não saia de perto de mim.

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Vou com Tom até a cozinha e preparo um sanduíche para a gente.

— Ta tudo bem? - Pergunto.

— Perto de você tudo fica bem. - Ele responde.

Dou um sorriso e o telefone de Tom toca.

— Alô? Ta bom estou indo. - Ele fala.

— Foi mal bonequinha, mas eu tenho que ir. - Ele fala.

— Mas já? - Falo.

— É, eu tenho que resolver uma coisa. - Ele fala se levantando.

— Espera, Tom. - Eu falo e pego seu celular.

— Meu número, me liga. - Falo.

— Com certeza eu vou te ligar bonequinha. - Ele fala.

Ele vai embora e eu subo para o quarto, fico mexendo no meu notebook e acabo adormecendo, acordo com meu telefone tocando.

Alô?

— Oi minha bonequinha, sai ai fora.

— Por que?

— Porque eu quero te ver.

Me levantei depressa e fui tomar um banho rápido, coloquei uma roupa confortável e desci.

— Oi Kaulitz. - Falo.

— Oi Berdinazi. - Ele fala.

Ele passa a mão em meu rosto e reparo que seus dedos estão vermelhos e com sangue.

— Tom o que foi isso? - Pergunto.

— Eu tive que resolver uma coisa bonequinha, mas já passou. - Ele fala.

— Tom você bateu em alguém? - Pergunto.

— Se aquilo for bater eu não sei o que é espancar. - Ele fala e ri.

— Tom é sério. - Eu falo.

— Chiara eu sou assim, não tem o que fazer, eu bato e mato pra sobreviver. - Ele responde serio.

— Que horror. - Eu falo saindo.

— Nossa realidade é diferente Chiara, se eu não fizer isso ninguém me respeita. - Ele fala entrando no carro.

— Respeito se conquista Tom Kaulitz. - Eu grito.

Entro pra casa e subo as escadas correndo e bato a porta, logo ouço alguém batendo.

— Pode entrar. - Eu falo.

— Está tudo bem princesa? - Meu pai fala.

— Está sim. - Falo sem muita reação.

— Você e o Tom brigaram? - Ele pergunta.

— Não sei se foi bem uma briga, a gente só gritou um com o outro e ele saiu com o carro. - Eu falo cabisbaixa.

— Bom filha não sei o motivo da briga, mas talvez vocês precisem conversar, esse rapaz parece que gosta de você de verdade. - Ele fala.

— Tem razão. - Eu falo e dou um abraço nele.

Ele sai do quarto e eu resolvo ligar para o Tom.

Alô?

— Tom, aonde você está?

— Longe, por que?

— Pode voltar aqui?

— Já to aqui fora.

— O que?

— Eu estava ali na esquina.

Desço novamente e Tom está encostado no carro com as mãos no bolso.

O Poder da Escolha | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora