Capítulo 27

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Roseanne Park

Virei o resto do vinho contido em minha taça de uma única vez, sentindo o ar descer com certa urgência. Lisa me olhava cansada, mas ainda possuía desejo e luxúria em seu olhar, e seu corpo. E ela me deixava bem claro que queria ainda mais prazer.

— Você quer, amor? — Balancei a outra taça em sua frente, com o líquido viscoso e escuro. Lisa concordou com a cabeça e abriu a boca, salivando. — Pede com jeitinho...

— Por favor, Unnie, me dê um pouquinho...

Sorri mordendo o lábio inferior com certa força e neguei com a cabeça.

Ela merece sofrer mais um pouquinho.

— A Lali foi muito malvada hoje, quase fez a sua Unnie chorar, suponho que não pode beber nada. — Virei o vinho todo na boca de uma vez, sentindo a ardência, o sabor e todo o gosto descer queimando em minha garganta. O olhar de fúria presente no rosto de Lisa me fez a desejar ainda mais. Ela fica ainda mais gostosa quando fica irritada. O maxilar trincado e bem definido.

Isso é tão excitante.

Coloquei as taças na mesa e me sentei em seu colo novamente. Lisa olhou pro lado, mas eu ergui sua cabeça com as mãos, fazendo com que ela me encarasse.

Meus peitos, ainda estavam cobertos pelo tecido do sutiã. Mas fiz questão de começar a retirá-lo, lentamente e bem na frente dela. Atiçando-a e provocando-a. Querendo que ela fique louca, e não se aguentando mais. Quero que ela implore por me tocar, por me fazer gemer, me levar a loucura. Quero que ela implore e que suplique para que o liberte e deixe que todo seu desejo seja descontado. Preciso que ela fique delirante de tanto me querer. Ela precisa sentir, toda a raiva que eu senti.

De outra forma, claro.

De uma forma mais excitante e mais interessante.

Joguei o tecido no chão, ao lado da cadeira e observei Lisa devorar meus seios com os olhos. Os seus ainda cobertos pelo sutiã imploravam por atenção. Sua íris já estava bem latejada e transbordava luxúria, pecado.

Levei minhas mãos aos mesmos lentamente e comecei a massageá-los com maestria. Apertando-os, e os puxando. Fechei os olhos continuando com todo o processo e imaginei as mãos grandes e macias da mais nova ali, no lugar das minhas. Soltei um gemido arrastado, sonoro e suspirei logo em seguida, apertando os biquinhos com força, me levando a total êxtase.

— P-por favor Rosé... por favor... me deixe te tocar...- Lisa levou sua cabeça a frente e tentou me tocar com a boca. Mas foi em vão. Me afastei um pouco, mas o suficiente para que ela não conseguisse se aproximar mais. — Porra, Roseanne!

Soltei um riso nasal e voltei a me tocar, com mais força e pressão. Castigando minha macia e frágil derme.

Minha cintura começou a se movimentar, para frente e para trás, com lerdeza, sobre o membro ereto e duro embaixo ao meu ventre. Podia sentir sua cabecinha pulsar. Meus movimentos continuaram no mesmo ritmo, minhas mãos ainda nos meus seios, me tocando e provocando-a. Ela tentou fechar os olhos, mas não conseguiu. Logo, voltou a me olhar, com o rosto e o corpo em pura queimação.

— Rosé... eu te imploro... eu nunca mais vou ser uma menina má... eu juro Unnie... ah...- Sua boca de abriu e um gemido rouco tomou conta do ambiente quando eu rebolei com força, uma vez só, em cima dela e voltei ao ritmo anterior. — Caralho...

Eu não tenho certeza se eu, aguentaria por mais tempo. Toda essa provocação, também está me afetando de tal maneira que eu não consigo prosseguir. Eu queria deixar Lisa chorando, e implorando. Mas se eu continuasse nesse ritmo, quem ficaria assim, seria eu. Minha boceta fisgava e começava a doer. Eu precisava tanto de atenção naquela região, que não conseguiria deixar Lisa tão submissa assim.

Suspirei desistindo e me levantei, terminando de tirar o resto de minhas roupas, me deixando totalmente despida. Lisa jogou a cabeça para trás e fingiu um choro e soltou um urro de raiva. Provavelmente, deveria imaginar que eu a puniria ainda mais. Contudo, meu corpo implorava pelo dela, de forma frenética e surreal. Eu terminaria o que comecei outro dia.

Não agora. Eu não aguento mais.

Voltei a me sentar nela e a mesma soltou uma série de gemidos e suspiros descompassados quando nossas intimidades se tocaram. Precisei fechar os olhos um momento. O tesão estava me consumindo de todos os jeitos. Minha respiração já estava totalmente desconexa.

Me levantei apenas alguns centímetros e peguei o membro de Lisa o posicionando em minha entrada e me forcei para baixo, o fazendo entrar em mim gradualmente, conforme eu me mexia. Em menos de segundos, seu membro já estava fundo em mim, me preenchendo por completo, me arrancando gemidos manhosos.

Lisa mordia o lábio inferior, tão forte, que chegou a sangrar em algumas partes.

Apoiei minhas mãos em seus ombros, me mantendo equilibrada e comecei a me mover. Com seu membro inteiro dentro de mim. Era um pouco desconfortável, estar naquela posição, mas o prazer começava a me preencher e em questão de pouco tempo, não conseguia me concentrar em mais nada. Minha cintura ia para frente e para trás com força, mas com movimentos lentos.

Lisa tentava a todo custo se soltar. Puxando as mãos para lados opostos na tentativa de romper as algemas e se livrar do ferro em seus pulsos. Mas aquilo começou a machuca-la e ela desistiu de tentar. A sala começou a ser totalmente tomada por gemidos, barulhos e suspiros. Tornando aquilo ainda mais prazeroso.

Meu corpo se movimentava agora para cima e para baixo. Sentia o pau de Lisa me acertar fundo e deliciosamente. Colei ainda mais nossos corpos e tomei seus lábios para mim, sua língua invadiu minha boca sem piedade alguma, sugando a minha e explorando todos os cantos de minha boca. Ambas gememos em meio ao beijo e o gosto metálico do sangue no lábio inferior do mais novo não me incomodou nem um pouco.

Pelo contrário, me atiçava.

-  Ah... Lisa...- Gemi contra sua boca, Lisa moveu sua cintura com dificuldade para cima, me acertando de uma vez só no meu ponto G, fazendo com que eu perdesse os sentidos e minhas pernas fraquejarem. Encostei minha cabeça no seu ombro, suspirando pesado e ela se moveu com mais força dessa vez. Quase gritei de prazer e meus olhos lacrimejaram. Eu pude sentir meu interior se contrair, e após algumas estocadas brutas e violentas, me acertando com força, me desfiz sobre ela, sendo seguida logo em seguida pela mesma.

Precisei de alguns minutos para recobrar a consciência de forma clara. Meu corpo suava junto ao de Lisa, e podia sentir nossas pernas meladas por conta do gozo. Peguei a chave da algema no casaco da minha blusa social e a soltei.

A mais nova passou os dedos nos próprios pulsos os observando com atenção, e pude jurar que ela sorriu os tocando. Ela retirou o sutiã e pude contemplar seus seios desnudos. Seu corpo tremia de leve, por conta do recém orgasmo e o cabelo estava preso em sua testa, por conta do suor. Lentamente, sua cabeça se ergueu em minha direção e eu me arrepiei toda. Um olhar maldoso, melancólico e cheio de malícia tomou conta de seus lábios e seu olhar não era diferente, da mesma maneira.

— Isso foi delicioso, Unnie...

Yes, mommy | chaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora