Frisk vs Toriel.

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Eu pov:

As palavras de Frisk surpreenderam Toriel. Ele mal havia chegado e já estava pensando em ir embora? Sinceramente isso a deixou desconfortável mas ela sabia que Frisk já queria isso assim que havia chegado no subsolo, por isso, não ficou tão desapontada.

Frisk: ... -Ele cruza os braços. -Onde fica a saída?

Toriel: ... Você... Tem certeza de que quer ir?

Frisk confirmou com a cabeça.

Toriel: ... -Ela se levantou com um olhar exitante. -... Te mostrarei o caminho... Mas... Eu quero que...

Frisk: Aceito. -Descruzando os braços, ele se aproximou de Toriel e a encarou nos olhos. -Você iria propor um teste? Algo que prove minhae habilidades e dentre outras coisas. Creio que você quer um duelo comigo, certo?

Toriel: ... Bem...

Frisk: Então assim será feito. Me mostre a saída por favor e então eu te mostrarei que posso me cuidar sozinho. -Pondo a mão no ombro dela, ele mandou um olhar leve pra ela.

As palavras de Frisk fizeram Toriel se surpreender com o seu jeito de falar e agir. Quem será que educou ele? Ela se perguntava. Após isso, de maneira relutante, ela mostrava o caminho para sair das ruínas. Frisk a seguia com um olhar tranquilo, como se ele não visse nada de perigoso mais a frente.

Toriel: ... Por que você... Está agindo assim? Eu poderia cuidar de vc. Viveríamos como mãe e filho... Eu já permiti que as outras crianças saíssem... E por conta disso... -Ela não terminou. Sentiu um pesar no coração. Ela sabia que aquelas crianças haviam sido mortas.

Frisk: Toriel, serei sincero com você. Eu realmente aprecio sua intenção. Você foi uma das poucas pessoas que realmente me tratou como uma criança deveria ser tratada mas eu fui ensinado de que não posso fugir de minhas responsabilidades. Na superfície, existe assuntos relacionados a mim que eu preciso resolver. Acredito que minha família esteja me procurando também. Afinal, se um Auditore some de repente, até mesmo as pessoas no comando ficam suando frio.

Toriel: ... Então esse é seu sobrenome? Auditore? -Perguntou isso um tanto sorridente. -Por que me contou ele? Você não parecia que iria me dizer.

Frisk: Isso é porque eu confio em você e sei que você apenas está fazendo o que acha ser nescessário.

Quem quer que tenha criado Frisk, fez isso de uma maneira muito eficaz. Ele era diferente, sim, de fato. Mas tinha bom coração. Agia maneira modesta e até um pouco séria as vezes mas sempre foi justo.

Toriel: ... -O que Frisk disse fez ela refletir um pouco. Embora fosse diferente das demais crianças que conheceu, ele a fez se recordar delas. Não de maneira ruim mas de uma maneira agradável.

Andaram por um tempo pelos corredores que levava para a saída das ruínas. Nenhum dos dois havia dito uma palavra sequer. Chara, que escutou toda a conversa, ficou meio pasma. Frisk agia totalmente diferente de qualquer outra criança ou adolescente. Bem... Assim que chegaram no local desejado, Toriel ficou na frente da saída das ruínas.

Toriel: ... Eu não posso mais deixar mais ninguém morrer... -Um olhar triste se formou em seu rosto. -Porque se sair, eles pegarão você.

Frisk: Eles que tentem. -Dizendo isso com firmeza na voz, Frisk já tinha uma certa ideia ao que ela se referia. Caçadores de humanos ou algo do tipo. Provavelmente eram monstros que ficavam de vigia, a procura de humanos. -Bem... Podemos? -Perguntou isso, permitindo que Toriel começasse o duelo. -Primeiro as damas.

Toriel não pôde evitar. Ela soltou uma risadinha. Frisk era um cavalheiro. Sinceramente, estava quase permitindo que ele passasse apenas por ser educado com ela. Mas isso logo sumiu de seus pensamentos assim que Frisk entrou em posição de combate. Esperaria que Toriel começasse o duelo. Suspirando, ela fez com que chamas surgissem em suas mãos.

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