São Paulo e Rio terminaram e tudo indicava que SP estava traindo o namorado. Apesar disso, nada foi comprovado. Agora, os dois trabalham na mesma empresa e precisam arranjar um jeito de se suportar. Cada um tem seu lado da história e tem seu ponto a...
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QUATRO MESES DEPOIS
— Nunca negue uma festa, você mesmo quem me ensinou!
E naquele momento, Rio percebeu que deveria parar de insistir para o seu amigo arrumar um namorado/ficante.
Desde que ele e Sampa terminaram, faz meses que ele não pisa em uma boate. Não é como se SP proibisse RJ no passado, mas ele sempre preferia ir acompanhado do namorado, gostava de uma pegação ao som estourado.
RS tentava tirar Rio de sua cama a força. Sabia que o amigo andava pensando muito nesse assunto ultimamente e aquilo não estava fazendo bem para ele.
— Bah, saía daí, ou tu quer que eu te empurre pra fora à força? — Ele cruzou os braços e Rio de janeiro só bufou irritado
— Eu não quero sair!
— É sexta à noite!
— Amanhã, vai ser sábado de manhã!
— Para com isso, Rio! Tu tá pior que eu! — RS arrumou os travesseiros da cama, que já estavam caídos no chão
— Eu só não tô no clima pra isso, gauchinho — Se esparramou pela cama — Nem toda sexta é dia de sair
— Mas você já está há muitas sextas sem sair! Cadê o Rio de Janeiro rolezeiro? Que não para quieto enquanto não está ferrando com a audição em festas? — RJ revirou os olhos
— Credo! Parece até que eu morri
— Bah, mas é o que tá parecendo! — Indignou
— Certo, eu vou! — RJ se levantou lentamente, tal qual uma tartaruga — Mas já aviso que, quando eu quiser ir embora, nós vamos
— Por mim tudo bem, contanto que você não queira sair no momento que você pisar na festa — Ele deu de ombros
Ambos seguiram para uma boate que ficava próxima à casa de RS. Ela havia aberto há muito pouco tempo, então estava bem aglomerada.
Eles iam desviando das pessoas para conseguir chegar na bancada das bebidas. Rio grande do Sul bebia sua típica cachaça, enquanto Rio de janeiro partiu para a vodka direto.
— Se essa é tua primeira opção, no fim da festa você vai estar tendo um coma alcoólico — RS comendo, bebericando a cachaça
— Esse é o objetivo — Com um "Tim Tim", eles tomaram um real gole de suas bebidas.
RJ sentia sua garganta queimar mesmo, chegou até a tossir pela ardência. Não era a toa que tomavam essa bebida com sal e limão, era muito forte!
Mas ainda sim, ele resistiu e tentou se divertir como pôde naquele lugar cheio de gente desconhecida.
