LOVE COURT - GAHDONG - Fanfic

Capítulo 25 - Através dos olhos do gato

Olá! Tudo bem? 
Vocês gostam de filme de terror, ou tem muito medo? 

Se hidratem!

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Após muita luta consegui convencer Gahyeon a ir ao jantar com suas novas e velhas amigas, tentando guardar um tempo sozinha para organizar minha cabeça. Tive que brigar com ela sobre estar tudo bem e que nada havia para conversarmos, e mais uma vez, menti para minha pequena raposa.
Por dentro queria me rasgar como um papel sulfite, mas por fora, precisava estar animada e feliz com seus comentários sobre o treino, e suas conversas com Chaeryeong. Não sei o que ela via naquela garota. Não que ela tivesse algum defeito, ou problemas, me tratou bem as poucas vezes que trocamos palavras, mas não conseguia engolir que tinha medo de perder Gahyeon... depois de tanto tempo reprimindo um sentimento.

Ela estava linda, como sempre. Parecendo uma pequena boneca de porcelana, moldada por mãos pequenas e detalhadas. 

Eu amava Gahyeon. Brigamos muito, tratei sua existência como menor e cuspi diversas palavras contra ela no passado. Discuti feio com Karina, um dia que ela percebeu que meu tratamento com a Gahyeon estava diferente e sinceramente, teria brigado novamente!
Sempre me senti superior o suficiente para não precisar de ninguém e eu hoje, preciso dela.

Como já aconteceu, mas em intervalo de tempo menor, ela saiu, levando consigo a chave de casa e me deixando "presa" ali. Admitia que me sentia muito bem, por ter sua confiança de guardar seu lar e ainda mais, agravava nossa confiança, já que se existisse uma possibilidade dela esconder algo de mim, simplesmente perdera. 
O seu beijo de "Volto logo" ficou guardado em meus lábios por bons minutos, enquanto caminhava por aquela casa minúscula. Nunca a convidei para minha casa, e agora, não teria o menor sentido eu fazer isso.

Não demorou mais que uma hora, deitada em sua cama e encarando o teto manchado, para desistir de ficar ali e me esconder em casa. Sinceramente, pular o portão da casa de Gahyeon era uma brincadeira de criança e assim, o fiz. 
Poderia ligar para alguém me buscar, mas sinceramente, ninguém viria mais. E mais uma vez, testo a minha sorte em voltar para casa a pé. A noite estava agradável para uma aventura e o que poderia dar de errado?

Bom... deu errado.

Sabia que aquela praça onde estava sentada era perto de casa, mas não tinha pressa alguma para retornar, ou pelo menos, fingia que não era esse o grande motivo. Me sentei em um dos bancos, assistindo às pessoas passando conversando, crianças e casais felizes. Era uma bela praça, mas nunca tive muito tempo para admirá-la como hoje. Tive que manter minhas aparências até no aspecto social, onde eu jamais me permitiria estar em um lugar como esse, sendo quem sou.

Escutava uma pessoa se aproximando e fatalmente, se sentando ao meu lado. Com seu longo suspiro me atrai a atenção, para me virar e analisar a pessoa. 
Minha alma quase saí da boca pelo susto! E sua risada estridente piorava ainda mais a sensação!

— Calma, se fosse te assaltar, faria isso no vestiário! — Chaewon dizia batendo em meu ombro e rindo um pouco mais da minha cara de panico. Sua mão retorna ao seu colo, e seus olhos, pareciam procurar por algo na praça. O silêncio durou pouco, mas o suficiente para eu estranhar a aproximação dela. — De todas as pessoas que esperava ter a possibilidade de encontrar, você é com certeza a menos provável. Mas me diga, o que faz aqui? 

— Ah... Apenas vim respirar um pouco de ar. Achei que estaria no jantar, já que a Sakura e Kazuha estão. 

— Não, por incrível que pareça, não quero me misturar muito nesse assunto. Além de estar cansada.