MTT Resort.

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Eu pov:

Seguindo caminho em frente, Frisk acabou encontrando no caminho, aqueles dois irmãos que haviam o atacado a uma hora atrás. O conselho que ele deu para um deles era que os dois fossem tomar um sorvete. Acabou que os irmãos seguiram esse conselho e agora Frisk estava passando por eles. Fez um gesto amigável com as mãos e então continuou sua jornada. Subiu algumas escadas e então pôde ver mais a frente, um tipo de hotel.

Frisk: MTT Resort? -Leu a placa enorme que tinha naquele hotel. -Hm... Parece ser bem caro. -Frisk deu de ombros. Pôs as mãos no bolso e então iria entrar. Mas antes disso, pôde ver Sans ao lado da porta de entrada. -Sans? -Ele se aproximou dele. -Tá fazendo o que aqui?

Sans: Tô dando uma pausa. -Ele soltou um leve sorriso. -Ouvi dizer que você vai pro núcleo. Que tal ir jantar comigo antes disso?

Frisk: Hm... -Ele pensou um pouco. Na verdade, estava com fome mesmo. As lutas que teve antes de chegar no MTT Resort lhe fizeram ficar um pouco faminto. -Tudo bem.

Sans: Ótimo. Valeu por se oferecer pra pagar. -Frisk ficou com uma cara cômica. O mesmo apenas seguiu Sans e então do nada os dois estavam dentro daquele hotel. Mas estavam na área de alimentação. -Bom, aqui estamos.

Frisk: ... -Ele suspirou. Não tentaria entender o que acabou de acontecer.

Sans: Diz aí. Sua jornada tá quase no fim, não tá?

Frisk: Aparentemente sim.

Sans: Tu deve mesmo querer ir pra casa.

Frisk: A princípio era só isso que eu tinha como objetivo...

Sans: Ei, sei como se sente colega. Mas talvez as vezes seja melhor aceitar o que é dado a você. Aqui embaixo você já tem comida, bebida, amigos...

Frisk: Mas isso não seria liberdade de verdade Sans. -Ele suspirou. -Você diz isso pra mim mas sei que no fundo, tanto você, quanto todos os outros monstros querem sair desse lugar. -Sans não disse nada. -Minha prioridade era apenas ir embora... Mas conhecendo melhor vocês, pude ver que isso não é justo. Enquanto a humanidade vive livre, vocês sofrem por conta do medo dela... Não. Não mais. -Ele se levantou da cadeira que estava sentado. -Sans, sinto que você iria me dizer algo. Então, por favor, antes que eu saia, me diga o que seria isso.

Sans: ... Como você sabe, eu sou vigia da floresta. É meio entediante aquele trabalho mas felizmente, tem uma porta enorme no fundo dela. Ela é perfeita pra praticar piadas de toc toc. Então, um dia, eu tô lá mandando ver, como de costume. Eu bato na porta e digo "toc toc". Então do nada, do outro lado, eu ouço a voz de uma mulher. -Frisk soube exatamente quem era. -Então, naturalmente, eu respondo: prato.

Frisk: ... -Ele já sabia aonde isso ia dar.

Sans: "Prato quem?" "Pra tu ver como essa piada é ruim." Aí ela cai na gargalhada. Como se fosse a melhor piada que ela ouviu faz séculos. -Frisk soltou um leve sorriso. Claro que Toriel iria rir disso. -Então eu continuo mandando bala e ela continua rindo. Ela é a melhor platéia que eu já tive na vida. -Sans fez uma pausa pra respirar. -Então, depois de uma dúzia delas, ela bate na porta e diz... "Toc toc!" Eu digo: "Quem é?" "Senhora!" "Senhora quem?" "Senhora para ir para sua casa sei desocupado?"

Frisk: Uau... -Ele revira os olhos. Não por estar debochando. Mas sim porque gostou da piada.

Sans: Preciso nem dizer. Essa mulher era extremamente boa. Nós ficamos contanto piadas um ao outro por horas. Depois de um tempo, tive que ir embora. Papyrus fica meio mal humorado sem sua história de ninar. Mas ela me disse pra eu voltar de novo e então eu voltei. E então de novo e de novo. Virou uma rotina agora, contar paidas ruins através da porta é um barato. -Após isso, Sans novamente fez uma pausa. Estava pensando como continuar a história.

Undertale: Anomalia Onde histórias criam vida. Descubra agora