Undertale: Anomalia

Resolvendo problemas.

Eu pov:

Sabendo que ainda existia algo a ser feito, Frisk não adentrou na sala que guardava a barreira. Refez todo o caminho até que chegasse perto do MTT Resort. Quando estava prestes a entrar nele, recebeu uma ligação. Não era Alphys, Papyrus ou, mesmo que não fosse provável, Toriel. Quem havia ligado pra ele foi Undyne.

Undyne: Ei, uh... Aqui é a Undyne! Humano! Você precisa entregar uma coisa pra mim... Por favor. Tô em Nevada. Na frente da casa do Papyrus. -Ela encerrou a ligação.

Frisk: Chara... -Ela surge ao lado dele. -Tô fazendo a coisa certa?

Chara: Tá sim. Apenas continue seguindo os seus instintos e tudo acaba bem.

Frisk: Assim espero. -Ele sorriu de leve.

Seguindo seu caminho para Nevada, Frisk pegou um atalho por meio do rio que fluía pelo subsolo. Claro que ele pediu carona para aquele barqueiro gentil. Assim que chegou em Nevada, agradeceu pela carona e então foi até a casa dos Esquele-bros.

Frisk: Veja só. -Ele viu Papyrus e Undyne na frente da casa dos Esquele-bros. -Já faz um tempinho que a gente não se vê.  -Com as mãos no bolso, ele se aproximou.

Undyne: Tá certo, pirralho. -Ela sorriu pro garoto. -Então, uh, eu tinha que entregar essa carta pra Alphys. Pelo visto isso tem algumas anotações que podem nos ajudar a sair daqui.

Frisk: Entendi. Isso é bem útil pelo visto. -Ele pegou a carta. -Não vou nem perguntar por que você não vai. Afinal, dá última vez que você você foi até Teraquente...

Undyne: Você me carregou nos braços e me tirou daquela ponte. Eu lembro disso. -Ela revira os olhos. Mas não demonstrando de deboche. Ela só achou engraçado lembrar daquilo. -Ainda me pergunto de onde é que tu tirou toda aquela força.

Frisk: Eu treino. -Ele sorriu de leve. -Enfim, eu vou indo. Papyrus, manda um oi pro Sans.

Papyrus: Claro! Mais alguma coisa?

Frisk: Fala pra ele largar de ser preguiçoso. Isso faz mal pros ossos. -Tentando ser engraçado, ele conseguiu tirar um sorriso dos dois monstros.

Papyrus: Tudo bem! Até mais, humano!

Com a intenção de ir mais rápido até Teraquente, novamente Frisk foi pelo rio que fluía pelo subsolo. Chegando lá com a ajuda do barqueiro, ele desceu do barco, subiu as escadas no caminho e então ficou na frente do laboratório.

Frisk: ... -Ele põe a porta debaixo da porta e então bate na porta.

Alphys: Só um momento! -Se aproximando perto da porta, ela pegou a correspondência e então tentou abrir ela. -Wow. Quem selou isso aqui exagerou. Espere um minuto!

Frisk escutou um som bem alto de dentro do laboratório. Ele estranhou isso mas deu de ombros. Após isso, a porta se abriu e então Alphys vê Frisk.

Alphys: Oh, eu estava esperando que Undyne viesse pra cá mas... Pensando bem... É. Não ia dar certo pra ela. -Uma gota de suor surge na testa dela.

Frisk: Bem, isso vai ajudar a sair desse lugar? -Se referindo a carta, ele encarou Alphys enquanto cruzava os braços.

Alphys: Ah, sim. A pesquisa está progredindo. E com isso vai ser mais rápido.

Frisk: ... -Ele suspira. -Sabe que eu posso tentar...

Alphys: Primeiro, vamos tentar m-minha ideia. E s-se você... B-bem...

Frisk: Não acho que vou morrer se eu tocar naquela barreira. Mas... Vou confiar em você. -Ele suspirou. -Quanto tempo até você terminar?