Sans.

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Eu pov:

Depois do duelo que teve contra Toriel, Frisk se despediu dela. Disse para que ela continuasse a ser a pessoa gentil e carinhosa que ela sempre foi. Também pediu que ela mantesse a confiança de que Frisk ficaria bem assim que ele saísse das ruínas. Sabia se cuidar. E, antes de ir embora das ruínas, lhe deu um último abraço. Pensou em convidar ela para ir com ele mas ele não pediria a ela que ela abandonasse seu lar para embarcar numa aventura que provavelmente seria cansativa. Não. Ele não pediria isso para ela.

Frisk: Até mais Toriel. Que a paz esteja com você. -Desfazendo o abraço, ele soltou um sorriso gentil. -Fique bem.

Toriel: Eu vou. Mas você também deve ficar.

Frisk: No se preocupe señorita. Un Auditore siempre mantiene el debido cuidado. -Dizendo isso em seu sotaque espanhol, Toriel deu uma leve risada.

Toriel: Muy bien. -Ela se levanta e então deu meia volta. Voltaria para casa agora. -... Adíos, pequeno.

Após isso, Frisk voltou sua atenção para a saída das ruínas. Sem pensar duas vezes, começou a caminhar para a saída. Pôs as mãos no bolso e apenas ficou imaginando o que esse lugar lhe iria revelar conforme ele vivesse por lá.

Frisk: Sinceramente, tenho assuntos a resolver mas... Se o motivo de eu ter vindo aqui... For algo importante. Então eu farei. -Conforme ele caminhava, avistou uma criatura mais a frente. Sua expressão logo mudou para algo mais sério. Quem ele havia avistado, era Flowey.

Frisk parou de caminhar e então tirou as mãos no bolso.

Flowey: Inteligência. Muito inteligente. Você se acha mesmo uma criança muito esperta, não acha? Nesse mundo: é matar ou morrer.

Frisk: Está bem então... -Ignorando o que Flowey iria dizer mais adiante, ele simplesmente passou por ele.

Flowey, obviamente não gostou daquilo. Frisk estava o ignorando como se ele não fosse nada. Nem ao menos deixou ele terminar de falar.

Flowey: Não pense que vai se sair bem só seguindo esse caminho. Você pode até ser capaz de jogar pelas suas próprias regras. Você até poupou a vida de uma pessoa. Você deve estar se sentindo uma maravilha. -Sua voz era provocativa. Isso fez Frisk parar de andar. -Não matou ninguém dessa vez. Mas o que você fará quando encontrar um assassino implacável? Você irá morrer e morrer. Até você cansar de tentar. O que você fará então? Você matara por frustração!?

Essa pergunta fez Frisk virar seu rosto para Flowey. Sua expressão era neutra. Após isso, ele caminhou até ele e então se agachou.

Frisk: Saiba de uma coisa, Flowey. O assassinato é algo que eu conheço muito bem. Até mesmo o pratiquei na superfície. Mas não distorça as coisas. Minha família é honrada e realiza tais tarefas, por atos de justiça. Apenas por justiça. Agimos nas sombras para que aqueles que vivem na luz, possam viver em paz. Chame os Auditore como bem quiser: Assassinos, mercenários e dentre outras coisas mas nós não somos Genocidas nojentos. Se matamos, é apenas para que haja justiça. E na minha opinião... -A pressão do local ficou mais sombria. -A única justiça que esses monstros devem passar, é pela justiça de serem livres e nó mortos. E se você ou qualquer outra pessoa acha o contrário. -Ele pega a faca que estava em seu bolso. -Eu matarei.

Nenhum dos dois cedeu. Ambos os olhares eram frios e ameaçadores. Aqueles dois não se gostavam nem um pouco.

Flowey: Quando eu tiver meu poder total... Você vai ser o primeiro a morrer.

Frisk: É o que veremos. -Ele se levantou. Guardou a faca e então passou a caminhar novamente.

A conversa havia sido encerrada... Até Flowey voltar a falar.

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