Humano!?

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Eu pov:

Após ter visto aquela conversa de Papyrus e Sans, Frisk voltou a caminhar pelo caminho de neve. Como sempre, tinha as mãos no bolso. Era um hábito dele que ele dificilmente largaria. Mas é óbvio que ele estava ciente de que sua guarda poderia ser atacada por apenas aparentar estar vulnerável. Por isso, ele sempre tomava cuidado toda vez que pressentia que algo ruim aconteceria.

Frisk: ... -Olhando mais a frente, pôde ver uma caixa no meio de toda aquela neve. Se aproximou dela e então a abriu. Assim que abriu o baú, viu algumas luvas. Serviam para combate. -Isso vai me ajudar. -Sem pensar duas vezes, ele pôs as luvas nas mãos. Encaixaram perfeitamente. -Nada mal.

Chara: Nada mal mesmo. -Dizia isso, surgindo na frente dele enquanto flutuava no ar. -Vai usar isso pra espancar alguém até a morte?

Frisk: Não tente por coisas na minha cabeça, Chara. Eu posso até matar, mas minhas habilidades são usadas apenas quando nescessário. E, se for nescessário, eu dou uma morte rápida. Como disse, não tenho nenhum prazer em matar alguém. -Com firmeza na voz, ele encarou Chara.

Chara: Aff... -Ela revirou os olhos. Aparentemente, foi derrotada. -Tá, tá bom. Você é um assassino mas não é igual a mim. Já entendi.

Frisk: Não quero que você seja igual a mim. Quero que você seja a pessoa que você achar melhor ser. -Após isso, ele olhou ao redor. Viu uma estrela e outro caminho, a direita. Frisk, primeiramente foi até a estrela e então a tocou.

Como antes, a estrela entrou no corpo dele e então novamente, seus olhos mudaram. A coloração azul se tornou um forte tom dourado. E assim como antes, estrelas brancas pulsantes se tornaram suas pupilas. Isso durou um tempo até que Frisk piscasse os olhos e então sua visão voltasse ao normal.

Frisk: Hm... Preciso entender melhor como isso funciona. -Pondo a mão no queixo, ele se perdeu em pensamentos.

Chara só ficou observando ele. Conforme fazia isso, notou que abaixo da manga de Frisk, tinha uma cicatriz. Não só naquele lugar. Era quase imperceptível mas também havia uma cicatriz na testa dele, que era coberta pelo cabelo dele e outra, estava em seu pescoço mas também era coberto pela roupa dele. Chara ficou imaginando, o que ele fez pra ganhar essas cicatrizes.

Frisk: Hm? -Ele notou o olhar dela. Rapidamente ela virou o rosto. Ficou... Vermelha? Bem, Frisk não podia confirmar, já que ela havia sumido. -... Estranho.

Frisk então voltou sua atenção para o caminho a sua direita. Foi até ele e então viu um rio. Também tinha uma vara de pesca lá. Ele achou que alguém havia esquecido. Portanto, resolveu apenas beber um pouco da água daquele rio gelado. Estava precisando se hidratar. Embora estivesse num lugar cheio de água congelada, era melhor beber água normal. Não que ele não soubesse usar táticas para sobreviver em lugares gelados. Ele apenas não quis beber gelo. Após isso, voltou do lugar que veio e então seguiu adiante. Quando notou, viu Papyrus e Sans mais a frente.

Papyrus: Então, como eu estava dizendo sobre a Undyne... -Por instinto ou algo do tipo, os dois irmãos se viraram para ver Frisk.

Após isso, ambos ficaram encarando Frisk e se encarando logo após até que, como se fosse um bug de jogo, eles fizeram isso tão rápido que até parecia que havia dado erro nos dois. Assim que pararam, ficaram de costas pra Frisk e então Papyrus tomou a palavra.

Papyrus: Sans... Aquilo é um humano? -Após isso, ambos se viram para Frisk.

Sans: Eu acho que é uma pedra.

Frisk ficou com uma cara de poker face. Do que Sans tava falando? Quando notou, viu a pedra Sans havia dito. Estava atrás dele.

Papyrus: E na frente da pedra?

Undertale: Anomalia Onde histórias criam vida. Descubra agora