Nicolas deveria estar me esperando, mas ele não estava. Eu já havia o procurado por todo o andar na qual trabalhávamos, mas não tive nenhum sinal.
— Jenny. — Me aproximei da mesa de minha secretária.
— Sim, senhorita Sarah.
— Você viu o Nicolas?
— Hum... Ele recebeu uma ligação e logo depois desceu.
— Faz muito tempo? — pergunto curiosa.
— Uns vinte minutos talvez. — murmura em chute e aceno.
— Certo. Obrigada Jenny.
Peguei meu celular ligando para ele, mas a ligação caiu na caixa postal. Cruzei meus braços pensativa.
— Será que aconteceu alguma coisa? — indaguei retórica e baixo.
Será que foi uma ligação importante? Disco seu número de novo e outra vez caí na caixa postal. Respirei fundo seguindo para o elevador. Saí da empresa preocupada, mas isso logo passou quando vi o carro de Nicolas estacionado a frente.
Caminhei até seu carro olhando ao redor e desviei meu caminho quando o vi sentando em banco ali perto. Minha mente relaxou apenas por pouco tempo, pois quando ele levantou seu rosto e esticou suas costas, vi o liquido vermelho escorrer em seu rosto.
Um embrulho em meu estômago me alertou para não chegar perto, mas estava preocupada demais para ignorar isso.
— Nicolas! — chamei correndo ao seu encontro.
Ele me olhou baixando a cabeça em seguida. Sua mão foi de encontro a testa onde tocou, sujando suas mãos.
— Não deveria correr de salto. — repreendeu quando cheguei me agachando a sua frente.
O corte em sua sobrancelha era onde saia mais sangue. Pisquei meus olhos engolindo minha saliva. Sua boca também estava machucada e suas mãos estavam feridas.
— Como você se machucou? — perguntei inspirando fundo. O cheiro do sangue me dava náuseas.
— Não deveria ficar perto de mim.
— Vai continuar me dizendo o que devo fazer ou não? — indago sem paciência. — O que aconteceu com você? Por que está todo machucado?
— Eu não preciso te contar tudo o que acontece comigo. — resmunga e me levanto cruzando meus braços.
— Nossa! Achei que eu era sua amiga. — murmuro lembrando nossa conversa mais cedo.
— Desculpe, não quis ser rude. — falou rouco respirando fundo e suspirei.
— Só estou preocupada.
— Eu estou bem. — afirmou passando a mão em sua boca. Senti o suor frio em minha nuca e desviei meus olhos me afastando um pouco.
— Você não parece muito bem. Como posso te ajudar?
— Não precisa me ajudar. — recusa gentil. — Você deveria ir para casa.
— Como posso ir para casa com você assim? — indaguei sentida. Que tipo de pessoa ele achava que eu era?
— Apenas faça o que eu digo. — resmunga e arfo cansada.
— Você realmente não me quer por perto?
— Não, não é isso. — responde rápido e arqueio uma sobrancelha.
— Então eu vou te levar para casa. — comunico e estendo minha mão em sua direção. — Chave do carro! — peço.
— Sarah...
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Amor Previsível
RomanceSarah White e Nicolas Cook trabalham juntos na empresa de Arquitetura " Your Homes ", ambos talentosos no que fazem, deveriam ser companheiros de trabalho, mas na verdade, eles agem como cão e gato . Nicolas adora irritar Sarah, que por sua vez, sem...