esse é meu namorado, Tom.

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Hoje convidei Tom para jantar em casa, pedi para preparem um jantar especial mas sem muita exigência.

Era umas 19:30 quando ele chegou e eu desci para abrir a porta para ele.

— Olá Kaulitz. - Cumprimento.

— Olá Berdinazi. - Ele responde.

— Entra. - Falo segurando sua mão.

— Oi oi oi gente. - Ele cumprimenta todos.

— Olá Tom, como vai? - Minha mãe o cumprimenta com um beijo no rosto.

— Estou bem e a senhora? - Ele pergunta.

— Ah por favor, me chame de Mari. - Ela responde.

— Vem vou te mostrar o resto da casa. - Falo.

Andamos pela casa inteira e mostrei tudo para ele.

— Caralho nunca tinha entrado em uma casa tão grande. - Ele fala.

— Eu também acho um exagero, mas minha mãe gosta, então... - Falo.

Descemos as escadas e a campainha toca, meu pai abre e era Jacob e seu pai.

— Atrapalhamos? - William pergunta.

— De jeito nenhum. - Minha mãe fala meio sem jeito.

Jacob caminha até mim e me cumprimenta com um beijo no rosto e um abraço, eu fico sem jeito por Tom estar ao meu lado.

— Jacob esse é meu namorado, Tom. - Falo apresentando.

— Namorado? - Jacob pergunta com ar de rir.

— Algum problema? - Tom pergunta.

— Nenhum, só nunca pensei que Chiara ia chegar nesse nível. - Ele responde.

Eu via o olhar de Tom para Jacob, parecia que a qualquer momento ele ia voar nele.

— É então Jacob, por que não cai fora? - Apolo fala.

Eu acredito que Apolo é meu anjo da guarda, ele sempre aparece nos momentos que estou aflita.

— É uma boa ideia. - Eu falo.

Ele vira as costa e vai saindo.

— Pai é melhor voltarmos depois. - Ele fala.

— Mas acabamos de chegar. - O pai responde.

— Pai, vamos. - Ele fala saindo.

— Bom então até logo. - Ele fala e sai.

— Você está bem? - Pergunto à Tom.

— Estou bonequinha. - Ele fala passando a mão no meu rosto.

— Obrigada por ter se segurado e não ter feito nada com ele. - Falo.

— Eu não faria nada pra te envergonhar, e você me chamou de namorado, eu não ouvi mais nada depois disso. - Ele falava com os olhos brilhando.

— O jantar está na mesa. - Andreia fala.

— Vem, vamos jantar. - Falo.

Estávamos jantando e conversando, meus pais estavam fazendo perguntas ao Tom.

— E seus pais Tom? - Meu pai pergunta.

— São separados, eu e meu irmão éramos muito novos na época, é raro a gente falar com ele, mas a minha mãe é tudo na minha vida e na do meu irmão. - Ele fala.

— Então você tem um irmão ou mais? - Minha mãe pergunta.

— Só um, somos gêmeos. - Ele fala com um sorriso.

— Que legal. - Ela fala.

— Sim é bem legal, eu não me vejo sem ele em momento nenhum. - Ele fala.

— Eu queria um irmão gêmeo. - Apolo fala.

— Deus me livre dois Apolo. - Bruno fala.

— Por que você não vai tomar... - Ele fala.

— Apolo! - Meu pai o repreende.

— Está do seu agrado o jantar? - Meu pai pergunta.

— Opa, pra quem come McDonald's todos os dias. - Ele responde rindo.

— Chiara não sabia do que você gostava, então pedi para fazer salmão com molho de maracujá que não tem erro. - Minha mãe diz.

— Está muito bom. - Ele responde.

— E você trabalha Tom? - Bruno pergunta.

Porra, por que Bruno tem que perguntar justo isso? Eu, Apolo e Tom nos engasgamos com a pergunta.

— É, no momento eu estou procurando, mas eu me viro como dá. - Tom responde.

— Aé? Como? - Ele pergunta.

— Bruno, pare de ser inconveniente. - Minha mãe fala.

Ufa, salva pelo gongo.

Terminamos de jantar e eu Tom e Apolo fomos para a área da piscina.

— Eu lembro da primeira vez que o Apolo foi la no bairro comprar maconha, se tremia inteiro. - Tom falava rindo.

— Eu só estava tremendo porque estava frio e eu estava sem casaco. - Ele responde.

Tom parou de rir e eu e ele ficamos nos olhando, eu ia me aproximar de seus lábios, até eu lembrar que Apolo ainda estava la, faço um sinal pra ele sair de lá.

— Chiara, ta tendo algum tipo de tic? - Ele pergunta.

— Apolo cai fora. - Falo.

— Ta ta, já entendi. - Ele fala saindo.

Ele sai e eu sento mais próxima ao Tom e passo a mão em suas tranças.

— Você gosta? - Ele pergunta.

— Sim. - Respondo com um sorriso.

— Você tinha que ver quando eu tinha dreads, era maneiro. - Ele fala.

— Devia ser mesmo. - Falo.

— Por que disse que sou seu namorado? - Ele pergunta.

— Porque é isso que eu quero ser, sua namorada. - Respondo.

— Mas você ainda nem me beijou, como sabe que vou querer ser seu namorado? - Ele pergunta com deboche.

— Não me beijou até agora né. - Falo.

Me aproximo de rosto e selo nossos lábios, os lábios de Tom eram macios e a língua quente, o piercing que ele tem no canto da boca estava gelado o que causou arrepios, era um beijo intenso e cheio de desejo.

— Agora eu tenho certeza que quero ser seu namorado. - Ele fala.

Eu olhava fixamente em seus olhos e passava a mão em seu rosto, a pele de Tom é tão macia que da vontade de acariciar o tempo inteiro.

— Tom por que escolheu essa vida? - Pergunto.

— A vida não me deu muitas oportunidades. - Ele responde.

— Se você pudesse sair, sairia? - Pergunto.

— Sim, eu até tentei uma vez, mas não deu. - Ele fala.

— O que você gosta de fazer? - Pergunto.

— Tocar guitarra, eu sou um bom guitarrista. - Ele fala com um sorriso.

— Estou ansiosa pra te ver tocando algum dia. - Falo.

— Você podia ir lá em casa, ai eu toco pra você. - Ele fala com um sorriso ladino.

Eu tinha entendido o que ele quis dizer, era uma frase de duplo sentido mas fingi que não entendi, eu sou virgem e não estava preparada pra isso ainda.

— Ah, claro. - Respondo sem graça.

Nós entramos e como eu vou pro colégio amanhã, Tom precisou ir embora pra eu poder dormir pra acordar cedo no outro dia.

O Poder da Escolha | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora