Capítulo 23

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Levantaram-se  bem cedo, tomaram um café e  comeramuns pães que Paulo havia feito, conversaram um pouco sobre a curta viagem até a casa do Guto, e todos saíram rumo à descobrir o que estava escrito naquela garrafinha tão diferente das demais.
- Eu acho que deve estar escrito nessa garrafa que, quem beber isso, está bebendo água da latrina, kkkkk ! Falou Marcos dando muita risada.
- Eu acho que é....não beba isso, está podre, kkkkk . Disse João se contorcendo de rir.
-Como também pode estar escrito, quem fizer zoada com essa garrafa, vai virar sapo! Kkkkkk. Concluiu Paulo.
- Seus sem graça, kkk. Falou Mel.
- Ainda bem que vocês conseguem rir disso meus amigos, eu estou preocupada, pois eu e a Mel tomamos litros disso, sendo que está marcado cem ml. Não acham isso fora da realidade?  Concluiu Laura séria.
- Você tem razão amiga, estamos brincando mas a coisa é séria mesmo! Disse Paulo 
E dali em diante, todos ficaram em silêncio, caminhando pensativos.
No fundo, todos sabiam que havia alguma coisa muito estranha dentro daquela garrafa. Mas,o que poderia ser?
Indagavama  a  si mesmos.
Havia uma rua à direita, logo após o porto, a qual parecia, olhando em frente, que não havia fim.
Cercada de árvores frondosas dos dois lados, era de terra, não se via uma viva alma naquele dia, naquela rua que embrenhava mata a dentro.
E agora, com todos seguindo em silêncio, dava para ouvir o som dos animais que habitavam ali. Era como uma orquestra, em total sinfonia.
O clima havia mudado de repente, agora nuvens negras se formaram no céu, pássaros voavam para debaixo das árvores para se protegerem da chuva que, com certeza cairia em breve.
- Que mudança de tempo hein?! Falou Mel de repente ,quebrando o silêncio.
- Verdade Mel, há pouco tempo o sol estava tão lindo! Mas chuva é bom quando estamos em casa né?  Falou Laura.
- Verdade meninas! Acho melhor procurar um abrigo nessa floresta, a tempestade vai cair daqui a pouco.
Disse Paulo.
- Mas não é perto a casa do Guto?  Perguntou Laura.
- Não é longe, mas essa chuva vai nos deixar ensopados e não queremos ficar doentes não é mesmo?  Disse João.
- Melhor nos abrigarmos aqui.
Nem bem terminou de falar Paulo, quando um raio caiu bem próximo a eles.
- VAMOS, VAMOS!  TEMOS QUE BUSCAR UM LUGAR SEGURO.  Gritou Marcos.
E todos correram para dentro da mata em busca de abrigo.
CABRUMMMMM!
Era raio um atrás do outro, a chuva veio tão forte ,junto com um fortíssimo vento que associava ao colidir com as árvores e os cipó da floresta.
Todos entraram rapidamente na mata, vasculhando um local onde pudessem se abrigar da chuva.
As horas se passaram mas a chuva só piorava.
Eles haviam encontrado uma caverna linda,onde aguardavam a chuva parar.
Paulo fez uma pequena fogueira e todos tentavam se secar pois, estavam todos molhados devido ao tempo que buscavam abrigar.

- OLHA, UM LAGO CHEIO DE PEIXES !
Gritava João enquanto buscava algumas pequenas madeiras para a fogueira.
- Onde?  Perguntou todos ao mesmo tempo.
- Aqui!  Disse o rapaz.
Todos curiosos correram até João, que apontava uma pequena lagoa dentro da caverna, bem na lateral da mesma, onde entrava um raio de luz e chuva agora.

 -Que maravilha! Exclamou Paulo

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-Que maravilha! Exclamou Paulo.
Agora teremos comida.
Assim, o rapaz pode pegar com as mãos três peixes,os assou.Todos comeram,saboreando aquele presente de Deus.
A chuva  continuava lá fora, mais parecia um dilúvio.
Satisfeitos com a refeição, sentiram sede mas......beber o que?  Já que não levaram nada pois, a viagem seria muito breve, Não fosse aquela chuva inesperada.

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