Prazer Chiara, sou a Simone.

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(Pov Tom)

Como semana passada Chiara me chamou pra jantar na casa dela e eu queria oficializar nosso namoro, chamei ela pra jantar em casa hoje e conhecer minha mãe.

Chego na casa dela para buscá-la e e dou uma buzinada pra ela saber que cheguei, rapidamente ela desceu e ela estava com uma maquiagem leve mas os lábios bem marcados e um vestido, já eu estava como de costume, uma calça larga, uma camiseta e um moletom, ah e a bandana, sempre de bandana.

— Olá Tomtom. - Ela fala animada.

— Oi minha bonequinha, animada? - Pergunto.

— Ansiosa. - Ela responde.

— Relaxa, ela vai amar você. - Falo.

Chegamos em casa e apresentei ela à minha mãe.

— Mãe, essa é a Chiara minha namorada. - Falo com um sorriso.

— Prazer Chiara, sou a Simone. - Minha mãe fala com um beijo no rosto.

— O prazer é meu dona Simone. - Ela responde.

— Por favor me chame de Si. - Minha mãe fala.

— Então por favor me chame de Chie. - Chiara fala.

Eu percebi que Chiara não gosta muito de falar sobre seus pais, ela me falou que não gosta que a comparem com eles, disse que se pudesse escolher, teria uma vida diferente, então pedi pra minha mãe não fazer muitas perguntas.

— Eu sei que está acostumada a comer caviar, mas por aqui não vende. - Brinquei.

— Cala a boca. - Ela responde rindo.

— Bill vem para jantar Tom? - Minha mãe pergunta.

— Sim, já era pra estar aqui na verdade. - Respondo.

— Cheguei. - Bill fala entrando.

— Até que enfim. - Minha mãe fala.

— Oi Chie. - Ele cumprimenta ela.

— Onde estava? - Minha mãe pergunta.

— Mãe, não me faça responder, você sabe aonde eu estava. - Ele responde cabisbaixo.

— Vocês dois tem que tomar juízo. - Ela fala com lágrimas nos olhos.

— Mãe já chega. - Falo.

Noto que Chiara ficou sem jeito, então tento mudar de assunto.

— Mãe sabia que a Chiara fez balé, igual a senhora. - Falo.

— Sério Chie? Que legal. - Ela fala.

— Sim sim, já fiz muitas coisas, como balé, judô e até muay tai. - Ela responde sorrindo.

— Nossa então você sabe muitas coisas. - Bill fala.

— Sim, mas o meu preferido sempre foi o balé mesmo. - Ela fala.

— Você faz faculdade? - Minha mãe pergunta.

— Estou no último ano do colégio, mas meu pai quer me mandar pra Harvard, Princeton, Yale ou Columbia.

— O que? Você vai pra faculdade? - Pergunto.

Sei que deveria ficar feliz por ela, mas eu sei que faculdade é complicado e quase não teríamos tempo de nos ver.

— O que foi? Diferente de uns e outros ela pensa no futuro. - Minha mãe diz.

— Não entendi. - Ela diz me olhando.

— É que você nunca me disse que ia pra faculdade. - Falo.

— Isso não é uma coisa que eu teria que te falar Tom, isso é uma coisa óbvia. - Ela fala.

— Perdi a fome. - Falo me levantando.

Sento na varanda e acendo um cigarro, ouço a porta abrindo e vejo Bill saindo.

— Ta tudo bem irmão? - Ele pergunta.

— Ela nunca me disse que ia pra faculdade. - Respondo.

— Mas em que momento passou pela sua cabeça que ela não iria? - Ele pergunta.

— Sei lá, nem passou pela minha cabeça isso. - Respondo.

— Então agora é a hora de sentar e conversar. - Ele fala.

— Você gosta dela e ela gosta de você, isso não pode ser algo que vai impedir vocês de ficarem juntos. - Ele completa.

— Tem razão. - Falo.

Entramos e ela e minha mãe estavam lavando a louça enquanto conversavam e davam risada, chego perto dela e lhe dou um beijo no topo da cabeça.

— Se acalmou? - Chiara pergunta.

— Sim minha bonequinha. - Respondo.

Ficamos na sala conversando um pouco e minha mãe ficou mostrando fotos nossas de quando éramos pequenos.

— Você tem irmão Chie? - Minha mãe pergunta.

— Tenho sim, dois mais velhos. - Ela responde.

— Bom, está ficando tarde, eu preciso ir. - Ela diz.

— Mais já? - Minha mãe fala.

— Sim, mas eu apareço mais vezes, prometo. - Ela responde.

— Vou esperar. - Elas se despedem com um abraço.

Saindo de casa para levar Chiara embora, aparece um cara atrás de droga e eu não vendo nada na frente de casa e muito menos na frente da Chiara.

— Eae Tom, tem alguma coisa ai pra mim? - O homem pergunta.

— Já disse que não vendo nada na frente de casa seu viciado de merda. - Falo empurrando o homem.

— Não está vendo que minha namorada ta aqui caralho? - Grito.

— Tom. - Chiara grita.

— Anda mete o pé. - Grito pra ele que sai correndo.

Olho para Chiara que me olhava assustada e com a respiração ofegante.

— Amor desculp... - Falo mas ela me interrompe.

— Por que tem que sempre fazer isso? - Ela pergunta.

— Nunca vamos poder sair em paz pelo jeito. - Ela completa.

Ela entra no carro e bate a porta, a última coisa que eu quero é fazer ela sentir medo de mim.

Durante o caminho ela não deu uma palavra se quer, eu até tentei puxar alguns assuntos, mas sem resposta.

O Poder da Escolha | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora