Cavernas.

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Eu pov:

Antes de seguir adiante em sua jornada, Papyrus convidou Frisk para comer algo por lá. Frisk aceitou o convite, afinal de contas, aquela pequena luta que ambos tiveram deixou o garoto um tanto faminto. Assim que entrou na casa deles, analisou cada canto da casa... Exceto o quarto de Sans. Parecia estar... Literalmente pegando fogo. Por isso resolveu não chegar perto. Enfim... Depois que conheceu um pouco melhor Papyrus e um pouco da vida de Sans, Frisk já estava pronto para comer o espaguete de seu novo amigo.

Papyrus: Aqui está humano! -Saindo da cozinha, ele trazia dois pratos de espaguete. -Espero que goste de minha comida. -Dizendo isso, ele se aproximou de Frisk e alcançou o prato pra ele.

Frisk: Valeu. -Ele pega o prato e então, com um garfo, deu sua primeira mordida naquele espaguete. -... Hm... -Estava saboreando ele por um tempo. Estava macio, quente, tinha um bom tempero e a quantidade de sal estava ótima. Sim. Papyrus sabia cozinhar. -Nada mal.

Papyrus ouviu isso com um sorriso no rosto. Sentiu um pouco de orgulho quando ouviu Frisk dizer aquilo.

Papyrus: Isso! Eu sabia! Meu espaguete é o melhor!

Frisk: He... -Ele percebeu que Chara havia surgido ao lado dele. Será que Papyrus enxergava ela? -Papyrus... É... Você... Acha que só nós estamos aqui?

Papyrus: Como assim? -Isso o confundiu um pouco. -Fora eu, você e o Sans, não vejo ninguém por aqui. -Foi o suficiente pra confirmar o que havia criado uma dúvida em Frisk. -Mas por que pergunta isso?

Frisk: Hm... Bem... -Ele encara Chara nos olhos. Queria saber se ele podia dizer sobre ela para alguém.

Chara: ... -Ela suspira. Após isso, fez um gesto com as mãos. Ela permitiu que Frisk falasse dela.

Frisk: Talvez você não acredite mas... Tem mais uma pessoa aqui. -Isso fez Papyrus ficar um tanto confuso.

Papyrus: Sério? Quem? -Ele olhou para os lados mas não via ninguém.

Frisk: Bem... -Antes de terminar de falar, Sans surgiu na sala. Ele tinha um olhar sério e fez um gesto com a cabeça para que ele não dissesse nada. -... Bem... Nada. Esquece.

Papyrus: ... Tem certeza? Parecia importante.

Frisk: Não... Não precisa se preocupar. -Ele olha Sans de longe. Ele fez um gesto de alívio e então voltou pro quarto dele. -Bem... Acho melhor terminar isso aqui.

Após terminar de comer, Frisk se despediu e ent seguiu caminho adiante.

Frisk: ... Chara... Ele sabe de sua existência. -Dizendo isso, ela surge na frente dele. Frisk parou de andar para poder escutar Chara.

Chara: Pelo visto, sim. -Ela cruzou os braços. -E pra ser sincera, tenho uma certa ideia do porque ele não querer que o irmão dele me conheça.

Frisk: Hm... -Ele põe a mão no queixo e reflete sobre essas palavras. -... Você falou sobre rotas nas ruínas... Isso significa que você... -Ela confirma com a cabeça. Após isso, ele suspira. -Tanto sangue inocente derramado... -Ele põe as mãos no bolso. Após isso continuou caminhando.

Chara: ... Não está bravo comigo? -Ela flutuava enquanto seguia o garoto.

Frisk: Você não fez nada. Pelo menos aqui. E isso é o que importa. Não tenho direito nenhum de te julgar pois eu também matei seres vivos. Mas a diferença é que foram porcos nojentos do submundo. -Ele disse isso com um tanto de amargura. Suas presas eram pessoas de caráter sujo. Até demais. -Então, por que devo te odiar?

Chara: ... Você é...

Frisk: Diferente? Eu sei disso. Não precisa ficar repetindo isso toda a hora. -Isso fez Chara ficar um tanto envergonhada. -... Chara.

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