16. 𝙾𝚜 𝙻𝚒𝚖𝚒𝚝𝚎𝚜

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Atenção: Abuso físico e verbal.

Caso estes sejam tópicos que ativem gatilhos, eu aconselho a não ler a primeira parte deste capítulo!

𝑶 𝒆𝒔𝒕𝒓𝒐𝒏𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒂 𝒑𝒐𝒓𝒕𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒂𝒓𝒓𝒐 𝒅𝒐 𝑴𝒊𝒄𝒉𝒂𝒆𝒍 𝒑𝒓𝒐𝒅𝒖𝒛 quando a fecho com toda a minha força faz estremecer o meu crânio

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𝑶 𝒆𝒔𝒕𝒓𝒐𝒏𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒂 𝒑𝒐𝒓𝒕𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒂𝒓𝒓𝒐 𝒅𝒐 𝑴𝒊𝒄𝒉𝒂𝒆𝒍 𝒑𝒓𝒐𝒅𝒖𝒛 quando a fecho com toda a minha força faz estremecer o meu crânio. Uma enxaqueca começa a formar-se, não só por causa do concerto, mas de toda a discussão idiota que tive com o Michael por causa de algo ainda mais idiota que foi o beijo com o Ashton.

O parque de estacionamento do campus está escuro, mas isso não me impede de o atravessar, o meu caminho sendo mal iluminado pelos postes de rua. E mesmo que me esteja a afastar do carro, consigo identificar os gritos que se formam no interior do mesmo.

Luto com todas as minhas forças com a vontade de chorar, eu engulo essa vontade, passando as mãos pelo rosto e mantendo-me focada em chegar o mais rápido possível ao meu quarto.

Outra porta bate e passos apressados perseguem-me. Não olho para trás, não quero falar com ninguém, não quero estar com ninguém. Apresso a minha passada, abraçando-me com força.

Alguém me agarra pelo braço e impede-me de continuar o meu caminho solitário. A violência que a pessoa exerce no meu corpo para me virar para si é tanta que no meu rosto forma-se uma careta de dor.

- Solta-me! Que merda pensas que estás a fazer?! – Grito, tentando livrar-me das duas mãos grandes que me agarram pelos ombros. Ele, deduzo que seja um ele, tem muita força e é idiota da minha parte estar a tentar fugir. Abro os olhos cheios de lágrimas e encaro a última pessoa que imaginaria. – Larga-me Luke! Não tens direito a tocar-me! Deixa-me em paz, idiota!

- Eu avisei-te Kylie. Porra, eu avisei-te! – Ele abana-me com força e os meus cabelos voam para o meu rosto, despenteando-me ainda mais.

- Não sei do que estás a falar. Larga-me, não vou voltar a repetir! – Grito com as lágrimas a escorrerem pelo meu rosto. O pânico começa a tomar conta de mim ao ver os olhos azuis de Luke tão cegos pela raiva. Aquilo traz ao de cima memórias que tanto tento reprimir. – Merda, estás a magoar-me!

- Como pude esperar outra coisa de ti?! Eu tinha razão, não passas de mais uma puta interesseira! – Ele abana-me mais uma vez. - Eu avisei-te Kylie, se magoasses o Mike...!

As suas palavras cheias de veneno e ódio embatem em mim e o meu pânico é substituído por pura fúria. Chamas crescem dentro de mim como se de um incêndio se tratasse. As últimas lágrimas escorrem pelas minhas bochechas, mas não as limpo. Encaro o Luke com desprezo.

- Pois, magoei o teu amigo! E agora, que merda vais fazer Luke?! Vais tratar do assunto com as tuas próprias mãos, é?! Então, vamos! – Enfrento-o, aproximando os nossos rostos. Ele está tão curvado sobre mim que quem nos visualizar a grande distância pensará que algo íntimo poderá estar a acontecer. Mas não poderiam estar mais enganados.

𝕰𝖓𝖉 𝖀𝖕 𝕳𝖊𝖗𝖊 [ 5SOS ]Onde histórias criam vida. Descubra agora