O Poder da Escolha | Tom Kaulitz

É um smoking.

Tom encosta em casa e eu tento abrir a porta do carro mas está travada.

— Tom destrava a porta fazendo favor. - Falo.

— Não. - Ele responde.

— O que? - Olho para ele.

— Não antes de falar comigo. - Ele fala.

— Não temos nada pra falar. - Falo.

— Tá então pode pelo menos me ouvir? - Ele pergunta.

— Ta bom, fala. - Falo cruzando os braços.

— Desculpa por aquilo, mas você sabe o que eu faço, mas eu não quero fazer isso na sua frente, por isso expulsei ele daquele jeito. - Ele fala.

— Mas você sempre tem que bater nas pessoas? - Pergunto.

— Chiara você tem que entender que nesse meio se eu não agir dessa forma, eles folgam e vira bagunça. - Ele fala.

Por um lado eu entendia ele, eu só não queria aceitar.

— Mas eu fico com medo, dessas pessoas tentarem fazer alguma coisa com você. - Falo.

— Elas não vão. - Ele fala passando a mão no meu rosto.

Me inclino sobre ele e ò abraço bem forte e deposito vários beijos em seu rosto.

— Gosto de você pra caralho Tomtom. - Falo com um sorriso.

— Eu também gosto de você minha bonequinha. - Ele retribui o sorriso.

Entrei em casa e fui direto para o quarto, pego meu notebook e fico mexendo até pegar no sono.

Acordo cedo e todos estão na mesa tomando café.

— Bom dia. - Falo.

— Bom dia minha princesa. - Meu pai fala.

— Amanhã teremos um evento, se quiser pode levar o Tom. - Ele fala.

— Ta eu vejo com ele, mas se caso ele não for eu posso não ir também? - Pergunto.

— Ta bom. - Ele responde.

— Eu posso ficar em casa também? - Apolo pergunta.

— Você não, você vai conosco. - Ele responde.

Termino meu café e vou para o colégio, hoje eu e minha amiga Vic íamos apresentar um trabalho.

Tom me ligou avisando que ia me buscar hoje, bate o sinal e eu e Vic saímos e vejo Tom encostado no carro com as mãos no bolso.

— Nossa quem será que é? - Ela pergunta.

— Não sei, vamos lá descobrir. - Falo saindo.

— Chiara. - Ela fala vindo atrás de mim.

— Olá, minha amiga aqui te achou bonito. - Falo rindo.

— Eu namoro. - Ele responde com um sorriso ladino.

— Desculpa a gente não sabia, vem Chiara. - Ela fala saindo.

— Vic, esse é meu namorado, Tom. - Falo rindo.

— O que? - Ela pergunta.

Ele balança a cabeça fazendo sinal de positivo e me abraça pela cintura, segura meu queixo com uma mão e me da um beijo.

— Tchau Vic, tenho que ir. - Falo dando a volta no carro.

Entrei no carro e não dei uma palavra, fiquei mexendo no celular.

— Vai querer almoçar o que? - Ele pergunta.

— Tanto faz. - Respondo.

— Esse restaurante nunca ouvi dizer. - Ele fala rindo.