Capítulo 12

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Nicolas deveria estar me esperando, mas ele não estava. Eu já havia o procurado por todo o andar na qual trabalhávamos, mas não tive nenhum sinal.

— Jenny. — Me aproximei da mesa de minha secretária.

— Sim, senhorita Sarah.

— Você viu o Nicolas?

— Hum... Ele recebeu uma ligação e logo depois desceu.

— Faz muito tempo? — pergunto curiosa.

— Uns vinte minutos talvez. — murmura em chute e aceno.

— Certo. Obrigada Jenny.

Peguei meu celular ligando para ele, mas a ligação caiu na caixa postal. Cruzei meus braços pensativa.

— Será que aconteceu alguma coisa? — indaguei retórica e baixo.

Será que foi uma ligação importante? Disco seu número de novo e outra vez caí na caixa postal. Respirei fundo seguindo para o elevador. Saí da empresa preocupada, mas isso logo passou quando vi o carro de Nicolas estacionado a frente.

Caminhei até seu carro olhando ao redor e desviei meu caminho quando o vi sentando em banco ali perto. Minha mente relaxou apenas por pouco tempo, pois quando ele levantou seu rosto e esticou suas costas, vi o liquido vermelho escorrer em seu rosto.

Um embrulho em meu estômago me alertou para não chegar perto, mas estava preocupada demais para ignorar isso.

— Nicolas! — chamei correndo ao seu encontro.

Ele me olhou baixando a cabeça em seguida. Sua mão foi de encontro a testa onde tocou, sujando suas mãos.

— Não deveria correr de salto. — repreendeu quando cheguei me agachando a sua frente.

O corte em sua sobrancelha era onde saia mais sangue. Pisquei meus olhos engolindo minha saliva. Sua boca também estava machucada e suas mãos estavam feridas.

— Como você se machucou? — perguntei inspirando fundo. O cheiro do sangue me dava náuseas.

— Não deveria ficar perto de mim.

— Vai continuar me dizendo o que devo fazer ou não? — indago sem paciência. — O que aconteceu com você? Por que está todo machucado?

— Eu não preciso te contar tudo o que acontece comigo. — resmunga e me levanto cruzando meus braços.

— Nossa! Achei que eu era sua amiga. — murmuro lembrando nossa conversa mais cedo.

— Desculpe, não quis ser rude. — falou rouco respirando fundo e suspirei.

— Só estou preocupada.

— Eu estou bem. — afirmou passando a mão em sua boca. Senti o suor frio em minha nuca e desviei meus olhos me afastando um pouco.

— Você não parece muito bem. Como posso te ajudar?

— Não precisa me ajudar. — recusa gentil. — Você deveria ir para casa.

— Como posso ir para casa com você assim? — indaguei sentida. Que tipo de pessoa ele achava que eu era?

— Apenas faça o que eu digo. — resmunga e arfo cansada.

— Você realmente não me quer por perto?

— Não, não é isso. — responde rápido e arqueio uma sobrancelha.

— Então eu vou te levar para casa. — comunico e estendo minha mão em sua direção. — Chave do carro! — peço.

— Sarah...

Amor PrevisívelOnde histórias criam vida. Descubra agora