Capítulo 22 - Acho melhor terminar

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Oi, pessoal! Tudo bem? 

Está frio ou quente por aí? 

Espero que gostem do capítulo! Nenhum aviso ♥

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Batia os dentes de frio, mas pelo menos já estava na metade do caminho para casa. As ruas estavam vazias, o que tornava ainda mais assustadora a caminhada. Não que eu fosse medrosa, magina!
Deixava meus pensamentos retornarem a toda situação no quarto da Kazuha. Ela ter aceitado muito rápido, ou é confiança em mim, ou a amizade de Chaewon era realmente problemática e se tornou algo legal. Prefiro votar na consideração que ela tem por mim, pois me faria mais feliz.

Meu celular toca, e para não chamar atenção no meio da rua, atendo rápido, sem ver quem era:

— Alô? 

— ... Por que você está ofegante? 

A pergunta de Handong parecia muito séria para eu brincar, dizendo estar na cama com as duas e não sei o limite da brincadeira que poderia fazer com ela. Era melhor ir pelo seguro!

— Estou voltando para casa e está um frio gigante, lembra? Não está sentindo?

— Não, meu quarto tem aquecedor. — Respondia Handong, abaixando o tom.

— Eu poderia saber, se você me convidasse para ir aí. — A provocação pareceu acertar em cheio Handong, pois se manteve em silêncio por alguns segundos. Conseguia escutar o som da televisão ao fundo, assim como sua respiração. — Estou brincando, mas o que foi? Precisa de alguma coisa?

— Você não falou com a Kazuha? — Handong parecia cochichar de tão baixo que falava, e só podia imaginar seus motivos. Talvez algo relacionado ao seu pai.

Demorava um pouco para respondê-la, enquanto corria para o outro lado da rua. Finalmente estava perto da minha casa, só algumas quadras e poderia ficar quentinha! E cada passo mais perto da praia, mais o frio parece piorar.

— Cafeteria, depois da aula. Você tem cinco minutos para chegar lá... Mas sim, consegui!

— Sério?

— Claro, amor. Sou tipo o James Bond do colégio! — Dizia confiante, colocando a mão no bolso e pegando a chave.

— ... Você come mulher casada? Que porra é essa, Gahyeon? — Um silêncio gigante pairava por nós, até, juntas, cairmos na risada. Mal acredito que ela pegou essa referência e aquilo fazia meu coração apertar... de um jeito diferente. — Você é a melhor, raposinha. Obrigada! 

Seu tom de animação me deixava ainda mais mole e parecia que algumas palavras queriam sair no meio daquele papo. Me mantive calada, enquanto caminhava pela rua e a escutava contando sobre uma notícia familiar, de que talvez seu pai ganhe uma promoção. Estaria prestando atenção melhor, mas meus pensamentos ficaram nublados por um segundo.

Quando me tocava, estava abrindo a porta de casa e descalçando meu tênis. 

— Está aí, Gah? 

— Estou sim, desculpa ficar quieta, eu... é... Não queria chamar atenção na rua.

— Entendi... — Antes de terminar sua frase, ela parecia abafar o microfone do celular, demorando para retornar. Neste meio tempo, ia para minha cama me enfiar debaixo da coberta. Quando cogitava chamar seu nome, ela retornava: — ... Gah? 

— Er... Oi? 

— Posso ficar na sua casa amanhã? Estou... com dúvida na matéria. 

Tudo parecia forçado e minha cabeça estava rodando demais para tentar entender suas artimanhas, apenas aceitava. Aceitava, a ponto de confirmar com a cabeça e esquecê-la estava apenas no telefone!

LOVE COURT - GAHDONG - FanficOnde histórias criam vida. Descubra agora