Capítulo 27 - Pensa rápido - Parte 2

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Olá! Voltamos!


Qual melhor sabor de sorvete, e por que o pistache? 

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Era extremamente difícil não espirrar com o ar condicionado tão baixo assim, e nunca me perguntei do motivo do local ser tão gelado assim. Ficava mais tempo do que o comum tentando me provar uma mulher forte, até finalmente pegar o edredom felpudo que a enfermeira me ofereceu. E então, me cobrir com ele, após erguer meus joelhos rente ao meu corpo. Meus pés escorregavam naquela poltrona de couro azulada, mas conseguia recuperar.

A porta do quarto se abre, entrando novamente a enfermeira, com toda sua pose imponente e seu curioso cabelo de duas cores. Talvez fosse um pouco de preconceito da minha parte, mas como admitiram uma pessoa tão "alternativa", para o hospital? 

Mesmo de máscara, era possível ver que estava sorrindo ao me ver, e com uma prancheta nas mãos, ela termina de adentrar o quarto. Seu caminhar é tranquilo e direcionado a cama, começando a falar no momento que a porta, de fechamento automático, fechou.

— Então você é a culpada da senhorita Gahyeon estar aqui? Empurrou ela no carro, ou foi uma queda de braço agressiva? 

— M-meu deus, não! Ela só estava indo para minha casa! 

A enfermeira erguia a sobrancelha, me calando por falar tão alto assim. Sabia que era brincadeira dela, mas me pegou desprevenida.

— Estou brincando com você, não podia perder a piada. — A enfermeira puxava levemente a coberta da Gahyeon para baixo, olhando por cima seu braço engessado. Tentava focar meus olhos ali, já que não conseguia ver seu rosto todo machucado. Após algumas anotações, a profissional erguia novamente a coberta, a cobrindo novamente. — Consegue me responder algumas perguntas?

A enfermeira anotava algumas coisas em sua prancheta, pausando apenas para puxar um pequeno banco alto que estava ao canto da sala e se sentando. Aguardava-a direcionar os olhos a mim, para então acenar positivamente. 

— Tentamos encontrar um parente para notificar do acidente da senhorita Gahyeon, mas o hospital não conseguiu encontrar ninguém. Telefonei até mesmo para o colégio... Joh... sai. Johsai? 

— Isso, colégio Johsai. — Engolia seco, me aconchegando como podia na coberta. 

— Certo... Bom, telefonei para o colégio Johsai e não encontramos o contato da possível parente. Até onde sabemos, a mãe quem financia os estudos dela, porém, não há nenhum contato registrado. — Ela abaixa novamente os olhos para a prancheta, escrevendo. — Sabe quem pode se responsabilizar pela recuperação da mesma?

Passo meus olhos em Gahyeon, sentindo meu coração pesar. Vê-la nesse estado me machucava muito e pensar que tudo isso aconteceu por permiti-la me ver. O que foi estranho, já que estava pronta para arrancar a cabeça dela do corpo, ou até mesmo, terminar nosso relacionamento naquela noite, e hoje estou aqui, sentada nesse frio, a vendo vulnerável de tudo.

— Me responsabilizo. Não sei quanto custa isso, mas ela com certeza não conseguiria pagar.

— Calma, não falamos de preços ainda. Quero saber sobre documentação, papelada e toda a parte chata que o hospital precisa que alguém preencha. — A enfermeira novamente mostra seus olhos, apertados pelo movimento da bochecha. — Ela deve acordar em breve, mas ainda preciso de uma terceira pessoa assinando. Tem certeza que pode? 

— Claro, sou emancipada de qualquer forma e posso assinar por alguém.

— Falou como se fosse casada com sua amiga. 

LOVE COURT - GAHDONG - FanficOnde histórias criam vida. Descubra agora