𝟐𝟗

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𝐓𝐬𝐮𝐤𝐢𝐬𝐡𝐢𝐦𝐚 𝐊𝐞𝐢

Em algum momento naquela noite, o frio me acordou.

Tive que fazer alguma coisa, se eu estava com frio ela também estava. Já que ela não vestia nada além daquela camisa, apenas estava deitada no sofá com o corpo grudado contra o meu. Ela soltou um suspiro ainda inconsciente.

Deslizei a mecha do seu cabelo para o lado e então dei um pequeno beijinho em sua testa. Ela se ajeitou novamente perto de mim e então eu me esforcei para sair do sofá sem acordar ela.

Foi muito lentamente, mas eu finalmente consegui sair do sofá, fui para o meu quarto, peguei uma coberta, e voltei para o sofá. Me deitando ao lado dela.

Yukio grudou o seu corpo no meu e então levantou o olhar para mim, abriu os olhos com calma e deu um sorriso fraco.

— Kei...

— Oi.

— Você quer mais espaço? Eu posso...

— Não coisinha, tudo bem. Chega mais perto — respondi.

Eu segurei a sua cintura puxando ela mais para perto de mim. Cobri nós dois com a coberta e então ela deslizou as mãos lentamente por meu corpo.

— Tá frio — ela sussurrou e então abraçou o meu corpo com mais força.

Ela deitou o rosto no meu peitoral e então puxou um pouco o cobertor.

Quando eu acordei Yukio estava acordada me olhando.

— Você é estranha — eu disse olhando para ela.

— Fiquei surpresa que eu acordei com você do meu lado. Achei que era um pesadelo.

— Uau. Algo nessa fala me diz que gostou de ontem à noite — eu disse.

Consegui arrancar uma risadinha dela e então ela apenas se afastou um pouco de mim. Não deixei que ela se afastasse muito e então eu agarrei a sua cintura puxando ela para perto de mim novamente. Dei um beijinho em sua testa e então ela se afastou de mim dando um sorriso um pouco maior.

— Eu gostei de ontem.

— Eu também.

— Bom dia Kei.

— Bom dia Yukio.

Sorri para ela.

— Eu não sei se eu quero você longe de mim.

— Meu Deus, você é tão... Topa tudo por buceta.

— Não acredito que você disse isso, sai! — fingi empurrar ela do sofá e então Yukio agarrou o meu braço ficando mais perto de mim enquanto ria.

— Eu vou acabar te empurrando — eu disse.

Ela segurou a minha mão e então tentou me puxar, não iria dar certo, porém ela me puxou mais para perto dela. E então tentou me derrubar, mas não conseguiu. Segurei ela com firmeza e então eu acabei puxando mais ela. E em questão de segundos, foi um movimento muito rápido. Sequer sei como aconteceu, mas ela estava por cima de mim.

— Muito cedo para isso não acha — eu disse dando uma risadinha.

Coloquei as mãos em suas coxas deslizando os polegares lentamente por suas coxas. Ela deu um sorriso e então colocou as mãos em cima do meu peitoral. E então ela cruzou os braços na frente dos peitos.

— A tá com vergonha agora?

— Não — disse virando o olhar para o lado.

Eu me sentei com ela em cima do meu colo. Seu corpo grudou no meu. Seus peitos agora estavam pressionados contra o meu peitoral.

𝐕𝐢́𝐠𝐞𝐬𝐢𝐦𝐨 𝐚𝐧𝐝𝐚𝐫; Tsukishima KeiOnde histórias criam vida. Descubra agora