𝐗𝐕𝐈𝐈𝐈

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  Keisuke tinha o corpo pressionando contra o meu, tudo em busca de conforto para não surtar com a situação

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  Keisuke tinha o corpo pressionando contra o meu, tudo em busca de conforto para não surtar com a situação. A mulher na porta não disse mais uma sequer palavra, e, Ryoko tentava se recompor.

— Saiam... — disse Ryoko, sua voz trêmula.

Keisuke olhou rapidamente para a mãe. Incrédulo.

— O que!? — o tom de Keisuke era incrédulo.

— Saiam. Vão para qualquer outro lugar — suspirou, trêmula —. Voltem apenas quando eu mandar... Preciso que Keiko me conte algumas coisas.

  Antes que Keisuke pudesse contestar, juntei nossas mãos e o puxei para fora do apartamento. Ao passar pela porta os olhos pálidos daquela mulher estavam sobre nós. Não conseguia distinguir o significado do olhar dela, mas o de Ryoko sim. A alfa tentava se manter forte sob nossa presença, mesmo que esteja desmoronando.

— Vão para algum lugar confortável — falou, Ryoko.

  Apenas concordei em silêncio. Me dirigi para dentro a sala, pegando apenas o necessário. Com meu celular e o de Keisuke em mãos segui para a entrada novamente. O clima alí era extremamente pesado.

— Vamos — sussurrei, enquanto puxava o alfa.

  Ao chegarmos ao lado fora e não demorou muito para começarmos a ouvir os gritos. Berros e soluços estridentes ecoavam.

— Por que, Keiko!? Por que!? — gritou, Ryoko — O que eu fiz!? O que... O que de tão horrível!?

— Ryoko, por favor... — a voz trêmula daquela mulher ecoava.

— Não! Você me deixou, deixou nosso filho, quebrou nosso laço... — o grito saiu embargado pelo choro.

  Percebi Keisuke trêmulo ao meu lado, logo passei meus braços ao redor dos ombros dele. Seu braços me apertavam fortemente, sua respiração falha em meu pescoço.

— Você não fez nada, Ryoko! — o grito veio de Keiko.

  Ouvimos a discussão por mais algum tempo, mas não poderia deixar Keisuke aqui. Não nesse estado.

𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒; 𝘉𝘢𝘫𝘪𝘍𝘶𝘺𝘶Onde histórias criam vida. Descubra agora