O Poder da Escolha | Tom Kaulitz

Agora ela não nos incomoda mais.

Flashback on.

Eu sai da festa e rapidamente localizei a casa de Rebeca, toquei a campainha e uma mulher atendeu.

— Oi, a Rebeca está? - Pergunto.

— Não, ela está na praça no fim do quarteirão. - Ela responde.

— Obrigada. - Falo saindo.

— E você quem é? - Ela pergunta.

— Uma amiga. - Respondo.

Entro no carro e vou em direção à tal praça, rodo por alguns minutos até que vejo ela sentada em um banco fumando um cigarro.

Ela vê o carro parando e abre um sorriso, mas rapidamente fecha a cara ao me ver descendo.

— Decepcionada? - Pergunto.

— Achou que fosse o Tom? - Completo.

— O que você quer aqui? - Ela fala.

— Garantir que você nunca mais vai mentir dizendo que o Tom esta me traindo. - Falo.

— E o que pretende fazer? Me matar? - Ela pergunta.

— Se for preciso eu vou. - Falo.

Mas mal sabia ela, que a arma de Tom estava nas minhas costas, pronta pra atirar.

— Você não tem corag... - Ela fala.

Mas é interrompida com um tiro, foi tudo muito rápido, eu atirei em seu peito.

Ela foi caindo lentamente ficando de joelho, e logo caiu para frente morta.

Me desesperei e peguei ela nos braços tentando acorda-la, mas sem sucesso, peguei meu celular e liguei para Tom.

— Chie, aonde você está?

— Tom...

— O que foi?

— Me ajuda.

— Chiara o que aconteceu?

— Eu matei a Rebeca.

— Me diz aonde você está.

— Em uma praça, perto da casa dela.

— To indo ai.

Em questão de minutos Tom já estava la, ele chegou e eu estava sentada ao lado dela, minha roupa branca estava toda vermelha.

— Você está bem? - Ele pergunta.

Balanço a cabeça afirmando que sim.

— Cuidem disso, eu vou leva-la para casa para tomar um banho. - Ele fala.

Entramos no carro e eu ainda estava em silêncio, processando tudo o que tinha acontecido.

Chegamos na casa dele e subimos para o quarto, Tom tira meu tênis e depois tira minha roupa e acessórios.

Ele liga o chuveiro e eu entro embaixo da água quente, sinto ela em minha pele e fico por alguns minutos assim.

Estava silencio e Tom estava me ensaboando.

— Ela não vai mais nos incomodar. - Falo.

— O que? - Ele pergunta.

— A Rebeca. - Falo.

— Agora ela não nos incomoda mais. - Completo.

— Alguém te viu? - Ele pergunta.

— Uma mulher. - Falo.

— Quando eu fui na casa dela procura-la. - Falo.

— Eu vou cuidar disso. - Ele fala.

Terminamos o banho e fomos deitar, coloquei uma camisa de Tom e deitei em seu peito.

Ele ficou acariciando meu cabelo, até que finalmente consegui dormir.

[...]

Acordei no outro dia com Tom no telefone.

— Isso, é uma casa verde. - Ele fala.

— Até mais. - Ele fala e desliga o telefone.

— Quem era? - Pergunto.

— Ninguém bonequinha. - Ele responde.

— E não se preocupe, eu já cuidei daquilo. - Ele
completa.

Ele me da um beijo na testa e sai do quarto, pego meu telefone e ligo para Apolo, para que ele trouxesse uma roupa minha e eu fosse embora para casa.

Me levantei e desci as escadas, Simone estava colocando a mesa do café.

— Bom dia Si. - Falo.

— Bom dia Chie, nem sabia que você estava ai. - Ela fala.

— Sim, mas já estou indo, meu irmão vai trazer uma roupa para mim e me levar para casa. - Falo.

— O que aconteceu com suas roupas? - Ela pergunta.

— É... Caiu bebida ontem na festa, tentei limpar e não saiu então joguei fora. - Respondo.

Tom e Bill aparecem e se sentam.

— Bom dia Chie. - Bill fala.

— Bom dia Bill. - Falo.

— Você está bem minha bonequinha? - Tom pergunta.

— Estou sim meu bem. - Falo.

A campainha toca e Bill atende e ve que é Apolo.

— Chie, seu irmão está aqui. - Bill grita.

— Eai gente. - Apolo aparece.

— Cadê minhas roupas? - Pergunto.

— Está aqui. - Ele me entrega.

— Afinal o que houve com suas roupas? - Ele pergunta.

— Rasgou. - Tom fala.

— Ué, não tinha caído bebida? - Simone pergunta.

— Sim, caiu bebida e eu fiquei brava e rasguei as roupas. - Do um sorriso sem graça.

Subo depressa e troco de roupa, me despeço de Simone e Bill.

— Mais tarde eu te ligo. - Falo.

— Ta bom minha bonequinha. - Ele fala.

— Amo você. - Falo.

— Eu te amo o dobro. - Ele fala.