querendo beijar Jimin, não mais.

O domingo foi até legal. Jennie bateu na porta do meu dormitório de manhã e começou a me fazer perguntas sem parar, que eu respondia com monossílabas:

— O encontro foi bom?

- Sim.

— Ele te beijou?

Me empertiguei, desconfortável.

- Não.

- Você está bem?

- Meh.

Não demorou muito para ela perceber que eu não queria falar sobre isso. Depois, lembro de entregar o dinheiro pra ela. Ela contou as notas e me olhou, confusa.

— Você não gastou nada? - Jennie parecia desapontada.

- Não precisei... - Ri baixo, aquilo fez os olhos de Jennie saltarem de curiosidade, mas ela não fez mais perguntas.

Sorriu e mudou de assunto:

— Quer saber? Vista uma roupa. Vamos sair para beber.

Olhei para ela, assustada.

Jennie pareceu indignada de repente, interpretando meu olhar de uma maneira muito correta.

- Ai, meu Deus, por favor, me diz que você já tomou um porre alguma vez na sua vida.

— Nunca. Nunca encostei meu dedo em uma cerveja - confessei, mordendo os lábios.

Já tomei champanhe e vinho, mas qualquer outra bebida alcoólica nunca tinha passado pela minha boca.

Jennie abriu seus olhos verde acinzentados para mim.

- Não acredito! — Ela parecia... Empolgada. - Precisamos ir no House Bar! Vista-se, vista-se!
Não gostei muito do gosto da cerveja amarelada, mas a tal da cerveja preta até que eu tinha gostado. O resto do domingo passei bebendo e conversando com Jennie. No fim do dia, me abri com ela. Contei tudo sobre o encontro, mas ocultei a parte em que Jimin desconfiava do meu nome - não queria que ela, de alguma forma, começasse a pensar seriamente sobre essa parte.

Jennie ficou um pouco bêbada. Ela estava com a cabeça deitada na mesa de bar, parecia sonolenta.

— Rosalia, então, a massa não teve culpa. Só que eu me descuidei... - Eu não estava entendendo nada. Ela murmurou umas coisas que eu não compreendi e soluçou. — Ele ouviu e daí deu errado.

𝐑𝐄𝐀𝐋𝐄𝐙𝐀 𝐎𝐂𝐔𝐋𝐓𝐀 - 𝐉𝐈𝐑𝐎𝐒𝐄 Onde histórias criam vida. Descubra agora