O Poder da Escolha | Tom Kaulitz

minha bonequinha me ama.

(pov Tom)

Estou sentado na varanda de casa fumando um cigarro, um vento forte bate em meu rosto. - Tom, eu amo você. - Escuto a doce voz de Chiara.

Me levanto depressa olhando em volta, procurando-a.

— Chiara? - Chamo.

— Ei, o que aconteceu? - Bill aparece.

Percebo que não passou de uma ilusão da minha cabeça.

— Nada, boa noite irmão. - Falo.

Entro em casa e subo direto para meu quarto, o resto dela não sai da minha cabeça.

Pego meu celular e ligo em seu celular, somente para ouvir a caixa de mensagem.

"Olá, você ligou para Chiara, provavelmente eu devo estar ocupada, então deixe sua mensagem"

Eu devo ter ligado umas 50 vezes naquela noite, sua voz ecoava em minha cabeça, meu coração apertado, não consegui protegê-la, que saudade daquela maluca.

Acabo pegando no sono e sou acordado com uma ligação do número desconhecido, era ele, Marcos.

— Alô.

— Oi Tomtom.

— Chiara? Oi minha bonequinha, você está bem?

— Eu estou b...

— Olá Tom Kaulitz.

— Deixa eu falar com ela Marcos.

— Humm, não deixo não.

— O que você quer Marcos?

— Fala pro seu sogrinho que quero 1 milhão de dólares.

— 1 milhão Marcos?

— Sim 1 milhão, e rápido, logo eu ligo pra combinar a entrega.

— E mais uma coisa, o dinheiro tem que ser do pai dela.

Ele desliga a chamada e eu fico pensando como eu ia dizer ao Geremias que eles pediram 1 milhão de dólares.

Minha salvação agora é o Bill, ele sempre sabe o que fazer nessas horas.

Desço e ele está sentado na mesa com uma xícara de café.

— Bom dia. - Falo.

— Bom dia, você está bem? - Ele fala.

— Estou, você tá ocupado? - Pergunto.

— Não, por que? - Ele fala.

— Vem comigo. - Falo.

Entramos no carro e dou partida.

— O que foi Tom? - Ele pergunta.

— O Marcos ligou. - Respondo.

— Eai? - Ele pergunta.

— Ele pediu 1 milhão de dólares. - Falo.

— 1 milhão? - Ele pergunta espantado.

— Isso não é nem o problema, o foda é que ele pediu que fosse do pai da Chiara, como eu falo pra ele que ligaram e pediram 1 milhão? - Falo.

— O não a gente já tem, não custa tentar, e o mais importante, é a filha dele, é óbvio que ele vai dar o dinheiro. - Ele fala.

— Mas como eu falo? - Pergunto.

— Já sei, diz que ligaram pra você pedindo o dinheiro mas que você não sabe quem é, simples. - Ele fala.

— Beleza. - Falo.

Fomos até a casa dos Berdinazi e toquei a campainha.

— Olá Tom. - Diz Marieta.

— Oi Mari, esse é meu irmão Bill. - Falo.

— Muito prazer. - Bill fala.

— Alguma notícia Tom? - Geremias aparece.

— Sim, ligaram pra mim. - Respondo.

— Por que ligaram pra você? - Bruno pergunta.

— Porque eu sou o namorado dela. - Falo.

— Mas nós somos à família. - Ele diz.

— Já chega Bruno. - Marieta diz.

— E o que eles disseram? - Apolo pergunta.

— Eles querem 1 milhão de dólares. - Bill diz.

— Tudo isso? - Bruno pergunta.

— Pelo amor de Deus Bruno, é a vida da sua irmã que está em jogo. - Geremias fala.

— E eles disseram onde é pra entregar? - Marieta pergunta.

— Eles disseram que vão ligar. - Falo.

Meu telefone toca.

— São eles. - Falo.

— Alô.

— Tomtom.

— É ela? - Geremias pergunta.

— Papai?

— Filha, você está bem?

— Sim pai, eles querem 1 milhão.

— O papai vai dar, aonde é pra entregar?

Marcos pega o telefone.

— Nos encontre no central park à meia noite.

Ele desliga o telefone, nós fomos atrás do dinheiro e a hora não passava, e então logo deu meia noite.

Chegamos no local combinado e Geremias foi até lá com o dinheiro, deu meia noite e eu comecei a ficar nervoso.

Alguns minutos depois vi um carro de aproximar com as luzes desligadas, desceu um homem encapuzado segurando a Chiara com uma arma apontada na cabeça.

Logo Geremias entregou a bolsa e o homem à empurrou fazendo à cair no chão, eles foram embora e eu desci do carro e fui em direção à ela.

À abracei como nunca tinha abraçado, passei meus braços em volta de seu corpo e dei um beijo no topo de sua cabeça.

— Nunca mais me deixe minha bonequinha. - Falo.

— Tom, eu amo você. - Ela fala.

Lembro da voz dela que escutei na varanda e dou um beijo em sua testa.

— Eu também amo você. - Falo.

— Tom. - Geremias fala. — Muito obrigado.

— Não precisa agradecer, eu faço qualquer coisa por ela. - Falo.

Geremias levou ela para casa, para descansar e eu fui para minha, com um sorriso de orelha à orelha, minha bonequinha me ama.