𝟐𝟒

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𝐘𝐮𝐤𝐢𝐨 𝐈𝐦𝐚𝐢.

As coisas andam rápido.

Estamos na semana do casamento e da palestra.

Sinto como se eu estivesse em um enjoo eterno. Tudo isso era demais para o meu pequeno cérebro. Eu estava um pouco ansiosa demais.

Era tão estranho vir ficar aqui na casa dele. Era a casa que eu basicamente cresci na minha infância, fora a minha própria casa. Passei a maior parte do meu tempo treinando junto com Tsukishima na casa dele, correndo e caindo nas escadas quando começava a nevar do lado de fora, eu adorava brincar na neve com ele e com Yamaguchi.

— Tudo bem, você pode entrar na casa. Juro que não vou te matar aí dentro.

Eu ri olhando para ele.

— Tem certeza que não tem nada demais eu ficar aqui? Eu posso tentar achar um hotel por aqui. Deve ter algum quarto de hotel vago no site, talvez alguém tenha desistido de...

— Porra, tá tudo bem. Você me deixa morar com você, eu posso pelo menos te chamar para dormir aqui alguns dias.

— Dividimos contas, eu não deixo você morar lá.

— Uhum... Yukio, você não precisa de um real meu, sequer precisa de dinheiro para se manter. Você poderia pagar tudo aquilo ali sem problema nenhum. Você pode tentar esconder que você fez isso por mim, mas sei que é. E você não pode mentir para mim.

Fiquei calada e então Tsukishima abriu a porta. No momento em que entramos vi sua mãe e seu irmão. Sorri para eles, quase como um sorriso forçado. Eu não pensava que me encontraria com Akiteru ou sua mãe.

A idade não chegou para a sua mãe, seus cabelos loiros tinham se tornado bonitos com um pouco de grisalho. Seus olhos eram tão iguais aos de Tsukishima, como um reflexo. Vi um sorriso tão bonito no rosto de Tsukishima que era de aquecer o coração. Ele soltou a mochila no chão e foi em direção a sua mãe que fazia o mesmo se aproximando dele.

Enquanto sua mãe se aproximava de Kei, Akiteru largou a caixa que ele segurava e veio em minha direção.

Ele não era mais alto do que seu irmão mais novo, mas ainda era mais alto do que eu. Akiteru se aproximou de mim e envolveu os braços em volta do meu corpo me puxando para um abraço apertado sequer me deixando falar alguma coisa. Eu enlacei os braços em volta dele também devolvendo o abraço.

— Quanto tempo. Você não cresceu nada — ele disse sorrindo para mim enquanto nos afastamos do abraço.

Eu dei uma risadinha.

— Você e seu irmão tem essa mania né, é claro que eu não cresci — eu disse.

Ele deu um sorriso amigável.

Akiteru sempre foi um amigo para mim, sempre corria atrás dele para contar o que estava acontecendo com a minha vida. Teve uma vez que eu quase confessei para ele que eu gostava de Tsukishima, mas o medo não deixou. E que bom que não deixou.

Tinham momentos da nossa amizade que Kei e Yamaguchi achavam que eu gostava romanticamente de Akiteru. O que deixava Kei muito puto. Mas não gostava dele, ele só era um bom amigo. Diferente de Yamaguchi, que realmente tinha um pequeno crush no irmão mais velho do amigo, mas não foi algo que durou tanto.

"Senti tanto a sua falta." Ouvi a senhora Tsukishima dizer para o filho enquanto apertava as bochechas dele. Não pude evitar de sorrir para a cena fofa deles dois juntos. Tirando os amigos dele, a pessoa que Tsukishima sempre foi mais doce e menos amargo e sádico era sua mãe.

Observei ele sorrir para ela. Suas bochechas também cobriam um pouco não totalmente seus olhos enquanto ele fazia isso.

— Eu também senti sua falta mãe.

𝐕𝐢́𝐠𝐞𝐬𝐢𝐦𝐨 𝐚𝐧𝐝𝐚𝐫; Tsukishima KeiOnde histórias criam vida. Descubra agora