Capítulo 37

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Cecília estava muito ansiosa. Dali a pouco se entregaria totalmente ao sexo com Jaded. Desde que o conhecera fantasiava com ele nu, fazendo amor, mas nunca acreditara que fariam sexo.
Uma dúvida flutuava em sua mente: se deveria manter um caso que acabaria em poucos meses. Mas a dúvida não a impedia de se sentir extremamente excitada em estar com ele.
Continuou deitada na cama, nua, esperando por ele. Se levantara apenas para apagar a luz e ligar os abajures das cabeceiras.
A porta se abriu e o seu coração saltou de expectativa. Jaded fechou a porta, jogou um pacotinho sobre a cama e, muito rápido, arrancou a camisa e as calças.
Ele se aproximou da cama e subiu de gatinhas, pairando sobre ela.
— Demorei?- perguntou, seus longos cabelos fazendo cócegas em seu rosto.
Segurou o rosto dele.
— Muito.
Ele sorriu e a beijou. Cecília estendeu braços e pernas para abraçá-lo. Sentiu-se esquentar quando o corpo dele cobriu o seu. Suspirou ao sentir seu peso.
— Me fale se eu estiver te esmagando.
— É uma delícia...
— Meu peso?
— Te sentir...
Ela colocou uma perna entre as deles e ficou molhada só em sentir as coxas poderosas. Pensou que seria capaz de gozar só com o corpo dele pressionando o seu na cama.
Jaded a encarou.
— Te quero muito, Cecília.
Cecilia acariciou seu rosto.
— Estou aqui...
— Para mim.,- ele sussurrou e a beijou.
Ela se entregou ao beijo profundo e abraçou-o, satisfeita ao sentir os músculos fortes. Jaded a beijou até ela estar toda mole. Ele deixou sua boca e começou a descer. Cecília deu um gemido longo quando ele abocanhou um mamilo. As sugadas eram fortes e a faziam rebolar debaixo dele. Jaded lambia, beijava e chupava o seio castanho como se saboreasse um doce muito gostoso. Ela gemia, sentindo um prazer tão forte entre as pernas que achou que ia gozar.
Jaded passou para o outro seio e ela deu um gritinho quando ele tocou sua vulva.
— Está tão molhada, minha gatinha.
— Para você, gatinho.
Jaded riu e enfiou um dedo em sua vagina.
— Ai...
— Gostoso?
— Sim...
Ele começou a enfiar e tirar o dedo vagarosamente e ela remexia os quadris. Jaded enfiou outro dedo e ela abriu mais as pernas.
— Ah! - exclamou, quando ele atingiu um ponto particilarmente excitante. — Aí... Isso... Aí mesmo.
Ele beijou sua boca e acelerou os movimentos. Cecília gemia na boca dele, sentindo-se novamente perto do orgasmo. Jaded afastou a boca e a olhou, enquanto se contorcia na mão dele.
— Quer gozar?
— Quero!
— Só com meus dedos?
— Ah, Jaded... Do jeito que você quiser!
Ele riu e retirou os dedos. Cecília choramingou.
— Não!
— Espere.
Jaded desceu por seu corpo.  Abriu bem as pernas dela.
— Dobre os joelhos.
Cecília obedeceu.  Sentiu vergonha por estar tão sequiosa por prazer, mas durou pouco, porque Jaded se colocou entre suas pernas e a penetrou novamente com os dedos. Outro gritinho saiu de sua boca quando ele lambeu sua vulva e pressionou o clítoris com a língua.
Ele enfiou e tirou os dedos apenas  duas vezes, sugou o clítoris e ela sentiu todo o seu corpo galvanizar. O grito ficou preso na garganta. Cecília arqueou-se e pensou que ele podia muito bem se partir ao meio com a força do orgasmo. O clímax sacudiu seus quadris para cima e para baixo e ela sentiu-se engasgar. Tossiu, puxando o ar.
Jaded subiu por seu corpo e passou os dedos por seus lábios.
— Sinta como seu gosto é bom. - falou, ofegante e a beijou.
Cecília não tinha forças para reagir, estava esgotada.
Sentiu Jaded ajoelhar na cama e ouviu barulho de plástico e papel sendo rasgados. Forçou-se a abrir os olhos. Ele colocava a camisinha e, mais uma vez, ela pensou em como tudo aquilo podia caber dentro dela. Mas queria saber. Queria muito saber.
Os dedos de Jaded tremiam e, ao terminar, deu um sorriso.
Ele se deitou sobre ela, a respiração acelerada.
— Vou ter cuidado. Não precisa ter medo.
— Não estou com medo.
— E esse olhar tão sério?
Cecília acariciou os cabelos macios.
— É porque te desejo muito, Jaded.
— Então somos iguais. - Jaded abaixou a mão e posicionou o pênis na entrada da sua vagina. — Se doer, eu paro.
Cecília relaxou o corpo, feliz por ele ser tão carinhoso. Jaded a olhou nos olhos e pressionou a glande. Ela arfou quando não entrou.
— Erga os joelhos, Cecília.
Ela ergueu bem os joelhos e ele tentou novamente. Dessa vez a cabeça inchada entrou, pressionando a vagina com força. Cecília pensou que doeria e forçou o corpo a relaxar mais.
Jaded gemeu longamente à medida que entrava nela. Cecília abriu a boca, impressionada com o tamanho dele e com a sensação de estar sendo preenchida.
— Ahn... - soltou quando percebeu que ele chegara ao colo do útero.
— Tudo bem? - ele perguntou, beijando seu rosto.
— Só... só vá devagar.
Jaded puxou o pênis para fora e o som molhado a fez arrepiar-se.
— Doeu?
— Não.
Ele empurrou novamente e a entrada foi mais fácil, mas ela ainda sentia a pressão. Ele começou a se mexer dentro dela, devagar. Cecília abaixou as pernas e descansou os pés nas panturrilhas dele. Jaded estava todo tensionado e ela concluiu que estava se controlando.
O movimento de vaivém arrancou gemidos agudos dela. Cecília acariciava as costas de Jaded, amassando os músculos, passando as unhas sobre a pele... Ele parecia muito concentrado, os olhos tão estreitados que ela via apenas um lampejo de verde.
Cecília gemeu quando a fricção em sua vagina se transformou em vagas de prazer. Rebolou debaixo dele, buscando mais.
— Jaded...
— Hum? - ele estava com os lábios muito apertados.
— Mais rápido...
— Não quero te machucar. - falou, com a voz estrangulada.
— Eu aviso se doer... Vai... - ordenou, sem inibição nenhuma.
Soltando um rosnado, Jaded aumentou a velocidade. Cecília gemeu alto, curtindo a sensação, sentindo que ele a abria a cada estocada.
— Mais, meu gatinho... - pediu, sentindo que gozaria novamente.
— Eu vou me descontrolar.
— Jaded... Quero mais... - ela implorou.

Jaded sempre se controlava com humanas. Elas eram menores e mais sensíveis que as fêmeas espécies. Uma ou outra admitia que gostava de sexo bruto, porém ele nunca ultrapassara os limites.
Com Cecília ele estava achando muito, muito difícil.
A vagina dela era apertada como esperava e sugava seu sexo a cada arremetida. Mas com ela queria se soltar, penetrá-la duro e rápido até perder os sentidos, contudo não queria assustá-la nem machucá-la. Aquela mulher era muito preciosa para ele.
— Cecília...
— Você disse que queria...
— O quê?
— Me comer com força, Jaded!
Ah, assim era demais para ele. Jaded empurrou com força e ela gritou.
— Te machuquei? - perguntou, receoso.
— Não! Não! Continua!
E ele continuou. Apoiou- se nos braços e arremeteu para dentro dela do jeito que desejava desde que a conhecera. Ela deu outro grito e o agarrou.
— Isso!
Jaded voltou aos movimentos para dentro e para fora, mas dessa vez metia do jeito que precisava. Cecília se contorcia debaixo dele e gritava a cada estocada. Sorriu, duvidando que Émile De Croos o convidaria novamente.
Cecília procurou sua boca e ele atacou sua língua no mesmo ritmo que a penetrava. Sentiu as unhas dela nas suas costas e gostou de ser marcado por ela.
Ela puxou a boca e falou em seu ouvido.
— T-tão bom... - arquejou. — Bom d-demais...
Sem controle nenhum, Jaded se ergueu nas mãos. Olhou para baixo, para onde seus sexos se encontravam. Seu pênis brilhava da lubrificação dela. Enfiou uma mão debaixo das costas dela e a ergueu, deixando-a quase sentada.
— Olhe, minha gatinha, olhe para nós.
Cecília olhou e abriu a boca, porém apenas gemia e impulsionava o quadril para a frente. Ela se segurou nele e lançou a cabeça para trás.
— Jaded! - gritou e ele sentiu os músculos da vagina apertando tanto que teve dificuldade em se mexer.
Olhou para o rosto de Cecília gozando e rosnou ao sentir que seu orgasmo também viria. Uma pressão forte na base da coluna o atordoou e seu cérebro pareceu explodir. Jaded apertou Cecília contra si e se largou na onda quente que o tomou. Jorrou dentro dela e tudo que pensou que queria era fazer aquilo para sempre.

Jaded: Uma história Novas Espécies 3Onde histórias criam vida. Descubra agora