Rapunzel saiu da torre.

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Me chamo Chiara Berdinazi, acabei de completar 18 anos e moro em um bairro da elite de Nova York chamado Upper Eas Side.

Meu pai, Gemerias Berdinazi, mais conhecido como o poderoso chefão, é dono da empresa mais reconhecida de toda Nova York, a Alpha 3, tem esse nome devido aos 3 filhos, Bruno meu irmão mais velho, Apolo o do meio e eu a caçula.

Bruno é o mais sério, ajuda meu pai com a empresa e as finanças, Apolo é mais da aventura, eu e ele nos damos muito bem, eu acredito que era para eu ele ter nascido gêmeos de tanto que somos parecidos, ele sempre disse que quando eu completasse 18 anos, ia me levar para todas as festas com ele e foi o que aconteceu.

Na noite do dia 14 de abril, às 00h eu e Apolo saimos escondido para uma festa no bairro do Brooklyn, eu não costumava frequentar esses bairros, porque além de ficar muito longe de casa meu pai nunca permitiria.

Eu cheguei na festa e parecia a cena que a Rapunzel saiu da torre, nunca tinha visto nada daquilo, nunca tinha ouvido falar e nem conhecia ninguém.

Rapidamente Apolo me deu um perdido na festa me deixando sozinha, me encostei em um canto da festa e fiquei observando tudo à minha volta.

Um homem encostou do meu lado e ele era muito bonito por sinal, mas logo se tornou feio.

— Vamos ali conversar? - Ele pergunta.

— Não, valeu. - Falo.

— Anda vamos. - Ele fala puxando meu braço.

— Já disse que eu não quero. - Eu falo tentando tirar as mãos dele do meu braço.

Eu olho para o meu lado e um homem alto, de tranças pretas com uma bandana e roupas bem largas, ele era lindo, me arrisco em dizer que era o homem mais lindo que eu já tinha visto em toda minha vida.

Sem muito esforço ele tira a mão do cara de mim e o derruba no chão, pega a primeira garrafa de bebida que vê na frente e acerta a cabeça do homem.

— Desculpa Tom eu não sabia que ela era sua. - O homem choramingava.

— Cai fora daqui seu verme, e nunca mais apareça aqui. - Ele grita.

Eu estava assustada com aquilo, nunca tinha presenciado uma briga antes, até que vejo um rosto familiar e me acalmo, Apolo surge ao meu lado.

— O que aconteceu? Você está bem? - Ele pergunta.

— Um homem estava me puxando, mas o Tom me ajudou. - Falo.

— O Tom te ajudou? - Ele pergunta.

— Sim, conhece ele? - Eu pergunto.

— Sim, eu e todo mundo do bairro. - Ele fala.

— Vamos embora daqui maninha. - Ele fala segurando a minha mão.

— Espera só um minuto. - Falo.

Eu vou atrás de Tom, eu precisava agradecer por ele ter me ajudado.

— Tom né? Obrigada por ter me ajudo - Falo.

— Não foi nada, aquele cara era um babaca. - Ele fala.

— Era mesmo. - Eu falo e do um sorriso.

— Qual é o seu nome? - Ele pergunta.

— Chiara. - Respondo.

— Não, seu nome inteiro. - Ele fala.

— Chiara Berdinazi. - Respondo.

Ele me olha com um sorriso ladino.

— O quê? - Pergunto.

— Eu não disse nada. - Ele fala.

— Por que você está me olhando assim? - Pergunto.

— Porque você é linda. - Ele fala.

— E eu gosto de olhar pessoas bonitas. - Ele completa.

— Aparece mais vezes. - Ele fala e da um sorriso.

Puta merda, e que sorriso viu.

— Chiara, vamos? - Apolo pergunta.

— Até mais Chiara. - Ele fala.

— Até. - Falo.

No caminho de casa eu fiquei pensando no homem que tinha me ajudado, o quanto ele era lindo e gentil e sem ao menos perceber dou um sorriso olhando para a janela.

— Sorrindo do nada? Ta ficando doida agora? - Apolo fala.

— Só estava pensando em uma coisa. - Falo.

— Contando que não seja no Tom, tudo bem. - Ele fala.

— Por que? - Pergunto.

— Chiara ele é da pesada, todos ali respeitam e veneram ele, ele é dono de todas as bocas de drogas ali do Brooklyn.

Ta explicado o porque daquele cara ter ficado com medo dele.

— Mas ele parecia ser tão gentil. - Falo.

— Homens igual a ele, só é gentil quando quer uma coisa, e você sabe o que é. - Ele fala.

— Sei. - Falo.

— Conheço o Tom, ele é gente boa, mas quando envolve mulher ele é como um animal atrás da caça. - Ele fala.

— Ta bom Apolo, já entendi. - Falo.

— Então fique longe. - Ele fala.

Cheguei em casa e fui tomar um banho e deitar para descansar, já era de madrugada e hoje vai ser minha festa de 18 anos, mal posso esperar.

O Poder da Escolha | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora