Inocente.

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Eu pov:

Frisk deu mais passos a frente e então, finalmente os irmãos esqueletos puderam ver o garoto. Após isso, Papyrus finalmente tomou a palavra.

Papyrus: Humano! Espero que esteja pronto para... Sans! Cadê seu quebra-cabeça!?

Sans: No chão. Confia em mim. Não tem como ele passar desse daqui.

Frisk viu um papel no chão. Provavelmente tinha algo escrito ou desenhado nele. Assim que se aproximou dele, pegou ele e então pôde ver que era um caça-palavras. Até que ele gostou. Por sorte, tinha uma caneta no bolso da calça e então, começou a solucionar ele. Demorou apenas um minuto pra ser resolvido. Quando terminou, ele pôs no bolso o papel e então se virou para os Esquele-bros.

Papyrus: Sans! Isso quase não fez nada!

Sans: Poxa. Sabia que devia ter usado os cruzados de hoje ao invés disso. -Ele deu um suspiro leve e deu de ombros.

Papyrus: O que!? Palavras cruzadas!? Não acredito que disse isso! Na minha opinião, jogo da memória é facilmente o mais difícil.

Frisk apenas ficou vendo a cena. Aqueles dois pareciam sempre discutir mas se amavam. E Frisk admirava que os dois, no fundo, se davam tão bem.

Sans: O que? Sério mano? Aquelas cartinhas bagunçadas, facinhas? Aquilo é para esqueletinhos. -Isso fez com que Papyrus ficasse indignado.

Papyrus: Inacreditável. -Ele então volta sua atenção para Frisk. -Humano! Resolva essa disputa! O que é mais difícil?

Sinceramente, para Frisk, ambos os jogos lhe faziam exercitar o cérebro... Pelo menos quando ele tinha cinco anos. Hoje em dia, ele solucionava aquilo em um minuto ou menos. Mas de qualquer forma, aos 5 anos de idade, ele tinha mais dificuldade com jogo da memória. Então ele decidiu seguir essa opção.

Frisk: Jogo da memória. -Isso fez Papyrus sorrir vitoriosamente.

Papyrus: Haha! Sim! Humanos devem ser muito inteligentes! Se eles também acham o jogo da memória tão difícil. Nhyehehehe! -Após essa gargalhada, Papyrus novamente saiu do local que estava. Assim deixando Frisk e Sans para trás.

Depois disso, Frisk caminhou até Sans.

Sans: Valeu por dizer jogo da memória, só pra sossegar meu mano.

Frisk: Bem... Eu só fui sincero. Caça-palavras não é difícil. Pelo menos, para mim. -Dando de ombros, ele pôs as mãos no bolso.

Sans: Hehe. -Ele suspira. -Você é um cara legal.

Frisk: ... -Ele sorri. -Bem... Até mais Sans.

Sans: Te vejo no caminho, pivete.

Frisk continuou caminhando, agora pela montanha que estava. Já havia passado da floresta já faz tempo. No caminho, achou algo... Curioso. Tinha um microondas, duas mesas e um prato de espaguete no meio do caminho. Frisk imaginou que aquilo, provavelmente, era obra de Papyrus.

Frisk: Hm... -Ele viu um bilhete de Papyrus. Ele o leu e então então soltou uma leve risada. -Ok, esse Papyrus é realmente inocente. Mas ele é um cara bacana. Hm... -Ele põe o bilhete no lugar que estava. -... Me pergunto agora... Será que meus pais aprovariam que eu fosse amigo dele?

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