Opa. Bem... Como posso dizer isso... Recentemente tive minha conta banida... Não sei o real motivo mas... Bem... Aqui estou eu. Então... Digamos que isso será um tipo de Remake ou algo do tipo. Não sei se vou recuperar minha conta então... Enfim...
...
Quando Alphys notou que tinha mais alguém naquele laboratório além dela mesma, se virou na direção de Frisk. Sua expressão foi de surpresa. Não foi de uma surpresa ruim mas sim de uma boa.
Alphys: Ai meu pai! Eu não pensei que você ia chegar tão rápido! Eu não tomei banho, eu nem me vesti! Tá tudo uma bagunça. -Claramente o nervosismo havia tomado conta dela.
Frisk: Hey, calma aí. Não precisa ficar desse jeito. -Ele pôs as mãos no bolso e então caminhou até ela lentamente. -Você seria a doutora Alphys?
Alphys: S-sim! Eu sou a cientista real do Asgore. -Por algum motivo, Frisk se lembrou daquele ser que havia visto momentos atrás. Será que ele também foi um cientista real? Buscaria resposta mais tarde. Portanto, deixou Alphys terminar. -Mas... Eu não sou um dos caras maus.
Frisk: Percebi isso. -Ele olha ao redor. O laboratório tinha um certo charme mas era meio bagunçado. -Então, você é a pessoa que me vigiava pelas câmeras de segurança? -Essa pergunta fez Alphys ficar perplexa. -Sim, eu tinha notado essas câmeras.
Alphys: D-desculpa se isso t-te incomodou.
Frisk: Tranquilo. Tô acostumado. -Ele solta um leve suspiro.
Alphys: B-bem... Enquanto eu te observava... As batalhas... Amizades... Tudinho. Originalmente, era pra eu deter você mas... Assistir uma pessoa em uma tela realmente faz você torcer por ela. Então, agh... Eu quero te ajudar.
Frisk: He... -Ele teve um leve Flashback de quando assistia alguns de seus desenhos favoritos. Até hoje lembra de ter levantado a mão pra ajudar o Goku a fazer uma Genki Dama. Até mesmo seus pais entraram na brincadeira.
Alphys: Usando meu conhecimento, eu posso te guiar por Teraquente.
Frisk: Oh... -Ele cruza os braços. -Agredeço por sua ajuda.
Alphys: Não há de que. Sei um caminho direto pro castelo de Asgore, sem problemas!
Frisk: Isso vai ser de grande ajuda. -Ele soltou um sorriso leve. Mas isso logo se desfez quando Alphys ficou um pouco nervosa.
Alphys: Bem, uhm, na verdade, só tem um pequeno probleminha. Há muito tempo, eu criei um robô chamado Mettaton. Originalmente eu o construí para ser um robô de entretenimento. Uh, sabe, tipo uma estrela de tv, só que robótica e tal.
Frisk: Compreendo.
Alphys: Enfim, um tempo atrás eu decidi torná-lo mais útil. Sabe, só alguns pequenos ajustes práticos. -Ela passou a ficar um pouco envergonhada. -Ham... Tipo, habilidades de combate anti-humanas...?
Frisk: ... -Ele cruza os braços e então suspira. -Um robô assassino? Bem... Não estou surpreso. -Alphys parecia meio confusa. -Não é a primeira vez.
Alphys: !?
Frisk: Relaxa. Isa fica pra outra hora. Você provavelmente tentou mudar as configurações mas acabou que no final das contas, não deu certo.
Alphys: ... É...
Frisk: Ok então. Eu dou um jeito. -Disse isso com a maior tranquilidade.
Alphys: Bem... Se tudo der certo, talvez não encontremos ele...
Nessa hora, um som bem forte pôde ser ouvido por todo o laboratório. Frisk pegou sua faca e a envolveu com determinação. Fez isso no instinto pois ainda tinha que aprender a controlar essas habilidades. De repente, a parede a esquerda de Alphys e Frisk foi quebrada e então, de lá saiu...
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