- Joga a corda capitão! Disse Marcos a Paulo.
'Eu improvisei essa escada de cordas para facilitar. Falou João, enquanto jogava uma longa escada feita de cordas e madeira, a qual se encaixou perfeitamente na proa do navio, por onde subiram os homens e em seguida as mulheres.
Após alguns minutos, todos estavam dentro do navio, que agora não tinha mais aquele cheiro horrível. Parecia que o tempo havia passado tão rápido, quanto aquelas mulheres haviam se rejuvenescido.
Estava muito diferente da última vez que os rapazes estiveram lá.
A bagunça era a mesma, porém os corpos haviam desaparecido, como se nunca estivessem estado ali outrora.
- Cadê os mortos? Perguntou Paulo.
- Estavam todos bem aqui! Disse João.
- Eu não consigo entender nada! Falou Marcos em total espanto.
- E agora? Como iremos chamar a polícia para as investigações! Concluiu o rapaz.
- Calma pessoal, tem que haver uma explicação para tudo isso, nada de polícia, até nós mesmos descobrirmos o que está acontecendo aqui Principalmente porque os policiais não são daqui de perto. Acho bom ficarmos quietos. Falou Paulo, com um tom de muita firmeza.
-Concordo com você! Disse Laura.
- Eu também concordo com você! Disse Mel.
- Ótimo! Vamos procurar seus pertences meninas, e amanhã cedo, eu e meus amigos iniciaremos as investigações por nossa conta e risco! Disse Paulo.
- Beleza! Responderam os rapazes.
As agora, moças, foram cada uma em direção a seu quarto, em busca do que pudessem encontrar,que lhes pudesse ser útil naquele vilarejo.
- Rapazes, eu os autorizo a descerem todos os outros pertences dos mortos, como as joias, e tudo o que lhes for útil nesse navio pois, não há mais ninguém que possa precisar de nada por aqui. Além do mais, essa embarcação, foi construída pela família do meu falecido marido, ou seja, é meu também. Disse Laura.
-Essa é a minha forma e a da Mel de gratidão pelo que vocês estão fazendo por nós.
- Obrigada amiga! Disse Mel.
-Muito obrigada Laura! Agradeceu Paulo e seus amigos.
Então cada um buscava pegar o que era de seu interesse, colocavam em sacos, ou jogavam na areia antes de descerem.
Naquele dia, retiraram muitas coisas valiosas de lá.
As moças encontraram seus vestidos, maquiagem, joias, calçados, enfim, estava tudo lá, esperando que elas os buscasse.
Foi uma tarde de muito trabalho e surpresas tamanha, quanto ao desaparecimento daqueles corpos, como se nunca houvessem existido.
Todos estavam exaustos, mas ainda estavam animados para uma pausa de alegria e gratidão a tudo de bom que acontecera naquela semana.
Fizeram uma fogueira próximo ao mar,sentaram os cinco ao redor da mesma, enquanto bebiam vinho e comiam queijo, enquanto isso, cada um contava uma estória a seu modo e gosto.
Tudo isso a luz da fogueira e do luar,ao som das ondas que se quebravam no mar.
Foi uma experiência tão linda, que não foram embora naquela noite, mas, se acomodaram na areia mesmo e dormiram ao som do mar.
Só acordaram quando o sol lhes queimava a pele, então se deram conta do ocorrido, e deram muitas risadas com o acontecido.
Seguiram para o porto onde Paulo morava,e seus amigos trabalhavam com ele.
Todos tomaram um bom banho de bacia e foram trabalhar.
Naquele tempo, não se sabe o porque, há muitos meses não ancorada nenhum navio naquele lugar, até chegar aquele que denominaram de " navio da morte.
Onde encontraram Laura e Mel.
E mais um dia se passou, com os rapazes só olhando aquele horizonte e aquele mar infinito!
VOCÊ ESTÁ LENDO
NO PARALELO
RandomLaura é uma jovem, que vive em um mundo paralelo, ao mundo real,e quando percebe, que está presa no mundo fictício, fica difícil retornar a realidade.Ainda mais, que começou a acontecer cada vez mais, fatos intrigantes e incompreensíveis em sua vida.