Capítulo 14 - Perdendo as esperanças...

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YILDIZ
Depois de tanto tempo separados, decidi dar uma chance à Hakan. Eu fui a casa dele, me deparei com a noiva do seu primo e quase infartei... Sai desnorteada pelas ruas, desmaiei no calçadão, ele foi atrás e me trouxe para casa...
Quando eu acordei e ele me explicou tudo, senti um alívio enorme tomar conta do meu ser. Fizemos amor... Eu estava com tanta saudade!

Ele me pegou nos braços e, não havia lugar no mundo, onde mais eu quisesse estar. Ele me levou para o quarto, tiramos nossas roupas, admirando um ao outro e ele me beijou devagar, com paixão, explorando cada parte do meu corpo, como se estivesse me descobrindo e eu fosse algo inédito e inexplorado, com a mais pura devoção, essa era a palavra! Ele me beijou, cheirou, mordiscou, chupou, se deliciando como a uma fruta apetitosa, que ele gostasse muito... Havia uma urgência de possuir cada parte, cada canto do meu corpo, da minha alma...
Minha pele, o meu corpo, minhas entranhas reagiram a ele de tal maneira, que era como se eu estivesse em chamas. Tudo em mim queimava! Então, eu segurei o seu rosto e olhei em seus olhos, que estavam turvos de desejo e algo mais, que eu não soube definir, beijei seus lábios, sentindo o meu gosto em sua boca. Ele me abraçou forte e eu podia sentir a contração de cada músculo do seu corpo contra o meu. Neste mundo de sensações e respirações alteradas, ele me penetrou fundo e forte, sem qualquer aviso e eu gemi.
H: Desculpe, eu... - Suspirei.
Y: Só continua... - A dor inicial foi substituída por um prazer intenso. - Mais forte! - Eu deslizava minhas mãos pelo seu corpo, apalpando, apertando, sentindo uma onda de prazer crescendo dentro de mim... Cravei minhas unhas em suas costas, enquanto nos desmanchávamos num orgasmo intenso. Ele ficou dentro de mim, sobre o meu corpo, recuperando a respiração, depois me abraçou, se esfregando e cheirando meu pescoço, como se quisesse se fundir em mim.
H: Nunca senti nada tão intenso, não quero e não posso mais viver sem isso. Eu preciso de você, de nós... Você entende o que você significa para mim?! - Falou erguendo a cabeça para me encarar.
Y: Pelo sexo? - Indaguei com desdém.
H: Isso não é e nunca foi apenas sexo... Você pode ser inexperiente, por não ter tido outros homens, mas tenho certeza, que sabe a diferença. - Completou.
Y: E quem te disse, que eu não estive com outro homem? - Provoquei. Ele se ergueu e me encarou.
H: Teve? - Perguntou inseguro. - Não brinca comigo. Eu...
Y: Por que? Seu lado machista não poderia lidar com isso? - Indaguei.
H: Não! É que... - Ele respirou fundo, parecendo abalado.
Y: Vocês podem sair com outras, mas nós não! É isso? - Respirei fundo, indignada. - Vai me dizer, que você esteve em abstinência, nos últimos 5 meses?! - Ele me olhou incrédulo e saiu de cima de mim.
H: Não! Não é isso. - Ele se sentou na cama abraçando as pernas. - E sim, eu estava em abstinência nos últimos 5 meses. - Ele virou o rosto, para me encarar e continuou. - Porque eu não tinha cabeça e nem desejava estar com outra mulher, que não fosse você. - Fiquei olhando em seus olhos. - Claro que meu corpo precisava de sexo. Eu sou jovem, com os hormônios a mil... Mas, a minha mente e o meu coração venceram... Meu corpo só queria você! - Senti lágrimas marejarem os meus olhos. Ficamos nos olhando em silêncio. A luz suave que vinha da fresta da janela, iluminava seu lindo rosto.
Eu o abracei por trás, beijando suas costas e sua nuca, mas ele estava tenso.
H: Você... - Pareceu sufocado, escolhendo as palavras. - Você esteve... - Eu o empurrei, para que deitasse no na cama e montei nele, com as mãos espalmadas em seu peito.
Y: Não... - Respondi evasiva. - Não existe nenhum homem, que eu tenha desejado e amado, como você... - Eu o encarei. - Pensei que você soubesse disso?!
H: Então, por que você me disse isso? - Questionou.
Y: Por que? Talvez para te provocar, ou te ferir... - Ele me puxou para um beijo apaixonado, empurrando o quadril, contra a minha intimidade.
H: Você está sendo uma menina má... Eu não consigo lidar, sequer com a idéia, de ver você nos braços de outro. Eu quero você só para mim... - Eu o beijei ardentemente e fui descendo pelo pescoço, peito, acariciando, mordendo, chupando... Ele gemia de prazer e de repente me puxou. - Yildiz, eu vou gozar. Vem... - Ele me puxou, me pegando pela cintura e me encaixando, para que eu cavalgasse sobre ele. No meio de tudo isso, me puxou e me abraçou forte, movimentando os quadris, até gozarmos novamente. - Você me deixa louco... - Falou me beijando e introduzindo os dedos nos meus cabelos. Deitamos de conchinha e adormecemos.
Passava das 21 horas, quando acordamos. Estávamos agarrados, com os dedos entrelaçados. Ele beijou meu pescoço, me apertando mais em seus braços.
H: Não existe melhor jeito de acordar, nem nenhum lugar no mundo, onde eu quisesse estar. - Falou com a voz rouca, no meu ouvido, me arrepiando toda. - Diga que nunca mais você vai, sequer cogitar, ficar longe de mim?! - Eu me virei, para encara-lo.
Y: Hakan, por enquanto, eu não quero que ninguém saiba, que nós estamos juntos. Tudo bem?! - Ele me olhou confuso.
H: Por que? - Procurando uma resposta nos meus olhos. - Eu quero gritar para o mundo, que você é minha... Só minha! - Falou me beijando. - Quero fazer tudo certo desta vez. Falar com seus pais, com os meus, com nossos irmãos e amigos...
Y: Eu quero assim... Por favor?!
H: Você tem alguma dúvida, ainda?! - Eu não respondi.
Ouvimos uma batida na porta.
B: Hakan?! Nós chamamos comida japonesa, vocês querem? - Nos entreolhamos.
H: Está com fome? - Eu assenti. - Vamos? - Eu confirmei. - Já vamos Abi... - Respondeu alto, para que o primo o ouvisse.
Tomamos um banho rápido juntos, nos vestimos e fomos até eles...

Conhecendo o amor verdadeiro - A história de Hakan & YildizOnde histórias criam vida. Descubra agora